segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Rito Catolico com os Misterios do Antigo Egito

O Coração Resplandecente do Cristo e de sua mãe Maria, foram trazidos da Devoção dos
Misterios do Antigo Egito, porque o Coração era o principal órgão humano e o único que não era retirado do corpo na mumificação.
Hati, coração subconsciente, podemos imaginar uma atmosfera ativa dos deuses, complemento na "fomação dos mundos" - verdadeira revelação dos deuses, de Sua Potencialidade, em todas as coisas.
Ib- coração evolutivo - aquele que pulsa na transformação dos seres humanos em deuses, pois os deuses são os cooperadores e mantenedores da Criação.
O principal órgão de Maria e seu filho, Jesus, é o Coração - Maria, com semelhança com a deusa Isis, mãe do deus Horus, filho de Isis e de Osiris - Osiris, foi sacrificado, morto e sepultado em vários lugares, pois foi esquartejado por seu imão Set, e ressuscitado por Isis, como Maria estava ao pé da Cruz e confirmou a doutrina do filho entre os apostolos, até a doutrinação final de Jesus, no término de sua Missão.
Cap. 68 do Livro dos Mortos: - "Que ele participe da Vida Eterna, em Comunhão pelo Pão
consagrado de Keb"
Longe de mim, as coisas que abomino! Meu Pão de Comunhão será feito de trigo branco"
(A Hostia é branca, na Comunhão dos Católicos)
Outra semelhança com os costumes egípcios, são os objetos que compõem a vestimenta do Papa: a mitra Papal, semelhante à mitra do Faraó; O Bácalo, o cajado de Pastor que os Faraós usavam, com uma ponta em arco, para pegar o carneiro pelo pé, cruzado com o chicote, na altura do peito.
A "Morte" ilumina a Vida, a Ressurreição ao nosso alcance, de Osiris e Jesus.
As imagens de Osiris substituem a figura do morto, nas pinturas das paredes do seu tumulo.
O Esclarecimento entre a Vida e a Morte, o confronto que o humano tem de si mesmo, é que ele tem muito da Morte (as Encarnações) durante a Vida - e muito da Vida,na morte, quando presta depoiemento de seus atos perante os deuses juizes, de seu procedimento
durante a Existencia na Terra (pesado, medido, pelo carater de Maat, a Verdade).
O Universo é a Imensa Piramide de Iniciação.
clarisse

sábado, 29 de agosto de 2009

Adoravel Demonio

O homem pimitivo, com seu "amor primitivo", misto de desejo de sexo e adoração pela mulher escolhida, mista também de "desejo de sexo", e ambos sem interesse de projeção social, e ainda que a mulher tenha cultura, o homem tem o trabalho que o sustenta, mas embala a mulher sedenta de um "berço" afetivo, que a familia dá sempre mais ao filho homem.
O homem primitivo tem "a morte" nas mãos, pois ele não tem outra escora de Sociedade que ampare a mulher da agressão.
Como disse Oscar Whilde, mata-se "o que se ama".
O homem de Sociedade Refinada, afoga a paixão traida, ou "fugida dele", com bebida alcoolica, produtos que entorpecem os sentidos, viagens,.. O primitivo, mata. Naquela que ele mata, mata o sofrimento dele.
Um dos deuses, encarregado das "Reencarnações", deve ter sido traido, também, se alguma vez, encarnou como humano, pois esse deus, anula o crime por paixão, e reencarna ou um dos participantes do drama, ou os dois.
Quando os dois reencarnam, se refaz "a cena" do drama, quando um só reencarna, digamos, a mulher, ela vê seu destino duplamente em castigo: os amantes fogem dela, o
namorado de outrora, como alma no Espaço, ri dela... não uma só vez, mas muitas vezes, satanicamente, ele se satisfaz... A dor que o traido uma vez sofreu quando reencarnado, ele ve a causadora sofrer muitas vezes... Ele vê ainda aquela que vive no mundo, lhe estender a mão, lhe suplicando ajuda, conforto pela solidão. Pelas Seções dos Espiritas, "ele" se comunicou com ela, reviveu o passado, e ela agora ciente de tudo,
o coloca acima de tudo, faz dele um semi-deus... Adoravel Demonio,; quando a Alma do Ex Amante, afasta pessoas que atormentam a mulher da qual ele é egoista. Será possivel que numa Existencia Vindoura, os dois reencarnados se defrontem, avaliando mil coisas que a separação entre a Vida Humana e Espiritual lhes desvenda agora?
clarisse

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

DUAS ALMAS EM CONFRONTO

A Alma da Sacerdotisa se confronta com a Alma aprisionada na carne, pela Encarnação.
A Alma da Sacerdotisa, está livre - não totalmente livre, pois sua liberdade está comprometida com as limitações da Alma na carne.
Às vezes, a Alma Na Carne, é cretina: não sabe ver-se sem queixa, nem lamentação - o que para a Alma livre da Sacerdotisa, é um entrave, uma corrente que se arrasta pelo chão, não deixando que a Sacerdotisa labore com as potências descobertas e redivivas,
livres, que se interliguam no Espaço que varre a Terra, com os lampejos permitidos pelos zeladores dos Deuses à atmosfera que recobre o Planeta.
As Duas Almas, uma está acorrentada à outra.
Enquanto houver uma dívida que seja, a Alma da Sacerdotisa não se liberta da Alma Encarnada.
Quem dos Grandes Yoguis, dos Grandes Mestres, romperá a corrente de elos putridos e fatais para que a Sacerdotisa possa Ser a Si Propria, obtendo a permissão de Deus para
usar as Emanações Divinas permitidas aos que rodeiam o Trono Divino, onde está a Direção do Mundo?
A Alma Encarnada, gargalha, arrastando a corrente fatal por entre os tumulos do Cemiterio, gargalha, mostrando à Alma da Sacerdotisa, seu talento por Poemas, Contos,
especulações teosóficas. que a Alma da Sacerdotisa, ainda não conseguiu dissolver...
clarisse

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ponto de Vista Divino

Meditar é contemplar do ponto de vista divino.
Erhard F. Freitag
(Toques de Sabedoria - Parte II - No Caminho da Harmonia)

É confiar ao chackra Anahata, do coração, a recepção em Eco, sem me-
dida de Extenção, até onde a Evolução da Alma está dependendo do
Espirito no seu esclarecimento para o Divino, porque o Anahata é um guia
que leva ao Palacio do chackra Sahashara, o Coronario, a Iluminação!
clarisse

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O Amor sobre a pedra de Culto‏


Junto ao Menir,
passou o carro puxado à cavalos.
A Solidão,
se espalhou sobre a planicie dos Dolmans,
e caminhei para a pedra
na esperança de que ao menos,
o Amor ali processado,
tivesse deixado
um pouco de seu calor.
O Vento esfarelara as angústias
do gôzo
que a ansiedade deseja reter para sempre.
Voltaria,
aquele que iria amar outra vez?
Oferecer no culto aos deuses,
nossa propria Vida,
como sacrificio para a felicidade?
A Correspondencia
entre os deuses e nós, reteria
o que? - a nosso favor?
A Correspondencia, nos colocaria
equivalentes em merecimentos
pelos Poderes Compreendidos?
A Solidão,
varreu nosso desejo de sermos
felizes pelas qualidades dos deuses.
clarisse
(foto de Maria Eugenia Seize)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Solidão

Não ouvir nada à volta...
O que é "o dentro de nós".?
Do nosso Interior, para uma porta aberta para um Abismo.
Sentimos, um vento que nos avisa de Engano, e paisagem que se mudará ao menor movimento nosso.
Mas, revertendo para nosso Interior, nos defrontamos com um Mundo que nos apresenta infinitas coisas, que ora servem para nós, e no mesmo instante, revertem e se apresentam diferentes.
No entanto, é em nosso interior, que o Conforto nos traz Companhia, Sonho, Esperança...
É dentro de nós mesmos que quebamos a Solidão.
É dentro de nós mesmos, que nos recompomos.
Nos recompomos, "para daqui a pouco", pois o Infinito nos promete a Maravilha do Infinito,
e Solidão é apenas "um pensamento", pois o que sabemos de nós, para dizermos que a Solidão nos envolve?
Olhar para fora, sim, sentimos Solidão, pois de Fora, nada vem nos fazer companhia.
Mas conosco mesmo, temos as nuances da Alma, que o Espirito beija e transforma, nos
conforta, nos renova, e nós dá a certeza de que nunca perdemos, mas ganhamos sempre até na dor, uma vez que colocando a Esperança no lugar de Deus, nos refazemos para mais um Ganho que nunca nos decepciona.

domingo, 23 de agosto de 2009

DESERTO

DESERTO

O Deserto é o confronto do homem

Com o homem

Ele, o Deserto, em si mesmo, é a propria

Morte,

Pois ele é o leito de um imenso Oceano –

Algo que passou – o Deserto

É a imensa mascara da morte.

O Deserto foi a arena do combate consigo

Mesmo, dos grandes profetas:

Jesus e João Baptista.

Caminhando em suas grossas areias, amare-

Ladas pelo Sol ardente,

Nossas faces fustigadas pelo pó

Levantado pelo Simum constante,

Noite e Dia, Dia e Noite, sem uma vegetação

Variada que nos trouxesse a

Mudança da vida, de suas horas,

O abandono das amarguras, a

Esperança do advir,

Que nem o correr do rio Nilo com suas margens

De tamareiras

Nos traz a certeza da vida vencida pela sabedoria

E a pureza da resignação

NADA

O Deserto é percorrer, encontrar adiante, o que?

Encontrar sempre a mesma derrota a ser vencida,

A Vitória que só o Espelho do Espirito nos dirá se

Valeu a pena




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Viu-se de repente muito longe no Tibet
Viu-se de repente muito longe,

No Tibet

Lá, onde o Céu imita a palidez das montanhas

Que têm a pele que as cobre enrolada

Constantemente pelo vento,

onde a Lua treme de medo da Solidão,

E uma voz que repercurte entre os parametros

Dos que la habitam e, ao mesmo tempo se encaixa

Num mundo de paredes invisiveis, acompanha

Os pensamentos que nos respondem.

Ecos de nós mesmos, levantamos a cabeça

Porque o Himalaya

É uma grande caveira

Onde a Morte é gloriosa entre tranças

De seda vermelhas

E a mais sublime resposta

Do encanto que é o sussuro do Universo

faz o homem compreender

No Esplendor de si mesmo

O que é governar e ser governado.

O Cavalo na Catedral

O Cavalo na Catedral

Na Praça calçada de pedras,
Ergue-se a Catedral

A volta,
Casas de negócios
Ferreiros,
Vendedores de cereais
Cutelaria

O grande sino
da Magnifica Igreja
badalou as 12 horas do meio do dia
E os cavaleiros cabisbaixos,
sobre as celas de prata e couro
entraram na Igreja

Entre os cavalos,
ia Alado,
o magnifico baio de crina
e calda cor de ouro

Resfolegava e sacudia
a cabeça para o peito,
retesado o focinho
pelo cabresto
nas mãos enluvadas
do dono

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Depois da missa,
a Solidão

Levando o cavaleiro
montado em seu dorso,
por estradas entre vales
e bosques
o fragor das batalhas
em lembrança em seu cérebro
e diante de seus olhos
que olhavam para baixo,
para o chão de terra
que estando ao contrario do Céu,
representava Solidão -
nada mais que solidão
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Silencio em volta da
Fogueira que aquecia e assava
as carnes.
Seu dono estremecia em desterro

No alto, no céu de outono,
brilhou a Lua Cheia
Magnifica
tão Magnifica em Luz
como a Catedral,
visita da Alma de Jeanne D´Arc
à Vida que fluia
do corpo do animal de batalha
que morria
sobre a palha de um estábulo

sábado, 22 de agosto de 2009

EU ESTOU NO MUNDO OU O MUNDO ME ENCONTRA?

EU ESTOU NO MUNDO OU O MUNDO ME ENCONTRA?



O grilos têm um arranhar suave
Na tarde que se esgarça

Para que o manto da noite
Se estire
Como felino só sabe fazer:
Não sentimos a chegada dele.

De repente, a noite está compacta
E tememos que ela se vá,
Como a pantera negra que
Foge para o desconhecido

Me esforço para estar no Mundo
Pois se eu não me segurar,
Posso abandona-lo
De um momento para o outro.

O traiçoeiro Mundo às vezes tenta
Me beijar para me trair
Mas eu recuo,
Tentando colocar a mão sobre a
Pantera negra que sabe sumir

E vem meu fantasma
E me oscula na fronte

E diz:
Agora você sabe onde está
E atravessa meu corpo
Porque sabe que eu perdendo,

Ganhei a partida

O Mundo dentro de nós


O Mundo dentro de nós

Com pouca coisa, temos a sensação de que só devemos ou podemos pedir pouca coisa.
Quando sentimos o Mundo dentro de nós, a prece segue circundada pela "compreensão" divina, e o interior da prece tem o Sangue de Cristo.
Para o Interior da Prece, somos atraidos, sugados, e ao mesmo tempo temperados pela força crística, semelhante em Amor e Devoção ao deus Krishna, do Bagavad Gita.
O Mundo em nós, transforma-se em Universo.
O Universo, pulverisa-se, eliminando nosso Ego, e a Paz elimina as perguntas e respostas