sábado, 19 de junho de 2010

Por Enquanto

Por Enquanto



Por Enquanto,
caminho para o quarto
descalça,
o ambiente sombrio.
O Sol de Inverno cobre o jardim
que é um pedaço de terra florido
deserto, mas sem abandono.
O pior, é a Ausencia
que levou com ela a Vida da Casa.
Os cachorros
parecem não esperar pessoa alguma,
e no amanhã, virá alguém com uma
tigela de comida para eles.
Na tela da Tarde que tomba,
está aberto um quadro de beleza
de Dia que ensombra o Sol que
pouco a pouco se ausenta.
Por Enquanto,
não te vejo em parte alguma...
você, que eu espero ha anos,
até nos minutos atrás de todas
as horas.
Sento no banco de madeira úmida,
único lugar na Sala da Ausencia,
onde queria estar morta
para ter certeza de que realmente
não te verei nunca mais.
clarisse



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