sábado, 22 de janeiro de 2011

DOIS TEXTOS

Mistério Esquecido


Calor no Sul da India, onde ha seis
meses não chuvia em Madurai.
O Deserto no Egito, com Vento, Areia e Silencio.
As lágrimas vertidas no túmulo de Tutankamon, a lama de
areia e suor, naquele Templo da Morte, em que o Saara
revolvia a Memória não se importando para onde o Vento
espalhava a areia...
Em que órgão do interior de nosso corpo está a Saudade,
a lembrança de uma carícia mais bela que a Lua em seu
esplendor na Noite Encantada de
Estrelas, tanta Beleza que não consegue fechar como um
Tesouro, uma Dimensão que é o Templo de todas as nossas
Perguntas, sem a repercursão
da Ansiada Revelação de Nossa Eternidade.



Sonho da Eternidade


No Egito, o Cérebro era retirado
pelo nariz com um aparelho especial para isso.
O cadaver não era totalmente esvaziado: ficava o
Coração.
Sonhamos através do Coração.
Em minha ultima Vida na Terra, no Sul da India, eu tinha um
namorado: ele era belo e tinha uns olhos que nunca esqueci e
procurei em todos os homens que vi nesta Vida atual.
Então, eliminei a morte, vivendo Duas Vidas ao Mesmo
Tempo: a da ultima
encarnação e a Vida de agora.
Com Estas Duas Vidas, zelei pela Eternidade.
Meu namorado não reencarnou porque ele é mais evoluido do
que eu - ele
ocasionou minha morte na ultima Vida na India do Sul - ele
me amparou em
muitos sofrimentos fisicos e morais nesta Vida. - Numa
Balança de Dois Pratos, posso misturar as Vidas Dos Dois
Pratos e Desafiar a Eternidade.
E qual é o Prazer de Desafiar a Eternidade?
Não existe Esse Prazer, de Desafiar a Eternidade - o
Coração pulsa pelo
Sonho, porque Deus é um Eterno Sonho e tudo se Faz e se
Refaz no Sonho
de Deus que nos traz Consolo, um Futuro que parece não
existir, refazendo um Magnifico Sonho para um passado que
não queremos lembrar em
certos aspectos, mas recriando a Eternidade para darmos
Vida ao Ego,
quando, se acendessemos a Luz Esclarecedora a Eternidade
palpitaria em
nosso Coração, por incrivel que pareça, mantendo a
Esperança.
clarisse


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