sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Estrada Entre o Céu e a Terra

A Estradinha que eu percorria da minha pobre casa em adobe e taipa, até o Templo encravado nas rochas, no Tamil Nadu, tinha uma finalidade: o Templo - mas, não tem mais começo, que é o agrupamento de casas pobres, onde residiam várias pessoas de uma mesma familia.
E, também não tem mais volta... voltar para onde? Os familiares estão mortos no Espaço, ou, reencarnados...pelo menos duas mulheres, comigo tres, estão reencarnadas.
Então, sempre caminho para o Templo... e do alto dos Rochedos, diviso um horizonte que pouco me esclarece...
Dos rochedos, entro no templo por uma porta estreita que dá para uma escada dividida em duas, que dá direto no interior do Templo.
Dentro, é escuro, não fossem as lamparinas.
O templo tem as salas pequenas - não é espaçoso no andar principal, que é a entrada para o público.
Existe a torre, mil coisas para cada andar.
O coração opresso, eu só, sobre os rochedos, tentando transformar com minha imaginação, o horizonte que vejo até onde posso; e no horizonte, nada desponta que me indique "felicidade", surpresa e Bem-Estar.
O corpo semi-materializado do yogui que dirige ha anos, o grupo crístico do Himalaya, dividindo matéria e espirito ao mesmo tempo, não me recebe. O grupo, até agora, que eu saiba, é formado por homens, somente.
Eu estou dividida, entre meu corpo de agora, e o que usei, quando morei no Tamil Nadu.
Prefiro meu corpo anterior, até porque, desencarnei jovem e o meu agora, ja beira a velhice.
Renunciando à Vida Material de agora, me divido entre os dois corpos, beirando uma situação parecida com o Gurú Chefe do Himalaya, na semi-materialização, só que, divido
duas Encarnações terrestres, tendo a Estradinha no meio, como Ambiente Espiritual, entre o Céu e a Terra.

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