quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Para o homem que nunca vi

Para o homem que nunca vi


Te imagino louro,
de olhos azuis entre-abertos,
no rosto seco
de múmia, com colete de armadura,
roupa larga de tecido grosseiro,
luvas de couro e malha de metal.
De teu cinto largo,
pende uma espada de prata
com bainha em folhas de carvalho
em relevo.
Teus pés estão descalços.
Em teu túmulo, foram encontradas
páginas em pergaminho,
em que escreveste tuas viagens interiores..
mas... no recesso de tua Alma,
uma Catedral do Tamanho do Universo,
onde as Estrelas obedeciam ao
comando de tuas mãos,
num Hino À Vontade de Deus,
o Canto podia ter Poder
de remover até o Infinito!
clarisse


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