sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Amor no Sagrado Egito

Nunca segurei uma múmia nos braços.
Mas, sempre imaginei as múmias leves.
Me parecem secas, por tres meses de ressecassão, e, portanto, leves.
Os ossos pesam?
Também nunca segurei um osso humano grande, para poder dizer se um esqueleto humano, pesa.
O Egito nós dá a impressão de que está longe, muito distante, mesmo quando pisamos a areia do Saara. "Ele" está perto e não O conhecemos. Queremos senti-lO, e não nos é permitido.
Percebemos a magia de um compartimento bloqueado por quatro paredes de pedra, e cuja umidade sufoca nossos suspiros entrecortados de lasciva, enquanto o Deserto banhado pelo Sol, tem a ansiedade do surgimento de Ra, qual a Vida, rolada por um Escaravelho Divino, se desmanchando sobre o que ocorre nesse quarto pesado de pedra,
que o gôzo do que mais se desejava, escorre agora para quantas mais noites estreladas
sem a satisfação da sêde de suor, lambida com gosto de Sal das montanhas de além do
Rio Nilo?
A mulher está coberta por um Semi Deus, o Faraó: a mulher, também é irmã do Faraó, como é costume no Egito casarem nas Cortes Reais, os irmãos de sangue. A princesa
egipcia, tem para todo o seu tempo de Vida na Terra, a Revelação da Eternidade, o Deslumbramento da Luz Verdade, o Principio Eterno do Gôzo, a mônada sentida de que ela, a Princesa, pode cingir sua cintura com a faixa das estrelas de Orion, que re refletem no Espelho do Deserto como as imagens das Tres Pirâmides que guardam a Iniciação da Divindade para os que anseiam por Ela.
clarisse

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