terça-feira, 30 de março de 2010

O TEMPO

O TEMPO


Perguntei hoje à minha amiga Lourdes, se o Tempo é um Agente ou uma Consequencia...
Ela respondeu: Os Dois, porque é uma Ilusão.
O Pingo da Eternidade, tem sua Ação constante, mas, como o Tempo é uma Ilusão, o nosso Eterno Começo, é nossa Divindade.
De qualquer maneira, foi Bom Amar, e o Beijo bem dado, tem a potencia feminina da deusa Venus, uma névoa que se esprai, embranquecendo e revestindo o entardecer perfumado pelos lirios do Vale.
Numa caixa de sândalo, foi guardado um saquinho de seda azul com jasmins que secarão e vão misturar o perfume da madeira que dura cem anos, com seu efêmero aroma do jasminzeiro.
Fecharei a janela que vai escurecer meu aposento, e, apagada a Luz, que mais poderei esperar, se o Tempo é uma Ilusão?
clarisse

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cai a Tarde em Verona

Cai a Tarde em Verona

Os muros de Verona se dão bem com o Entardecer.
As tardes, que não são claras nem totalmente sem luz,
acompanham tua figura de mulher veronesa,
os cabelos escuros, os olhos negros, com as "olheiras"
como lagoas lodosas,
quando tuas lagrimas não escorrem sobre elas,
tal flores dos lagos de água doce.
Você era guia turistica,
aquela que corta os caminhos que se sobrepõem
no mundo;
Você era bela, muito bela,
agressiva e carinhosa ao mesmo tempo.
Os homens de tua vida,
não te trouxeram felicidade.
Os caminhos ficaram vazios de tua presença,
Foi o Brasil que acolheu teu corpo de Suicida.
Verona será somente um túmulo para a
Saudade.
clarisse

domingo, 28 de março de 2010

LIBIDO MISTERIO

LIBIDO MISTERIO



Ha um Libido Divino que atrapalha nossa Alma.
Nossa Alma se desnuda para o Espirito, tentando seduzi-lo.
Porém, o Libido, que é Divino (como aliás, tudo na Criação), traz em Si, o latejar de Deus, que sentimos no Coração, que é um órgão na Humanidade que perpetua a Criação pelo Amor.
O Espirito, atraido pela Alma, tenta seduzi-la, se envolvendo com ela, levando-a para a Dança, a Música, as Artes...
Mas, um dia, a Alma se desnuda, erótica, jogando tudo que a oprime e desgosta, para um prazer e atração pela Vida, em que jura perpetuosidade e Vitória sobre tudo que é!
Mas, aquele que identifica no Libido Divino, o Mistério de Deus, além da fanfarronada da
Alma, seu orgasmo é a Plenitude, a Iluminação que transforma e revela e vira o Universo pelo Avesso, apresentando a Verdade, no Reinado do Espirito!
clarisse


sexta-feira, 26 de março de 2010

Nosso Quarto, nosso Blog

Nosso Quarto, nosso Blog



Mantive a porta aberta,
até você atravessar o jardim
e fechar o portão
para o cachorro não sair.
A Lua,
de tanta luz,
parecia branca no Céu estrelado
Voltei para minha solidão
recolhendo os papéis
em que escreveste o poema
dedicado ao Tibet
Nossa página literária,
parece um quarto
em que ainda não atinei
se sou eu que estou
na tua cama,
ou se é você,
que se deita na minha...
ou...
se o Blog é mesmo
um quarto de amor
arrumado por você...
em que me deleito,
pela melhor coisa de minha Vida
clarisse

quinta-feira, 25 de março de 2010

Concepção em Deus

Concepção em Deus



Como Deus, o Criador, concebe?
Quem é Aquele Que Concebe?
O Raciocinio, já é o Concebido.
O Antes, está no Presente e no Depois.
O Verbo, o que é Conjugado, só tem a "Conjugação", não o Esclarecimento.
E o que é a Realidade?
O produto da Realidade, sendo "produto", não pode ter ciencia da Realidade.
A Luz, é a Iluminação, o Esclarecimento - o que Aclara.
Antes da Luz, nada podemos imaginar, porque "não se trata mais de nós".
"Outro", que não é "nós", sabe uma parte do "Tudo".
Somos Consequencia, e não um Esclarecimento; e talvez, "Um Meio Caminho".
Podemos, também, ser "Um Fio Condutor", de alguma Fonte e para um algum Fim.
"Raciocinio", é perda de tempo...Imersão na Divindade, é um Esclarecimento Sem Razão,

terça-feira, 23 de março de 2010

Te resgatar com minha entrega

Te resgatar com minha entrega



Te amo tanto,
que te resgataria
com minha entrega.
Sairia do abraço de teu corpo,
para me dividir em quantas partes
fossem necessaias
para cada sacrificio,
por mais dolorido que fosse.
Te resgataria,
de qualquer provação da Vida,
caminhando para o patibulo,
como por aquela estrada,
onde sabia que em algum lugar
me esperarias.
Te amo com eternidade,
vindo sempre ao teu encontro,
de qualquer parte do Universo.
Mas,
se não houver movimento,
eu,
estaticamente sua,
estou em tudo que se possa
esperar,
pois destruimos a Eternidade,
na confluencia de nossas Almas,
que é Um Ponto,
onde podemos nos Recriar Eternamente.
clarisse

Não ha ponto fixo no Universo.
"Os Pontos" estão entre os dedos de Deus.
A Imensidão, tem várias oportunidades, que surgem
de acordo com as oportunidades do karma dos homens.

sábado, 20 de março de 2010

Saudade

Saudade



Saudade,
não recupera o Mundo
Saudade,
não refaz uma perda,
porque,
Saudade,
não refaz nosso Intimo,
aquilo que Sabemos e Sentimos
de nossas entranhas,
que nós,
Essencia de Deus
que somos,
refazemos constantemente,
como o Refletido no Espelho Misterioso
da Criação
que não tem Inicio, nem Fim,
pois o Reflexo da Eternidade
embaralha os Designos do Destino
que não saem das mãos de Deus.
clarisse

sexta-feira, 19 de março de 2010

A Vida que Persiste

A Vida que Persiste



Só conheço duas pessoas no Rio de Janeiro, que se lembram de detalhes de sua penultima encarnação na Terra.
Uma pessoa, sou eu, a outra, também é mulher, que não tenho autorização para citar seu nome; mas, para não pensarem que a solidão é que proporciona certas estranhezas,
a outra mulher, é casada, mãe de um filho que em breve vai se casar, dedicada à Ciencia e Religião do Egito Antigo, e tem grupo, que se renova, quando o grupo termina o que tem de aprender sobre o Tema do Grupo.
Minha encarnação anterior à esta, foi na India de duzentos e poucos Anos atrás.
Foi no Sul da India, num agrupamento familiar pobre, de artesões em cestos e teares de tecidos não-finos.
Eu, servia num templo e podia visitar minha familia e o vai-e-vem por uma estradinha de terra, ficou como marco daquela vida.
Nesta vida, a estradinha se transformou numa casa em um dos bairros mais famosos da Zona Sul do Rio de Janeiro, e, minha casa ficava a dois quarteirões da Praia.
Naquela casa, numa das salas do primeiro andar, Sala de Visitas e ao mesmo tempo Sala de Música, num piano-armário (só mais tarde, meu pai teve um piano de calda) meu pai, após o jantar, tocava seus compositores favoritos: Chopin e Liszt.
Eu, com os pés em sapatos, não mais os pés maltratados pela terra da Estradinha,
eu, com os pés apoiados sobre um tapete persa, sob um lustre de cristal com guirlanda de bronze apresentando quatro cabeças de carneiro, ao lado de uma vitrine com uma coleção de objetos de marfim, diante de belos quadros, entre eles, um quadro em pastel,
representando a cabeça da Rainha Maria Antonieta ao-natural, isto é, sem cabeleira, eu,
aprendi a apreciar os compositores romanticos, elegendo para os reconditos do meu espirito, o "Suspiro" de Franz Liszt.
Mas, o templo hindú, com as montanhas baixas atrás, com sua alta torre, projetava a sombra dolorosa sobre minha infancia, sobre a adolescencia ridicularizada pelos companheiros da época... sim, riam de mim... riam às gargalhadas: "Fé de mais, Fé de
menos"... E minha mãe, tinha vergonha de mim, perante as amigas dela...
Meus pais já estavam mortos, quando usando a herança repartida com os dois irmãos,
localizei o templo e entrei nele outra vez... no Sul agreste da India...mas, continuando uma vida que ali tinha-se partido....
No Rio de Janeiro outra vez, visito todo dia o meu templo, em sua foto no meu Blog, oro para que os deuses e meus protetores espirituais me sustentem no trabalho nada fácil
de manter a Verdade da Reencarnação à custa de sofrimento e a necessária Solidão,
porque o Templo da Solidão, onde busco a ordem do meu trabalho, não é fácil de se manter nele sem o apoio da compreensão para tal tarefa...
clarisse

quinta-feira, 18 de março de 2010

O BULE DE CHÁ E A VIDA POR EXISTIR

O BULE DE CHÁ E A VIDA POR EXISTIR

Ele é marron, como as velhas folhas de outono
caídas das árvores e pisadas pelas chuvas.
Não foi guardado num armário, mas ficou esquecido
sobre a mesa do centro da sala.
Sua presença em lugar que não era para ser seu,
era maior do que toda a sala vazia, sem o preenchimento
das pessoas que ali reuniam sua família.
O bule se transformou em monumento,
em símbolo dos movimentos dos corpos, das mãos
que o amparavam para verter o chá:
ele acompanhou sorrisos, enquanto vertia a bebida
quente nas xícaras — os sons das conversas e a
delicadeza das mãos que o colocavam de volta sobre a mesa.
O bule de chá nunca compreendeu porque não o
retiraram de volta para lavá-lo e reenchê-lo outra
vez com chá.
O silêncio enquadrou a sala como um quadro "para sempre"
e só ele, que nem lembrança é,
guardou a vida que se fez em torno,
como palavra eterna de um futuro que se renova,
quando a solidão é morte e vida ao mesmo tempo

Clarisse de Oliveira

quarta-feira, 17 de março de 2010

O Espirito do Homem, após deixar o corpo pela morte

O Espirito do Homem, após deixar o corpo pela morte



Da Teosofia de Rudolf Stiner
pg. 90 - Teosofia
A evolução do espirito no mundo espiritual cumpre-se mediante adaptação do homem às várias regiões do mesmo. Sua própria vida se transfunde em essas regiões numa sequencia devida, e ele assume transitoriamente suas propriedades. Nesse processo, essas regiões repassam o ser dele com o seu proprio ser, para que o primeiro possa agir
no mundo terrestre enriquecido pelo último. Na primeira região do "mundo espiritual" o homem se acha cercado dos arquétipos espirituais das coisas terrenas. Durante a vida terrena, ele só trava conhecimento com as sombras desses arquétipos , que ele capta em seus próprios pensamentos. O que na Terra é meramente "pensado" , nessa região é "vivido". O homem nessa região caminha entre pensamentos, mas esses pensamentos são "entidades reais". Mas o pensamento não aparece como uma sombra atrás da qual
as coisas se ocultam: é aí uma realidade plena de vida, que gera as coisas. O homem
se acha então como que na oficina dos pensamentos, onde as coisas terrenas são formadas e plasmadas. Pois no "mundo do espirito" tudo é atividade e movimento, repletos de vida.
Autobiografia de um Yogue, por Paramahansa Yogananda, pg. 379
"Ao contrário do mundo fisico tridimensional, só conhecido por meio dos cinco sentidos, as esferas astrais são perceptiveis ao sexto sentido, a intuição, que inclui os demais. Os seres astrais vêem, escutam, cheiram, saboreiam e apalpam por meio da multisciente
sensação intuitiva.
Livre des Morts des Anciens Egyptiens- Grégoire Kolpaktchy: tradução clarisse de oliveira
Que eu atravesse o Firmamento e admire os esplendores
Cujos raios me extasiam!
Possa eu, como um pássaro, planar nos ares
E contemplar, dia após dia, reunidos perto de Ra
Os Espiritos Santificados!
Possa eu ser socorrido pelas preces dos Iniciados.
Neste momento,
Em que suas ligeiras sandalias apoiadas na areia,
Marcham em silencio.
E tu, Ser poderoso de movimentos rápidos
Que conduz às Regiões Inferiores,
Às Sombras e aos Espiritos Santificados,
Deixa-me em minha qualidade de favorito dos deuses,
Percorrer em paz a Região dos Mortos!

terça-feira, 16 de março de 2010

A senda do conhecimento - Rudolf Steiner - Teosofia

A senda do conhecimento - Rudolf Steiner - Teosofia



pg. 119
Para ser vidente, é preciso possuir perfeita "saúde" na vida animica. Ora, para semelhante saúde, não ha melhor cultivo que o genuino pensar. Aliás, tal saúde pode sofrer graves distúrbios se os exercícios para o desenvolvimento superior não se acham fundamentados no pensar.
.......................
É certamente nociva a incredulidade não fundamentada. Pois ela age sobre quem a abriga como uma força repulsiva. Impede-o de assimilar pensamentos fecundos. Não é nenhuma fé cega, mas, antes, a assimilação do universo de pensamentos da ciencia espiritual que constitui a condição prévia para o despertar dos sentidos superiores. O investigador espiritual se apresenta ao discipulo com a exigencia: "não crer" mas "pensar"
no que eu digo, é o que deves fazer; torna-lo conteudo de teu proprio mundo de pensamentos, que então meus pensamentos farão com que, dentro de ti, tu mesmo os reconheças como verdade. Este o ideário do pesquisador espiritual. Ele dá somente o impulso; a força para reconhecer a verdade vem do proprio íntimo do discipulo. E neste sentido devem ser procuradas as concepções da ciencia espiritual. Quem tem o bastante
autodominio para se aprofundar nessas concepções com o próprio pensamento, pode estar certo de que no decurso de um periodo de maior ou menor extensão elas o conduzirão à visão direta.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A Dançarina

A Dançarina


O poder de Sua Dança, pode ter servido para matar um profeta.
O seu pedido, pode ter sido: Por Ordem de Minha mãe, a cabeça do Profeta Yokanahan!
E a cabeça do profeta veio numa bandeja para a dançarina, que a entregou à sua mãe.
O profeta possue uma parte do Céu, que é a Ante-Sala de Deus.
Os Dois Profetas se defrontam agora em seu Reino: os Dois Profetas estão, e nunca estiveram fora do Reino do Espirito, apesar de um estar no planeta Terra, o outro também habitar o Planeta Terra, porém sem a matéria da carne.
O Espirito Santo é a Pátria de Ambos.
A Dançarina continuou dançando em muitas Reencarnações.
O Ritmo excita e atua com a aparencia da Sensualidade.
O Som, vem de longe, repercutido nas vibrações das Galáxias.
A Vibração das Galáxias, faz dançar os deuses, por isso o deus hindu Shiva, dança, porque é o Dançarino Cósmico, e mesmo que um corpo humano esteja estático, sua linfa e seu sangue, se movem, com os Rios Sagados do Universo.
A Dançarina foi levada à muitos templos, para dançar e se dedicar à Diversos Deuses.
E mesmo que a Dançarina esteja estática, em seu corpo com pouco movimento, o seu sangue percorre as veias no ritmo da Manutenção Sagrada do Espirito nas inúmeras Galáxias em sua Atmosfera Invisivel e na Impetuosidade da Matéria.
clarisse

sábado, 13 de março de 2010

Eu, em mim

Eu, em mim


O pior demonio, sou eu mesma.
Como me desenvolvi assim?
Tenho um grama de Deus em mim,
e o latejar de meu coração,
se confunde no meu raciocinio.
Algo, interno, clama e chora,
pedindo paz e Vitória.
O que se tem para vencer?
Na Verdade, Nada,
pois ja Somos,
e o impossivel é nos reconhecermos.
É como reunir os fragmentos do Universo,
e recolhe-los em mim.
O Divino,
não tem extensão,
nem recolhimento.
A Grandiosidade,
desaparece
pois o Dominio
não é reconhecido,
sendo sua Deglutição
a propria Extensão Eterna.
clarisse

Rota Sagrada

Rota Sagrada



Como comandar o Templo, à que pertenço?
O Templo é grandioso, erigido ao Deus dos deuses.
Sobre minha cabeça, a responsabilidade "de toda minha", ou minha entrega ao Sacrificio pelo que não pude realizar na Perfeição que era requerida.
Na porta do Templo, retirei os trajes que me vestiam, e, desnuda, vesti outros, para que todo passado de lutas, angústias, vigilancia pelo aperfeiçoamento, entrasse na Nave Sagrada, em outro Estado Adquirido pela luta da Alma, pelo Espirito.
O Humano, ficou sobre a Terra, rasgado pelo Vento, molhado pelas Tempestades, saudoso de um amor que desapareceu na Voragem do Tempo, mas, que eu tinha certeza de que podia ter realizado nele, nesse amor, a sensualidade desmanchada em pedaços.
O Amor, limpo, pesado, como o Coração retirado do corpo humano, será colocado no Altar Principal do Rei dos Deuses, e, minha Alma, ainda um pouco, só um pouquinho,
velará pelo desaparecimento do meu Eu, de tal maneira em Deus, que meu Espirito será confundido com a Luz Eterna.
clarisse

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ternura, sentimento de pássaro livre

Ternura, sentimento de pássaro livre



A Ternura, sempre se apresenta dando a impressão de uma caricia triste.
É uma caricia meiga, porém triste.
O que quer dizer isto?
Que tudo que a humanidade dá de Si, tem seu fundo de tristeza e impermanencia.
O "jamais duradouro", não faz parte da maravilha das galáxias estreladas, cuja beleza de luzes misturadas, nos trazem a impressão de Eternidade.
Nós mesmos, ao desejarmos para nós a Eternidade, ignoramos o que é o Eterno Bom.
O nosso pensamento humano não tem recursos da "Imaginação Para Nós".
Aos nossos pés, alí bem perto, está a Morte.
Somente o Espirito tem a Noção de Eternidade, nas batidas de seu Coração Subconsciente, único órgão dos deuses que responde pela Verdade da Criação.
Ao abaixarmos a cabeça, o órgão mais próximo, é o Coração.
O Amor e a Verdade, talvez sejam a Mesma Coisa, uma Harmonia, Música da Eternidade.
clarisse

quarta-feira, 10 de março de 2010

O Que Nos Restou dos Animais‏


Era uma sheeta, espécie de onça na África, porém, o animal considerado o mais ligeiro do Planeta.
Em várias passagens pela Terra, sua Alma, confunde as reações animais na encarnação humana.
Algumas vezes, a mulher, que pode ser "eu", tem reagido, mas, as reações dentro da humanidade, são dificeis de serem identificadas com as reações do animal: no entanto,
São As Mesmas.
Reações de répteis, reações de feras, reações de anfíbios, reações de peixes...reações
de animais, quando pressentem a morte nos matadouros...
Podemos ter passado nos milhões de anos do Planeta Terra, por milhares de reações...
reagimos com vestigios de todas essas reações no nosso corpo humano.
No humano, é possivel, a Emancipação da Alma, no seu vôo para o Espirito, sôfrega,
para escapar da gaiola do corpo humano, com as mesmas sensações do escape de ser
prisioneira de Aves maiores...
Uma cabra, num rochedo perigoso, tenta de todas as maneiras, escapar de um lobo...
mais tarde, essa Alma tentará escapar de um perseguidor humano e ela a Alma, não sabe de quanto ela vai tentar escapar da nova perseguição...
Tudo o que os animais sofrem, está em nossa Alma, na sua caminhada evolutiva para a
libertação no Espirito...
Uma Atmosfera de Amor deveria ser estendida sobre toda vida que se debate na Existencia... pois, somos o resultado de toda luta pela sobrevivencia...
Agora, a compreensão da Alma pela Espiritualidade, vem com outra luta, semelhante à luta animal, num corpo sujeito às mais terriveis provações de dor e paralisação de movimentos - e aniquilação do poder de reação...
No que um animal sofreu para sobreviver, nós temos em incapacidades físicas.
Respeitar a Natureza e Sua Existencia, contará em nosso curriculo, para ajudar em nossa Evolução.
clarisse

confronto

Como comandar o Templo, à que pertenço?
O Templo é grandioso, erigido ao Deus dos deuses.
Sobre minha cabeça, a responsabilidade "de toda minha", ou minha entrega ao Sacrificio pelo que não pude realizar na Perfeição que era requerida.
Na porta do Templo, retirei os trajes que me vestiam, e, desnuda, vesti outros, para que todo passado de lutas, angústias, vigilancia pelo aperfeiçoamento, entrasse na Nave Sagrada, em outro Estado Adquirido pela luta da Alma, pelo Espirito.
O Humano, ficou sobre a Terra, rasgado pelo Vento, molhado pelas Tempestades, saudoso de um amor que desapareceu na Voragem do Tempo, mas, que eu tinha certeza de que podia ter realizado nele, nesse amor, a sensualidade desmanchada em pedaços.
O Amor, limpo, pesado, como o Coração retirado do corpo humano, será colocado no Altar Principal do Rei dos Deuses, e, minha Alma, ainda um pouco, só um pouquinho,
velará pelo desaparecimento do meu Eu, de tal maneira em Deus, que meu Espirito será confundido com a Luz Eterna.
clarisse

segunda-feira, 8 de março de 2010

Do Interior, para o Exterior e a Volta para Si

Do Interior, para o Exterior e a Volta para Si


O que está fora, está sob a Ilusão do Tempo.
O que está Dentro, não está sujeito ao Tempo.
Tomar a poesia do Exterior e coloca-la dentro de nós, refrescando as tormentas de mágoas que, como nuvens pesadas ensombram nossas idéias, ajuda as batidas do coração, protegendo "esse órgão circulatorio" de algum dano pesado.
Enquanto isso, o pensamento que depende do cérebro, mas é eternizado pela influencia do coração, vagueia pela Vida, ora zelado e protegido, ora, como levado pela Borrasca,
sacode nossa Alma nas tampestades do inconformismo.
Olhando a Vida, como se fora por uma janela aberta, lá fora, a Eternidade não nos responde.
Por Dentro, estamos abrigados na Catedral do Espirito.
Os Sinos tangem, transmitindo a Voz de Deus, e esse tanger, nos anuncia que "Poder,
acima de todas as coisas, por Consentimento de Deus, é possivel..."

domingo, 7 de março de 2010

CONFRONTO

Como comandar o Templo, à que pertenço?
O Templo é grandioso, erigido ao Deus dos deuses.
Sobre minha cabeça, a responsabilidade "de toda minha", ou minha entrega ao Sacrificio pelo que não pude realizar na Perfeição que era requerida.
Na porta do Templo, retirei os trajes que me vestiam, e, desnuda, vesti outros, para que todo passado de lutas, angústias, vigilancia pelo aperfeiçoamento, entrasse na Nave Sagrada, em outro Estado Adquirido pela luta da Alma, pelo Espirito.
O Humano, ficou sobre a Terra, rasgado pelo Vento, molhado pelas Tempestades, saudoso de um amor que desapareceu na Voragem do Tempo, mas, que eu tinha certeza de que podia ter realizado nele, nesse amor, a sensualidade desmanchada em pedaços.
O Amor, limpo, pesado, como o Coração retirado do corpo humano, será colocado no Altar Principal do Rei dos Deuses, e, minha Alma, ainda um pouco, só um pouquinho,
velará pelo desaparecimento do meu Eu, de tal maneira em Deus, que meu Espirito será confundido com a Luz Eterna.
clarisse

quinta-feira, 4 de março de 2010

"Um Beijo Eterno"

"Um Beijo Eterno"



Além do Mundo,
Além das Galáxias,
Está o Beijo Eterno...
Sabe,
A Eternidade é fraca para manter O Beijo Eterno.
Se,
O Beijo Eterno desejar,
Ele tem bastante poder para muitas ações
Talvez,
um belo Faizão,
um gênero mais belo de pássaros,
como o Pavão,
seja um ligeiro aspecto
do Beijo Eterno
um ligeiro aspecto
para uma Etenidade Renovada
clarisse

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ser o Sacrificio

Ser o Sacrificio


Senhor,
Brahma!
Permita seja eu o sacrificio
do manso e inofensivo
Cordeiro,
pelas minhas faltas
e dos faltosos que não raciocinam
sobre as Leis Sagradas
e Seus Designos!
Consumido meu sacrificio,
minhas cinzas estão ao Vento...
sobre as águas,
nos ares, perdidas pela atmosfera
que as levam sem destino...
mas, meu coração,
podendo ser chamado pelo tambor do
deus Shiva,
no ritmo do Damaru,
lateja no compasso da Fé de Entrega,
na Fé de Entrega,
assumida na Complacencia Divina.
clarisse