sábado, 31 de outubro de 2009

Prece ao deus Krishna‏

Prece ao deus Krishna‏



Krishna,
tu és misericordia e Amor.
Hoje recolhi um gato pequeno,
com os olhos vazados.
A minha Prece,
é para você me colocar
no núcleo daqueles que mantêm
com sua própria sensibilidade,
o conforto moral,
o conforto de amor,
para os que sofrem,
com a propria Substancia de nossa
Alma, os mortais,
que somos.
É nos entregando ao Sacrificio da Doação
de nós mesmos,
que reforçamos o Karma,
dos que precisam de conforto, assistencia
e Amor.
O Nosso Sacrificio, nos reforma na Sua Substancia
de Krishna,
para mais uma parte do Céu dos deus Vishnu
sobre o Planeta Terra.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Amor no Sagrado Egito

Nunca segurei uma múmia nos braços.
Mas, sempre imaginei as múmias leves.
Me parecem secas, por tres meses de ressecassão, e, portanto, leves.
Os ossos pesam?
Também nunca segurei um osso humano grande, para poder dizer se um esqueleto humano, pesa.
O Egito nós dá a impressão de que está longe, muito distante, mesmo quando pisamos a areia do Saara. "Ele" está perto e não O conhecemos. Queremos senti-lO, e não nos é permitido.
Percebemos a magia de um compartimento bloqueado por quatro paredes de pedra, e cuja umidade sufoca nossos suspiros entrecortados de lasciva, enquanto o Deserto banhado pelo Sol, tem a ansiedade do surgimento de Ra, qual a Vida, rolada por um Escaravelho Divino, se desmanchando sobre o que ocorre nesse quarto pesado de pedra,
que o gôzo do que mais se desejava, escorre agora para quantas mais noites estreladas
sem a satisfação da sêde de suor, lambida com gosto de Sal das montanhas de além do
Rio Nilo?
A mulher está coberta por um Semi Deus, o Faraó: a mulher, também é irmã do Faraó, como é costume no Egito casarem nas Cortes Reais, os irmãos de sangue. A princesa
egipcia, tem para todo o seu tempo de Vida na Terra, a Revelação da Eternidade, o Deslumbramento da Luz Verdade, o Principio Eterno do Gôzo, a mônada sentida de que ela, a Princesa, pode cingir sua cintura com a faixa das estrelas de Orion, que re refletem no Espelho do Deserto como as imagens das Tres Pirâmides que guardam a Iniciação da Divindade para os que anseiam por Ela.
clarisse

Escritos do Antigo Egito - Lourdes Bacha

Ank
Embora não conste, nem nos textos completos originais nem no Livro dos Mortos as palavras de poder que acompanhavam o amuleto Ank, achei por bem incluir, pela importancia do simbolo, uma pequena análise sobre o significado, uso e forma.
Em principio, Ank, a chamada Cruz Ansata, simbolisava a vida, ou consciencia anímica, que penetrava no corpo do homem, quando do nascimento, vinda do Khut. Esta energia, que assumia as caracteristicas individuais do ser, após a morte deste, retornava ao Sol em sua forma pura. O Khut era uma das 14 almas ou atributos de Ra.
Muito se discute sobre a sua forma, alguns afirmando que representaria a sombra projetada por um homem, de braços abertos, voltado para o Leste, quando do nascer do Sol. Outros dizem que seria a sandália, feita com fibras de palmeira, um dos simbolos de Isis. Ambas as propostas, creio eu, estão corretas, pois remetem à vida, mas se questionarmos o que era "vida", para os egipcios, chegaremos à conclusão mais próxima do significado: a trave horizontal é o corpo, o "feminino", passivo, negativo, o Khut; a trave
vertical é a alma, o positivo, ativo, "masculino", o "duplo" do Homem, o Kha. Exatamente
no ponto em que se "cruzam" ou se "unem", projeta-se um circulo (tudo o que era circular, no Egito, remetia ao divino), simbolizando a eternidade do ser, a consciencia Ba.
Estariam representadas na Ansata, então, as tres condições ou atributos divinos que geravam "vida", todas oriundas do Khut. Se sobrepusermos os amuletos Tet (Isis) e o Djed (Osiris), verificaremos que Ank está associada aos dois, em sua forma.
A Cruz Ansata deveria ser confeccionada em ouro ou em qualquer material pintado de dourado.
Como amuleto, trazia vitalidade, fortalecimento energético a nivel de corpo e alma propiciando aquilo que hoje os esotéricos chamam de "expansão da aura".

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Na Eternidade, nada é Criado

O Antes, é tão Eterno quanto o Depois.
O Hoje, é Infinito por todos os lados...
A Compreensão, é a Luz do Ente, do Ser, porque "ele" pergunta, indaga...A Luz Ilumina, e o que é Luz é impossivel de traduzir... de Explicar...
Reverter em Luz, e o que é Luz, esclarece o Interior, e o Interior é a Opacidade do Ser para Ele mesmo, o Ser.
A Mente é Finita, incapaz de compreender Além.
Além do Que? O que está Além, é Perto, só não é Esclarecido.
Quando o Ser for Esclarecido, ele ja não foi esclarecido no que ele antes pensava, desejava ser Esclarecido, portanto o Esclarecimento nunca é o mesmo...
O Raciocinio, Cria, mas não Revela.
Não é o Amanhã, são as Coisas que se Revertem, que é o Amanhã.
A Mente que pensa, sonha, perscruta, faz parte da Autorização da Massa que na Criação, permite isso; outra Autoridade contrabalancerá os prós e contras de tudo o que
faz parte da Massa e transferirá para menos sofrimento, o que estará em outra Massa, e
assim por diante...
clarisse.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Solidão

Ela foi enriquecida,
pelo Segredo do Começo
- O Começo Eterno -
E como tudo que é Começo,
é sempre fresco, é recente,
está em sua pujança,
esse Bem-Estar da Benção e da Luz,
cerrou-lhe as portas das Idas e Vindas,
mantendo o claustro do Recolhimento,
para que a Devoção
não fosse perturbada em sua
Concentração,.
porque a Solidão Impera como Rainha
requerendo o Espaço para as chegadas
de todas as Luzes que os Mestres
imploram para ela,
a Sacerdotisa de Si Mesma
clarisse

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Centro do Mundo - Historia Secreta de Portugal - Antonio Telmo‏

A Ilha do Amor, não é uma invenção poética elaborada na mente de Camões por motivos só estéticos ou morais (????). É uma imagem do Centro do Mundo e, por isso, algo de tremendamente sério, de que podemos fazer uma idéia, necessariamente remota, se tivermos a intelecção de que todo este imenso mundo sublunar depende, no seu movimento, forma e vida, de um centro, tal como está escrito na Vida Nova, quando o Amor diz de si:
"Ego tanquam centrum circuli, cui simili modo se habent circunferentiae partes; tu autem non si" ("Eu sou como o centro do circulo, ao qual de modo semelhante se referem as partes da circunferencia; tu não)
O vidro, o diamante e o cristal aparecem em todas as representações do Centro do Mundo. A transparencia do vidro e do cristal alude à invisibilidade desse Reino, tão próximo como remoto; a dureza à sua realidade. Como o diamante, irradia para todas as
direcções do espaço a luz interior do mundo; como ele, é inviolavel.
São imagens, evidentemente, e, por isso, temos de regressar à reflexão inicial deste capitulo para repensar com Camões, desta vez, os termos desse dado imediato que é o amor. Como o imenso universo depende do Uno, que é Deus, identificavel à Jerusalem Celeste e como o mundo sublunar tem "nas entranhas do profundo oceano o seu centro
misterioso, identificavel à Jerusalem Terrestre assim no corpo do homem vivente há um motor imóvel. "o ponto fundo", que reside no coração e ao qual estão referidas todas as
percepções.

De Clarisse
"Eu sou como o centro do circulo ao qual de modo semelhante se referem as partes da
circunferencia, tu não)
O ponto de referencia, é o Centro do Circulo, e as partes da Circunferencia, têm a mesma
potencia que o Centro - assim a Irradiação é Uma Só.
O Ser Humano, não; ele, o Ser Humano, é uma parte do circulo, mas não se entroniza no
Centro. Ele, o Ser Humano, pode realizar "esse milagre", tendo ciencia de que o Coração, representa o Amor em sua Totalidade, "...no corpo do homem vivente há um motor imóvel, "o ponto fundo" que reside no coração e ao qual estão referidas todas as
percepções."
Assim, o ponto de referencia e todas as percepções estão confusas na mente de um homem comum, que não sabe como "separa-las" e coloca-las em seus devidos lugares.
O Ser Humano "desaparece' e sua natureza divina vibra de acordo com os ditames de
"ordem" da Divindade.

domingo, 25 de outubro de 2009

Sensualidade na Alma

Sensualidade na Alma
Dizem os Espiritas, que eu não reviva nossa vida de outrora, na India, até o momento trágico, no qual todos os amantes em todas as Eras, poderão ter esse momento trágico...
que isso, te faz triste...
Eu estou na Terra, o corpo de carne morto para a sensualidade que te busca, pois tens dourada a Alma, pela Sensualidade Espiritual... e eu estou proibida de te alcansar....
Pela beleza de teus olhos,
eu modificaria todos os momentos.
Os Devas sabem dourar o Espirito com a Sensualidade da Doçura do Lotus.
Quem de nós dois, Você ou Eu, merecerá a compaixão dos deuses, que permitirá um novo Encontro?
Eu gostaria de te reencontrar, e Você, vai desejar uma outra mulher para amar?
E você virá, com os mesmos olhos ou uma boca que saberá pronunciar melhor, o nome
de outra mulher?
O Espaço entre a Terra e Chandra, a Lua, é pequeno, nada no Céu Sideral é grande demais para nos separar.
Uma Sensualidade de Luz, Imensa, poderá fazer nossa Felicidade como um cinturão de Poderes, que envolva uma Galáxia!
clarisse

O Vento destrói as pegadas

Se eu caminho
na Estrada entre o Céu e a Terra,
na Esperança de te encontrar,
vem o Vento
e destrói nossas pegadas
Existe o Vento
da Terra
e o Vento Sideral, este,
destrói os passos da Ansiedade
e dos Sentimentos.
O fôlego que faz pulsar o Coração,
está retido pela dôr de eu Estar Perdida,
sem Direção,
sem Amor,
sem Compaixão.
Na Esperança de que me afagues
entre teus braços
e reponhas em mim,
a vontade de lutar,
uma luta inglória que poderá ser
desmanchada pelo Vento,
- e por Qual Vento?
Sou envolvida na Mortalha da Ilusão,
talvez para nunca mais,
para nunca mais...
clarisse

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

UMA NOITE DE LUAR


UMA NOITE DE LUAR






Luna contemplava o céu de Pompeia – estrelado e

Ostentando uma bela lua cheia.

Na noite seguinte, ela seria iniciada na Vila dos

Misterios.

O martírio previsto, a flagelação, lhe sussurava

Algo morto e desmantelado.


Uma lembrança obscura de um quarto em blocos]

De pedra, com uma abertura no teto – uma escada

De degraus baixos – 365 degraus – que levava até

Ao quarto.; trazia-lhe a tranquilidade que a véspera

Dessa Iniciação em Pompeia, lhe deixava tensa. O

Perfume do Céu do Egito fazia de seu coração um

Novo Templo em que o encontro com a Revelação

Quebrava sua vida terrestre em cacos – mas um Foco

Divino, maior que o Sol, expandia os vestígios do

Eu no seu corpo, saciando-lhe uma sêde inesgotável

Do Inaccessivel.

Baco e os outros deuses da Mitologia Romana, que lhe

Trairiam, agora?

O tambor das Bacantes, a levaria a um encontro com

Um deus.

A Flagelação a despiria das culpas que a privavam de

Dançar com os elementais que eram a côrte da Energia

Dos deuses – e após isso, Luna diria:


- Faça-se – e era feito! Clarisse


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aniversario de Morte de Clarisse Indio do Brazil - 7/10/1919‏








(Desenho de Ronald de Carvalho dedicado a Fernando Pessoa)












Aniversario de Morte de Clarisse Indio do Brazil - 7/10/1919‏


7 de Outubro de 1919/2009

Ronald de Carvalho 1920

EPITAPHIO

Foste infeliz? Foste feliz? Quem disse,
Quem decifrou jamais o sybilino,
O terrivel segredo do destino,
Que fez parar teu coração, Clarisse?

Dormes, agora, sob a terra dura!...
Dormes, mas sonhas, pois em torno, tudo
Se entreabre em florações de ouro e velludo,
E ha mais astros no calmo azul da altura.

Detem, Viajor, o passo! Attende um pouco!
Neste silencio ha vozes mysteriosas...
Vê que humana expressão têm estas rosas,
Vê que o prazer é um pensamento louco...

Na vida incerta e vária, tudo passa!
Mas, eterno será quem, um segundo,
Derramou sobre as lagrimas do mundo
A alma tranquilla como um céo sem jaça!


Belmiro Braga
janeiro - 1920

Senhora Indio do Brazil

Vi-a uma vez apenas. Foi na igreja
mais humilde e mais pobre da cidade;
e, entre os pobres, ao ve-la, a Caridade
vi formosa, risonha e bemfaseja.

Todos se acercam d`Ella. Este deseja
ouvir-lhe a doce voz de suavidade,
este os braços lhe estende na anciedade,
aquelle outro, a sorrir, as mãos lhe beija...

E Ella, nos olhos um sorriso infindo,
abrindo a bolsa e o coração abrindo,
em bençãos se desfaz, ingenua e bella...

E. ao ve-la, dos altares resplendentes,
mostram-se os Santos muito mais contentes
que aquelles pobres socorridos d`Ella!...

Infinitude

Somos a Parte Doente do Grande Infinito.
A Parte Doente também é Infinita.
Estamos com Virus, com degeneração das células, envelhecimento...
Tudo isso se desmanchará de acordo com que nossa Alma trabalhou para reter o Infinito e deixar ir o que prejudicava a matéria comandada pela Alma.
Positivos e Negativos, abalarão o raciocinio do Corpo.
O Corpo poderá se apresentar Belissimo ou Estropiado, de acordo com os combates que a Alma terá que exercer usando o corpo como Cavalo de Batalha, nas Lutas Inglorias.
Tudo é Infinito, pois não temos noção de Começo e Fim.
Realizações, se multiplicarão de acordo com os Planos Infinitos, no Infinito.
As Realizações se desmancham em Maya, a Ilusão.
Tudo que é Bom para Deus, é Bom para a Alma, dependendo da Vigilancia da Inteligencia
Espiritual.
Repouso e Atividade, perturbam a Alma. Quando a Alma está Ativa, quer Repouso, quando está Repousada, quer Atividade - porque a Alma nada sabe de Si.
Sabedoria, é Infinito e a Sabedoria se desmanchará em algum lugar e se Recomporá em outro lugar, sempre inquieta pelas Tempestades da Sombra de Deus.

sábado, 17 de outubro de 2009

Mistérios Egipcios de Lucien Lamy e observação de Clarisse‏

No Livro do Nascimento na Alvorada, escrito num papiro enrolado que se coloca junto à múmia, o nome de Osiris (o defunto) se identifica com todos os neterw ou entidades divinas às quais assegura conhecer. Ha uma constancia escrita de que tais divindades são os membros de Deus, seus atributos ou hipóstases. O ser humano, em virtude da faisca divina que o vivifica durante a sua existencia, participa em qualquer momento no processo de auto-consciencia no qual intervem o Ser, causa da criação. - Entre as imagens dos fenômenos naturais que servem de símbolos nestas idéias, uma das mais representativas é o desaparecimento cotidiano do sol e sua ressurreição ao amanhecer.
O sol é um dos olhos do Ser Supremo e a recuperação deste olho representa para o homem a vitoria sobre os poderes negativos e o enriquecimento da sua própria consciencia (ma´at) objetivo último da existencia. ...uma múmia com cabeça de carneiro entre Isis e Néftis; nela se lê o que se segue: "Rá é quem descansa em Osiris, Osiris é quem descansa em Rá." (Mitos.Deuses.Mistérios - Misterios Egípcios - Lucien Lamy.)
O Ser Humano observa: Rá em Osiris, Osiris em Ra - mas a integridade do Ser Humano
nesse "misterio", é sua sêde inssaciavel. O Ser Humano deseja Maat, a Verdade e no que o Ser Humano se integra ou faz parte na Criação Pelos Deuses.
Os neterw, como "microbios" estão no Destino de cada encarnação; um poquinho deles, é "resolvido" na historia da Vida de cada Ser..., mas a Verdade pressentida, continua a sêde por sorver Osiris, manifestação de Ra, até o Desvendar, que é o Confronto com Ra.
Então, nessa historia, está o sofrimento, a Inteligencia com suas Descobertas Cientificas,
e as Recompensas. O Resgate de algumas ações, o clamor interno pelo esquecimento das Vidas Passadas e a incompreensão do que se passa no Presente.
O Homem não tem nenhum dominio sobre seu Destino.
Ele joga para Ganhar... muita coisa é "Ganho e Vitoria" para ele, mas, Sua Essencia, no
que tem e sobra nele, é Destilado no Laboratorio dos Deuses e somente Ra, tem Ciencia
da Verdade no Homem.
clarisse

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Mulher Sem Tempo

A Sensação, é de estar constantemente "Alvoroçada".
Como no Planeta Terra, tudo, "antes" "agora" e "depois" fazem "Um Minuto" ou qualquer fração disso, é nosso Pensamento que dispõe a Vida; e a maneira de dispor a Vida, depende de "Quem Dispõe" - A Vida não desliza sem nós - se não Fõssemos Nós, não existiria a Vida... então, Esse Tempo no Planeta Terra, é Obra Nossa.
Como eu aspiro Camadas Mais Altas, naqueles lugares "Sem Tempo Marcado", ja Vivo, agora, antecipadamente, Sem Tempo.
Meu Coração, bate agitado.
A agitação do Coração, espalha minhas Células Espirituais, fazendo com que a sensação de respiração, seja uma constatação de que algo permanente existe, isto é, até eu parar de respirar...
O latejar no Espaço, é Ritmo.
A Eternidade, é o Maior dos Ritmos.
A Eternidade é o ritmo da misteriosa Criação de Deus.
clarisse

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Madeira e Carpinteiro

Na Biblia, está escrito que José, pai de Jesus, era Carpinteiro.
Na Historia Secreta de Portugal, de Antonio Telmo, encontro a seguinte definição:
.......................
Se o arquiteto traça o plano de um Templo de pedra, no entanto a arte de carpinteiro, por ser mais antiga, está antes da arte de pedreiro. No grau 22 da Maçonaria, em que vêm indicados os materiais da obra, estes são de natureza material, isto é, de madeira. Apro-
ximamos de proposito as duas palavras. Com efeito, matéria e madeira, são a mesma palavra, até porque a evolução de uma para a outra não é a erudita, mas a popular; o grego hulê, correspondente ao latim silva, tem análoga conotação. Dentro desse sistema de relações, o Grande Arquiteto do Universo serve-se da madeira para edificar o mundo.
Já alguma vez o leitor se interrogou sobre a natureza deste quid que é a madeira? Para cá ou para lá das descrições que a fotografam na sua estrutura e composição de células,
a madeira aparece como um sólido que cresce indefinidamente . É uma sintese dos quatro elementos e, por isso, a expressão visivel da matéria primeira: é o alimento do fogo, tem a solidez da terra de que se alimenta, a fluidez da água e expande-se como o ar
de que tudo dependia.
De Clarisse:
O Progresso do Mundo, como as estruturas de Aço, o material das Espaço Naves, a roupa dos que vão além da Atmosfera de nosso Planeta, tudo isso, deveria ter uma Coluna Espiritual, como a nossa Coluna Óssea, centro de nosso equilibrio e manutenção de nossa estrutura, digo, uma Coluna Espiritual, para a qual convergisse a Espiritualidade
do Planeta Terra, em sua configuração no Espaço Planetario - para que, o Progresso, estivesse sempre em conformidade com a Estrutura Espiritual Divina: .a Árvore é um simbolo de tudo isso em relação com o Planeta Terra.
clarisse

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O que pode ser o Verdadeiro Cristo

Jesus de Nazareth, considerado o Cristo, não foi nem crucificado, nem "lapidado", que quer dizer "apedrejado", uma execução comum na terra onde Ele viveu.
O símbolo de qualquer dos martírios por que Jesus possa ter passado, é o sangue.
O Santo Graal é uma taça em que José de Arimateia (que cedeu seu tumulo para o corpo de Jesus) colheu o Sangue do martirizado na Cruz.
Uma entidade como Jesus, a Terceira Pessoa da Santa Trindade, jamais poderia ter passado pelos martirios que são mantidos até hoje.
A Terceira Pessoa da Santissima Trindade (A Trimurti Hindú - Brahma, Shiva, Vhisnú), sendo Jesus representante de Vishnu, Aquele que Zela pela Obra Divina, jamais poderia ser martirisado.
O próprio Krishna, também representante de Vishnu, morreu flexado.
O Que Zela Pela Obra do Pai, do Criador, de Deus, é responsavel pelo Sangue de Todo Ser Vivente.
Toda Dor, Todo Sofrimento, está no Responsavel Pela Obra Divina: Este é o Martirio.
A Encenação do Sofrimento de Osiris, martirio infligido pelo seu irmão Sete, era representada no Egito, nas épocas desse ritual - como na Semana Santa dos Católicos, é representada a Encenação do Matirio de Jesus.
Jesus pode ter sido Aquele Que Mencionou que Um Filho de Deus, está constantemente
entre a Humanidade, zelando por Ela, a Humanidade, em nome do Criador e que Toda Dedicação e Sacrificio pelo Ser que pode sofrer Dor e Martirio, faz parte do Corpo de Deus.
Assim, o Filho de Deus, continua sendo Crucificado e Apedrejado, seu Sangue nas ruas, nas lages das Igrejas, no Vinho que o padre católico bebe durante a Missa.
O Sangue é a Renovação Para a Essencia Divina.
Quando a Essencia Divina está Presente, o Sangue desaparece.
clarisse

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Enigma da Presença


O Egito,
é um segundo Céu, sobre a Terra
Caminha-se no Egito,
como se percorressemos as Diversas Estações
da Alma,
na angústia da Morte,
a procura do lugar escolhido
pelos deuses,
após sua estada na Terra.
O Deserto não tem caminhos.
É terrivel,
não encontrarmos direção para a solidão
de nosso Espirito.
É uma casa abandonada,
onde se embaraça com as teias de aranha,
e não se acha nem lugar para ficar,
nem lugar para sair!
Dizem os Hierofantes: volta-te para dentro de si
mesmo
e acharás o Caminho! -
É como bater trez vezes na porta da Maçonaria,
e ninguém dizer: Pode Entrar!
Porque estamos sem companheiros, sem amigos,
sem Direção!
clarisse

sábado, 10 de outubro de 2009

Cai a Tarde em Verona

Os muros de Verona se dão bem com o Entardecer.
As tardes, que não são claras nem totalmente sem luz,
acompanham tua figura de mulher veronesa,
os cabelos escuros, os olhos negros, com as "olheiras"
como lagoas lodosas,
quando tuas lagrimas não escorrem sobre elas,
tal flores dos lagos de água doce.
Você era guia turistica,
aquela que corta os caminhos que se sobrepõem
no mundo;
Você era bela, muito bela,
agressiva e carinhosa ao mesmo tempo.
Os homens de tua vida,
não te trouxeram felicidade.
Os caminhos ficaram vazios de tua presença,
Foi o Brasil que acolheu teu corpo de Suicida.
Verona será somente um túmulo para a
Saudade.
clarisse

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ter a companhia do Duplo Astral‏

O meu Duplo Astral conhece muitos segredos meus.
Conhece, e guarda meus segredos.
Ao mesmo tempo, eu não o dispenço, pois ele, o meu Duplo, é a minha riqueza.
Ha centenas de Anos, encarno e desencarno - e vou colecionando bagagens.
Hoje, quando desejo criar um conto ou publicar um relato, recorro ao meu Duplo, baú de guardados, que abro, remexo, e uso "uma coisa" que se passou e que não detesto, e que faz parte da minha Rica Herança de Experiencias das Vidas na Terra.
O Planeta Terra, tem várias maneiras de conservar suas reminicencias. ou simplesmente deixa-as nas profundezas que os terremotos escancaram, ou zela por tumulos milenares.
Tive muitos Duplos Etereos, mas, tem Um, da ultima encarnação, que é o meu preferido.
Este, da minha Vida no Sul da India, vive no Templo em que servi, pois é o unico lugar preservado "de tudo o que se passou", uns duzentos e poucos anos.
É um auxilio para minha Alma, quando sento nas rochas atrás do Templo e procuro a companhia do meu Duplo; é com ele que dialogo... ele conhece os mais reconditos pensamentos meus e eu me lembro das fraquezas e descobertas espirituais do Duplo, quando do seu trabalho no Templo: segredos meus e dele, que serve para nós, o que hoje
no Brasil, é referido como "troca de figurinhas".
- Eu volto, - me despeço do Duplo - quando o vento comum do lugar, começa a soprar, sobre os Rochedos, desmanchando o longo e pesado cabelo do Duplo e embaraçando o meu cabelo, que ja cheira a cadáver... pela minha idade.
clarisse

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rio Eterno entre Duas Margens‏

Mas a história que Cláudia Dias ia contando tinha uma lógica de encadeamento muito própria. Falava dos mundos quotidianos que se transformavam em mundos com uma dimensão mais universal. No fundo, a história de uma mulher que nasceu do lado de lá e que passa muito mais do que um rio quando se quer unir aos do lado de cá. É a história de um rio que une as duas margens que continuam a olhar uma para a outra com distanciamento. Dois mundos que, apesar das pontes e dos cacilheiros, não se misturam.
A voz de Cláudia Dias é grave, agradável e bem colocada. A história é conhecida e triste. O espectáculo é importante e belo. Uma visita guiada ao coração de todas as margens que insistem em manter um rio de distância entre si. Google, de uma Peça encenada em Portugal, de Claudia Dias

Trazendo Rudolf Steiner do Espaço, onde ele sempre esteve na Terra e agora no Espaço,
A Terra se apresenta como à um cachorro: ele, o cão, não compreende as casas, as vidas dos homens.
Nada é feito de acordo para um cachoro.
Necessidades físicas que o cão tem que fazer na rua, quando ele mora em um apartamento.
A rua e o apartamento, não se coadunam.
O homem tem a lógica do Espiritual na Terra e no Espaço, recebe a Sentença: - você tem
de reencarnar na Terra para Evoluir.
O Ser está inabitado no Espaço e inabitado na Terra.
Na Terra, se ele, o homem, prestar atenção às pinturas das tumbas Egipcias, existe ali um esforço para equilibrar Espaço e Terra, viver ao mesmo tempo, Vida e Morte.
Parecem Dois Pontos, Pesados e Imateriais ao mesmo tempo.
A múmia foi feita para ser Eterna: quantas vezes o homem descesse à Terra, contemplaria a Eternidade de sua Morte, quantas vezes o homem chegasse em Espirito ao Espaço, na Região apropriada à sua Alma, relembraria seu Ciclo Terrestre.
Por entre essas duas margens, corre a Exigencia do Aprefeiçoamento decretado por Deus.
Aonde irá esse Rio que molhará as patas do cachorro, quando o animal terá que ir urinar e defecar na rua, fora do lugar onde ele habita?
clarisse

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nossa vida= minha e tua‏

No calado das coisas, está silenciosa a Constelação de Capricornio.
Uma cabra ficou esquecida no Himalaya,
olhando cá para baixo,
onde ninguém passa,
ninguém chega.
O resto da montanha,
da Grande Montanha,
mistério no Planeta Terra,
é guardado o Silencio.

Capricornio no Espaço Sideral,
se divide em Dois: daqui a dias,
a Constelação vai reger a data da minha
Vinda sobre a Terra,
e depois, aguardará quieta,
a tua Vinda,
nas duas Estradas
que se cruzaram,
não permitindo nosso Reencontro.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Evolução do Racional

Elevar el conocimiento a la

comprensión de lo espiritual, para que se transforme en fuerza de vida, es —

en sentido más elevado — el deber. Buscar el “de dónde y a dónde” del alma,

es, por consiguiente, un deber que incumbe a cada uno de nosotros.
Rudolf Steiner
Assim como o racional tem o dever de evoluir, construir moradias, veiculos para o conduzir, aéreos, terrestres, maritimos, submarinos,
curas de doenças, e tudo o mais que vemos para nosso conforto como
"animais racionais", temos também, "conhecer o Espirito", as razões da
Evolução por meio da Reencarnação, porque, a Alma tem que evoluir tanto como o progresso do ser humano na Vida. Um ser primitivo, como o "homem das cavernas" adquiriu tanta evolução por meio da Vida, quanto o ser Animico ou Espiritual, tem que evoluir por meio do Espiritual. A Reencarnação é a Evolução da Alma, do Espirito. Assim como o feio e grosseiro homem primitivo, hoje tem traços mais finos e belos, a Alma, também se embeleza mais. Um Espirito Evoluido, se manifesta envolvido por luzes de gande beleza. Na carne, o olhar do homem evoluido, seu modo de falar, seu comportamento entre a humanidade, manifesta a Evolução de Sua Alma, seu entrosamento com o Espirito. A Evolução usa o corpo humano para, as vezes, pelo sofrimento, despertar a Evolução.
A Inteligencia Espiritual ajuda muito a Evolução Humana, mas, quando a Alma não se desperta pela Inteligencia a que tem direito, vem o sofrimento, e pela dor, o Ser Humano, procura os deuses, pede ajuda ao Espirito, para poder suportar a dor fisica e moral. O Progresso Espiritual ajuda os seres humanos, impondo-lhes humildade, consideração para com os que ainda estão na fase animal, vegetal, respeito pela Existencia, a Natureza, a Vida em sua totalidade. Aí, esse
Espirito, surgirá em etapas espirituais superiores, estendo a ajuda aos que ainda se debatem nos Planos menos Evoluidos.
Foi um encontro maravilhoso, o de Francisco de Assis, com o lobo que andava perturbando a Aldeia em que residia. Ao se defrontar com Francisco, o lobo foi inundado por uma essencia espiritual tão caridosa, amorosa, que teve sua animalidade de Fera, retida pela Vibração Espiritual daquele homem com quem se confrontava. Viveram juntos algum tempo, Francisco alimentando a ex-fera de forma que o animal não tinha necessidade de sair matando outros animais e roubando alimentos. E eu vi a foto do tumulo do lobo... Lindo e comovente, o monumento ao Amor... Claro, que essa ex-fera não renasceu mais como animal... O que os seres humanos tripudiam sobre os animais, matando-os cruelmente, em sacrificios ou para devora-los como outros animais carnivoros, faz reviver a frase de Leonardo Da Vinci:
- Virá um tempo em que matar um animal será crime igual ao assassinar um Ser Humano...
clarisse

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Estrada Entre o Céu e a Terra

A Estradinha que eu percorria da minha pobre casa em adobe e taipa, até o Templo encravado nas rochas, no Tamil Nadu, tinha uma finalidade: o Templo - mas, não tem mais começo, que é o agrupamento de casas pobres, onde residiam várias pessoas de uma mesma familia.
E, também não tem mais volta... voltar para onde? Os familiares estão mortos no Espaço, ou, reencarnados...pelo menos duas mulheres, comigo tres, estão reencarnadas.
Então, sempre caminho para o Templo... e do alto dos Rochedos, diviso um horizonte que pouco me esclarece...
Dos rochedos, entro no templo por uma porta estreita que dá para uma escada dividida em duas, que dá direto no interior do Templo.
Dentro, é escuro, não fossem as lamparinas.
O templo tem as salas pequenas - não é espaçoso no andar principal, que é a entrada para o público.
Existe a torre, mil coisas para cada andar.
O coração opresso, eu só, sobre os rochedos, tentando transformar com minha imaginação, o horizonte que vejo até onde posso; e no horizonte, nada desponta que me indique "felicidade", surpresa e Bem-Estar.
O corpo semi-materializado do yogui que dirige ha anos, o grupo crístico do Himalaya, dividindo matéria e espirito ao mesmo tempo, não me recebe. O grupo, até agora, que eu saiba, é formado por homens, somente.
Eu estou dividida, entre meu corpo de agora, e o que usei, quando morei no Tamil Nadu.
Prefiro meu corpo anterior, até porque, desencarnei jovem e o meu agora, ja beira a velhice.
Renunciando à Vida Material de agora, me divido entre os dois corpos, beirando uma situação parecida com o Gurú Chefe do Himalaya, na semi-materialização, só que, divido
duas Encarnações terrestres, tendo a Estradinha no meio, como Ambiente Espiritual, entre o Céu e a Terra.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Templo do Espirito

A Sacerdotisa tem o Templo do Espirito Interno.
A dedicação da Servidora dos Deuses, zela pela permanencia do Espirito, não podendo deixar que nada ofusque sua Expansão.
A Expansão é a principal ação do Espirito, tendo a Vida da Sacerdotisa como garantia para que a Expansão se faça à Semelhança dos Deuses e a Entrega Total da Servidora do Templo, como Sacrificio em Êxtase Supremo para que Esta Ação Sagrada, velada constantemente na Terra, se Realize na Cooperação da Transformação do Olimpo (Morada dos Deuses na Grécia), na Verdade para os Iniciados.