O meu Duplo Astral conhece muitos segredos meus.
Conhece, e guarda meus segredos.
Ao mesmo tempo, eu não o dispenço, pois ele, o meu Duplo, é a minha riqueza.
Ha centenas de Anos, encarno e desencarno - e vou colecionando bagagens.
Hoje, quando desejo criar um conto ou publicar um relato, recorro ao meu Duplo, baú de guardados, que abro, remexo, e uso "uma coisa" que se passou e que não detesto, e que faz parte da minha Rica Herança de Experiencias das Vidas na Terra.
O Planeta Terra, tem várias maneiras de conservar suas reminicencias. ou simplesmente deixa-as nas profundezas que os terremotos escancaram, ou zela por tumulos milenares.
Tive muitos Duplos Etereos, mas, tem Um, da ultima encarnação, que é o meu preferido.
Este, da minha Vida no Sul da India, vive no Templo em que servi, pois é o unico lugar preservado "de tudo o que se passou", uns duzentos e poucos anos.
É um auxilio para minha Alma, quando sento nas rochas atrás do Templo e procuro a companhia do meu Duplo; é com ele que dialogo... ele conhece os mais reconditos pensamentos meus e eu me lembro das fraquezas e descobertas espirituais do Duplo, quando do seu trabalho no Templo: segredos meus e dele, que serve para nós, o que hoje
no Brasil, é referido como "troca de figurinhas".
- Eu volto, - me despeço do Duplo - quando o vento comum do lugar, começa a soprar, sobre os Rochedos, desmanchando o longo e pesado cabelo do Duplo e embaraçando o meu cabelo, que ja cheira a cadáver... pela minha idade.
clarisse
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