segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Um tempo estranho

Um tempo estranho

Almocei no largo que tinha restaurantes em prédios centenarios ou
milenarios.
Depois, procurei a casa de Goethe.
Não falo alemão, mas o homem que me atendeu na porta que dava
para o pátio ao lado da casa, conseguiu me fazer compreender
que a casa estava em obras e que eu não poderia entrar.

Uma chuva miuda, caracteristica de Frankfurt, caía naquela tarde.
Sem estar muito frio, caminhei até a estação do Uban e voltei de trem
para a casa onde estava hospedada em um quarto alugado.

Não conseguia concatenar as ocorrencias: a casa do Escritor fechada,
a chuva, o trem... porque voltara para a casa de hospedagem...

A Sequencia, é uma maneira de pensarmos. Primeiro uma coisa,
depois outra, outra... e era formado um acontecimento.
Me refugiei na alma e desmanchei toda aquela tarde - Goethe, meu
quarto, o restaurante...
Me recordei do uivo de um cão - fiquei com pena do animal e também
tentei desfazer o que ocorria com ele...

Me ocorreu: Você só pode transformar quando alcança a sublimidade do Espirito.

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