quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Selecionar o que?

Deus é Uno?
Quem o criou?
Ele se Alto Criou?
A Pluralidade das Coisas, foi rapidamente criada para a Permanencia do Eu.
Inventaram os Sacrificios Humanos e Animais, para reforçarem os Eus.
Surgiu um Martir que foi trucidado para que Sua Entrega, reforçasse Deus, que Ele chamava "Pai", fosse respeitada "desse modo" diante da humanidade.
O Pensamento dos "Vivos" diante das dificuldades de Sobrevivencia, não os leva à uma introspecção para descobrirem o Amor De Diversos Aspectos.
À medida que o Sujeito muda, seu pensamento se transforma. A transformação do Pensamento, é a transformação do próprio Sujeito. De transformação em transformação,
deveria se ir aniquilando o Eu, o Sujeito vai perdendo defesa e Se Transformando em Entrega.
"Entrega" é Transformação; e do que vem dessa Transformação, só o Sujeito onde isso se originou, é que tem a ver com o caso.
Cada Um é um Caso.
Era bem mais fácil, nos Templos Antigos, matar uma vítima, humana ou animal, do que começar o processo de entrega, Sem Aniquilação, mas confiando que a Luz Vai Refazendo O Que Tem de Refazer.
O Pensamento pode perturbar a Vinda da Verdade.
Aquietação da Mente, Controle da Mente, é trabalho no Individuo. O Coração, que é Amor, tem mais poder. O Coração é Incontrolavel e tem mais recursos, sutilezas que escapam à Percepção Humana.
Ha! É nesse Eros Terrivel, a primeira etapa para a Luz... depois, vem a Verdade!
Os Olhos se Cegam, e a Verdadeira Visão, vem do Coração, que substitui todos os órgãos do Humano...
clarisse

domingo, 27 de setembro de 2009

Desfolhando o Universo

Desfolhando o Universo...
Em alguma etapa, os sentimentos são diferentes.
A Alegria e a Dor, advêm de causas que por enquanto, são outras.
A Inteligencia Espiritual, mais apurada, pois o Espirito está em "outra Etapa". É dificil para nós imaginarmos situações diferentes das que na Terra nos tornam mais felizes ou tristes.
Todos os acontecimentos, são provenientes das Situações do Espirito.
Se, fosse possivel imaginarmos um outro aspecto para o Bem Estar de nossa Alma, já, estaríamos nesse Bom Estar.
Uns dizem que pela Divindade adquirida em Jesus, Ele, não sentiu a dor das chibatadas, das bofetadas, dos pregos em sua carne; essa parte dolorosa, faz parte do planeta Terra,
A Divindade N`Ele, está além dessa provação...se Ele quisesse, podia não ter passado por isso...
Um iogui que tiver conseguido absoluto dominio do corpo, pode ser enterrado sem poder respirar, pode levitar, pode andar sobre a água,.. pode retardar e evitar a Velhice...
Mas... o iogui está se defrontando com coisas da Terra; ele pode ter dominado seu corpo,
mas ainda não achou lugar para o seu Espirito...
O iogui espiritualmente evoluido, agirá de acordo com seu Espirito, e não estará interessado em mostrar o dominio que tem sobre a natureza do corpo.
Mas nada podemos imaginar sobre estâncias mais evoluidas espiritualmente das que conhecemos - pois nossos Olhos ainda estão na Carne, e para isso, seria preciso que os
Olhos estivessem numa outra etapa do Espirito.
clarisse

sábado, 26 de setembro de 2009

O TEMPO DOS TEMPOS

O TEMPO DOS TEMPOS

Ariadne é uma deusa que entrelaça fios.

Fios da existencia.

Ariadne é representada pelo aracnídeo ARANHA.

Cada peça da vida, teve uma conecção de infinitos

Raios com o mistério que gera o existir.

Aranhas, existem muitas.

De muitas qualidades.

E os tempos, são como as muitas patas das

Aranhas,

Tecendo destinos, vidas, que completam teias

E teias que são rompidas.

Dois fios de teias, fazem dois séculos.

Há dois séculos, ele a matou por amor,

Por ciúmes indomados,

Por ciúmes incontroláveis,

Pois não seriam ciúmes,

Se algo mais dentro do ciúmes

Existe, e a verdade na mão

Dos deuses, nunca foi desvendada

pelo Homem.


Se no século em seguida, os dois tivessem vivido

Na Terra, ao mesmo tempo, nos mesmos dias,

Ter-se-iam se embaraçado nos fios de Ariadne –

Pois ainda não tinham construido o seu Tempo –

Do qual eles fazem imensa questão,

Pois o "seu tempo" são a sua página de cons-

Trução de si próprios

E ninguém se perde por nada

Nem por um grande amor.

Clarisse

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Poder da Cigarra‏

A Cigarra tem mais poder do que eu.
Se minhas pernas ficam doentes, eu não posso caminhar; se uma perninha da cigarra fica ferida, a cigarra se locomove com suas asas.
No momento, estou ouvindo o canto da cigarra no jardim - a tarde está nublada, mas a cigarra que não estudou e não sabe ler a Atmosfera, tem ciencia de que o tempo vai melhorar amanhã.
Eu sei que a Primavera está chegando, porque me disseram assim - o tempo foi dividido em 30 dias, nos doze meses de Um Ano - coisa de que a cigarra não tem a minima ideia, mas ela, a cigarra sabe, sentindo em seu temporário corpo, que deverá viver como inseto, muito menos do que o meu corpo humano, de carne mole e ossos de articulações pereciveis.
O ser humano vive da mente - é a mente, que lhe ensina a trabalhar, sofrer e viver, enquanto a cigarra não precisa trabalhar para comer o que não lhe agrada, mas a faz sobreviver. O canto do inseto se calou, enquanto eu começo a sentir fome pela hora a que fui acostumada a jantar - e o meu jantar é elaborado, cozido em náquina a gaz como o fogão.
Resido numa casa, pela qual tenho que gastar dinheiro para conserva-la e tê-la.
O dinheiro, o principal obstáculo para a vida do homem, seu prêmio e seu castigo.
A cigarra vive sem precisar das agruras do homem para sobreviver. E o homem vê as Estações: que sabe ele num apartamento, do que la fora se transforma para uma chuva ou um Sol que vai tornar mais quente o dia de amanhã?
Os animais sofrem o embate da vida, enquanto o homem luta contra a Vida para sobreviver o mais possivel.
E vem a morte.
Diante de um corpo que apodrece e fede - (o corpo da cigarra seca, e não fede, depois que a Alma da cigarra o deixou) - a alma ainda depende do Espirito, que a faz viver nas Zonas da Morte - agora num mundo que ela, a alma, quer entender, uma vez que não precisa mais comer, mas, tem como a cigarra, que entender a nova Atmosfera, para ser um inseto que vai diferenciar os estágios diferentes em que por vez tem que se adaptar - isso depois de construir possantes aeronaves, submarinos, robôts fantasticos, tudo para nunca morrer e ser eterno - mas... morre! ...e fica tudo por aí... porque da Morte que é Eterna, ele, o homem, nada fez para compreender...
clarisse

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Eu nascí para completar o Passado

Eu nascí para completar o Passado
O Passado ficou incompleto,
por isso, caminhava descalça sobre as
lages frias de muitos Templos
A missão comprometida estava inacabada.
A Dívida habita uma das quatro divisões
do Órgão que é o Coração;
- foi isso que me amparou até agora.
"Duas Auricolas e dois Ventrilculos"
porque, a Essencia Crística e Devocional
de Krishna, me mantinham no compasso
da Sístole e Diástole, batido no ritmo Cósmico
do Damaru, o tambor com o que o deus Shiva
mantém o controle de Si mesmo
no Universo
E Todo esse Complexo, me cobra: cumpra o
Passado!
Escolhi o Templo na India onde viví - passado
também na India.
As minhas entranhas vão na frente,
eu sigo depois,
pois o monstro devorador das Dividas,
cobra primeiro o mais recondito compromisso,
e Esse, o Compromisso,
é a Entrega Total de Um Coágulo de Sangue
que mantém minha Alma há Encarnações,
dedicada ao Serviço da Devoção ao Amor,

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Aquilo que não pode ser aprisionado

Na Verdade,
nada pode ser aprisionado,
pois sua essencia que é imortal,
pertence ao Segredo dos Deuses
O Ser,
escolheu o Fungo,
o Cogumelo,
que não tem órgãos,
e existe,
mas nasce da umidade,
ou da morte do material;
e pouco vive - para ser simbolo
do Tao, na China;
-
e não pertence ao Céu nem à Terra.
Assim, os chineses consideravam
o Cogumelo, as vezes como essencia Yin,
feminina,
que não é portadora do que contém,
mas manipuladora do que deve ser - e o
que Deve Ser, é Espirito,
O Cogumelo,
é uma Emanação,
não tem tempo contado,
e sua morte não existe,
porque ele não nasceu da semente,
por isso, a China o escolheu
como simbolo Tao.
clarisse
(Fungo, como simbolo Tao - Mitos.
Deuses.Misterios - Philip Rawson y Laszlo Legeza)


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Solidão aguarda o Espirito

Nos, somos péssimos companheiros
do Espirito.
Em nosso Materialismo,
somos uma afronta ao Espirito.
A Solidão ainda não nos ensinou
o quanto atrapalhamos o Espirito.
Não sabemos como nos arrumar,
para fazer companhia ao Espirito;.não vamos até à ele,
porque não sabemos fazer-lhe companhia.
O Espirito não é uma Casa Rica,
de que tenhamos acanhamento de penetrar.
Se não estamos bem arrumados,
Temos a certeza de que somos capazes de uma
boa conversa.
Um bom diálogo,
sempre traz mais esclarecimentos e riqueza de raciocinio.
Mas, nos sentimos mal arrumados,
ôcos,
e, envergonhados, continuamos em nossa
solidão,
vigiando as janelas de vidro,
para que ao menos a visão do Espirito em sua casa,
nos faça companhia...
clarisse

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Da Yoga de Patanjali - Sabedoria da India de Lin Yutang

A Reencarnação é provada sobre "a missão encomendada".
Dedicação, Sacrificio, Sabedoria pelos percalços da Missão.
O que nos falta em aperfeiçoamento, o Implacavel Destino, nos fornece, nos colocando sob o dominio de Dhyana, "a fonte continuada de sabedoria sobre esse objeto."
(Capitulo III, Poderes - Yoga de Patanjali.
O aperfeiçoamento do Artista, em suas obras, é responsavel pelo Resultado da Suprema Obra, que é Dharana, o aperfeiçoamento Interno no Espirito do Artista.
Isso, naturalmente, é um exemplo, mas se restringe aos Artistas, enquanto Dharana "é conservar a mente atenta a algum objeto particular". Na missão da Caridade, o Espirito "mal reconhecido" poderá se Expandir pelo burilamento da Alma. O Destino Implacavel é responsavel pela Vida e pelo Reconhecimento da Atitude de Deus nela. Nós, os Seres,
humanos e animais, vegetais, metais, minerais, atmosfericos, todos estão obrigados a seguirem Seu Aperfeiçoamento.
Aperfeiçoamento, para que?
Para que o nosso Interior se comunique com a Divindade.
Todo Exterior é convidado à Se Reconhecer no Interior.
O Buda Sidharta, nos deixou o seguinte: todo "Exterior" é Ilusão, é Maya. A Realização
é a "destruição" de tudo que não nos leva à Verdade.
O Objeto, é a procura da Verdade que deve nos trazer a Iluminação.
A Iluminação, destrói o Sofrimento.
A lembrança da minha encarnação passada na India, seria Dhyana, uma fonte continuada de sabedoria sobre esse objeto. Reencarnei num país, Brasil, que não tinha nenhuma semelhança com a Religião Hindú, nem seus costumes dedicados às determinações dos
deuses hindús, Meus pais eram católicos, na familia não existiam Esotericos, Teosofistas, Maçons... Eu tinha a carga e o sofrimento de me lembrar de um templo na India, que amei mais que tudo, e com essa carga, sofrer incompreensões no Colégio, no
trabalho, em casa, envergonhar meus pais perante toda a familia "com minha esquesitice". Mas, foi o escolhido para mim, e o que tem me ajudado a me desenvolver
espiritualmente, pois na adversidade é que me dediquei Mais à Sabedoria dentro do Hinduismo, mais pela Adversidade, do que pelo Comodismo do Ambiente Hindu da propria Religião na India.
"Dhiana é uma fonte continuada de sabedoria sobre esse objeto" Capitulo III, Poderes, de
Patanjali - do Livro Sabedoria da India, de Lin Yutang.
clarisse

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Caminhos para a India (Consulta ao Google)‏

O Descobridor
Por se levantar a gloria/ das linhagens mui honradas
Que por obras mui louvadas de si deixaram memória
A quem lhe siga as pegadas/ Suas armas decifrando,
Algum irei lembrando/ donde a nobreza lhe vem
Por que faça quem a tem pola suster , bem obrando
De púrpura celestial sobre prata mil luzente,
a geração mui valente que delas se diz Cabral....
(João Roiz de Sá, algumas linhagens de Portugal)

Pedro Álvares Cabral
Pedro Álvares Cabral, de quem não se sabe muito, era de família nobre, da "melhor casta" como diziam então. O sobrenome adequava-se ao brasão da casa - duas cabras de prata num fundo avermelhado. Nascido no castelo de Belomonte, provavelmente em 1467 ou 8, desde pequeno intimou-se com as coisas guerreiras e os atributos do mar. Entrou bem jovem na corte de João II, como moço fidalgo, onde estudou cosmografia e artes navais, convivendo com as gentes dos oceanos que a freqüentavam. Casou com D. Isabel de Castro, uma mulher rica de poderosa família, o que fez com que aumentasse seu gosto faustoso "de grandezas, possuidor de grande estado". D.Manuel nomeou-o fidalgo do conselho e depois capitão-mor da expedição para as Índias.
Provavelmente os seus modos imponentes, ajudados pela "desmedida estatura" herdada do pai Fernão Cabral, e seu aprumo no vestir, contribuíram para a sua escolha. El-Rei esperava impressionar os príncipes do Oriente com a figura soberba de Cabral. O gosto dele pelo formalismo e pelos aparatos do poder é que explicam ter ele recebido dois assustados índios na nau capitânia, ancorada no litoral brasileiro, com um colar de ouro ao pescoço, sentado majestosamente numa cadeira-trono do seu camarote, com os oficiais agachados ao seu redor, sobre um fino tapete. "

Pedro Alvares Cabral,
nasceu em Santarem, Portugal.
Seu tumulo está em Santarém, e segundo minha amiga Vania Maria de Souza, moradora dessa cidade, está sempre com visitas ao redor. No entanto, um pedaço do corpo de Pedro Alvares Cabral, está no corredor da Antiga Catedral do Rio de Janeiro, A Igreja de N.S. do Carmo, pois aí eu li sobre parte do corpo ali sepultado.
O titulo da Novela que alcançou grande sucesso no Rio de Janeiro, de autoria de
Gloria Perez, "Caminhos da India", é uma predissão, pois Novos Caminhos estão sendo feitos para o Brasil, através da India, sua sabedoria ditada pelos Mestres
que escreveram o Bagavad Gita, semelhante à doutrina Devocional Cristã, que deixou como exemplo, palavras do deus Krishna: - "27-Pois eu sou a morada de Brahma, o Imutave,o Imortal, o Dharma eterno e a Bem Aventurança Absoluta". Sim nova Rota para a India, por nós, navegadores das Rotas Celestes, através de nossos corpos nas carnes, carnes que são as grandes Caravelas, os navios mais aperfeiçoados para as Nevegações Seguras.
Quanto mais aperfeiçoarmos nossa navegação nas Rotas Terrestres e mais segurança iremos descobrindo para uma passagem segura, mais cedo chegaremos ao Reino do Espirito Santo, a caminho do Palacio do Rei.
clarisse

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Perdão para o Suicida

Senhor
Deus!
Perdão para o Suicida...
..ele não suportou o peso
do sofrimento...
Ele, o suicida Te amará um dia,
por Ti, por ele, o que se matou,
na esperança de Teu perdão...
Deus, tu farás com que ele
compreenda os designos de Tua Lei,
pois foi Tua Lei que tornou permitido
o Suicida, de nascer...
E como essa Lei cria,
permanece com a nossa propria
ajuda,
não contando com nossas ofensas
por nossa ignorancia,
para que sejamos como Tu,
para que transformemos sempre
o que ocorre
naquilo que tem sua razão de
permanecer
porque, é pelo sofrimento, pela sombra,
que a Sabedoria em Claridade,
Te Revela!
O Ser às vezes, zela pela Escuridão,
não fazendo distinção entre ela e
a Claridade!
O Ser está confuso,
porque o melhor para ele,
és Tu Mesmo, Deus,
mas como ele não distingue a Verdade
em nada,
ele se faz desaparecer,
se extinguir na Ignorancia,
quando o Ser sendo Sua Criação,
és Tu Mesmo, Deus,
tão próximo D`ele mesmo,
e de Ti!
clarisse

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Conversa com Krishnamurti, pelo publicado por Rogel Samuel em seu Blog

Li no Blog do escritor Rogel Samuel, uma sua cronica sobre "Liberdade".
Você fala do homem que não está dependendo de coisa alguma, inclusive, do Passado.
Às vezes, sofro de um passado, em que criança e sem forças para lutar, vi meus pais fazerem certas coisas com os animais que sempre amei.
Que teria sido feito do meu cãozinho Udi, que por travessuras do meu irmão, minha mãe
deu para um chofeur de caminhão que o levou para uma favela?
Discipula de Mestres hindús, fui agraciada, por uma intuição: Em Esclarecimento Cristão, senti que os "incapazes", como os animais e as crianças muito pequenas, não estão totalmente ao léu da Sorte... A Misericordia Divina não pode discordar de Si Mesma, e de uma maneira ou de outra, os desamparados, terão recompensa e reposição por seus infortunios.
A Liberdade, que Krishnamurti, aponta para o meu passado, está inclusa na Infalibilidade da Regencia Divina - e que eu ganhe por mim mesma, o "passe" para o Conhecimento
cada vez mais accessivel às Razões de Deus.
clarisse

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Misteriosa Consciencia

A Consciencia, que é uma percepção do Mundo da Divindade, em que tentamos estabelecer nossa formação dentro do aspecto dos deuses.
Não nos é possivel pensar "sobre" essa Consciencia.
A Consciencia é que pensa em nós.
Temos que nos adaptar à esse "aspecto" divino, nos transformando de acordo com ele.
As escamas da Matéria Densa, vão caindo uma a uma.
Não devemos fazer ideologias poéticas sobre essa adaptação, uma vez que "ainda" não somos "conhecedores" dela.
O Conhecimento dessa Consciencia, não pertence ao plano daquele que ainda está nesta matéria - ele a percebe, mas falta realiza-la, e, quando a realizamos, seria da mesma forma que tentarmos hoje, nos sentirmos como uma flor.
Como podemos nos realizar naquilo que está além de nós? Ainda está "além", mas faz parte de nós, entre os deuses.
A força que reside no chackra muladhara, ainda não se revelou totalmente. A Devoção é um Vento Forte, que sacode os poderes internos do homem - as centelhas vão espocando, até se reunirem no Clarão que transforma o homem.
O Ser Humano, tem sêde de Deus.
Depressão, insatisfação consigo mesmo, sentimento de desiquilibrio interno, tudo isso,
são as sacudidelas que o Ser sofre, por não ter-se ainda equilibrado na Verdade Divina.
clarisse

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Culto Antigo

A Castidade,
era mais sagrada
do que o sangue
A Castidade
pertencia a Si mesma,
o Sangue,
a Sacerdotisa doava
aos deuses,
das vitimas imoladas.
Sabia-se como ofertar
a Castidade numa Taça Sagrada
pois, pela Castidade,
penetrava-se no Reino dos Deuses
e o Sangue putrido dos Sacrificados,
nada valia ante a Castidade da Sacerdotisa
Maneira errônea de compreender os deuses,
que, como pena, isso iria se derramar
da Taça Sagrada
sobre uma humanidade que teria de pagar
por muitos séculos, essa blasfemia,
do sangue inocente,
que uma vitima em Redenção,
teria que pagar com seu proprio sangue
numa Cruz Infamante
que por isso seria purificada,
como o Madeiro Sagrado.
clarisse

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Entrega

A Entrega é um Egoismo.
Nada se sabe de Si mesmo, para avaliar a Entrega.
O Coração que era deixado nas mumias, como a coisa de mais valor no corpo humano, ainda assim, não era o conhecimento de Jesus.
Que pensamento avalia a Entrega, para se realiza-la?
O que é a Entrega?
Quando o Raciocinio macula os atos que são avaliados para a Entrega, esta, a Entrega está contaminada pelo que é humano.
Quando a Realização Divina sucede, não se tem Consciencia, ou a Consciencia é Outra.
Clamar pelos Enviados, pelos deuses que estão avaliados e destroçados em Nós, estamos Nos Avaliando para a Entrega.
Outra Consciencia, que desconhecemos, é a Fusão daquilo que não é mais nós mesmos,
o que poderá ser o Reconhecimento da Divindade, ainda que no seu grau.
clarisse

domingo, 6 de setembro de 2009

A Morte sabe Cavalgar e conduzir a Saudade

"Quem assentava, tinha o nome Morte poder para matar a quarta parte da Terra".
No entanto, eu tinha saudades dele, o Cavalo.
Por milhares de Anos, que se asemelham à Dias, participei dos costumes da Terra; de uns costumes, eu amava, de outros, nada me diziam.
O Cavalo Amarelo, que se chamava Destino, me levou um dia, em suas costas, para um tumulo, cavado nos rochedos brancos de uma Ilha no mar Egeu: - ali, o cavalo, me disse:
- Salta e penetra no tumulo.
Assim fiz, e passaram-se mais milhares de Anos, e renasci na India do Sul, e de familia de artesões, e fui me oferecer ao Templo, para ser sua Sacerdotisa.
Na entrada do templo, existem quatro cavalos, dois são brancos e os dois ultimos das laterais, são escurecidos.
Os elefantes, os macacos, a pele do tigre, a serpente Naja, fazem parte da Mitologia dos
Deuses da India, assim também como o pavão e o cisne; mas, os cavalos, só nesse Templo, vi menção `a eles.
Quando entrava no Templo, passava por entre os dois cavalos brancos, empinados, não olhava para os cavalos escurecidos das pontas das laterais.
Um dia, meu corpo tombou, sobre as lages nas quais foi construido o Templo. Minha Alma saiu pela porta estreita entre os cavalos brancos, e, então divisei parado à porta do
Templo, o Cavalo da Morte, para me levar...
Nos mil anos, subi pelos rochedos da Ilha de Patmos, no Mar Egeu, a procura da Ermida habitada por João, o Evangelista; me apresentei à ele, desejando profetisar pela sua Sabedoria.
Ele me respondeu:
- Cavalgarás o Cavalo da Morte, durante muito tempo...mas um termo egipcio, Sehnen,
que na lingua portuguesa, quer dizer Saudade, te trará aqui, onde em Espirito, profetisarás , levando à um templo hindú, teorias dos Quatro Cavalos do
Apocalipse, que o barulho do bater das ondas nos Rochedos desta ilha, irá desfazendo
nas dores das provações de teu Espirito.
clarisse

sábado, 5 de setembro de 2009

Paz

As Metamorfoses, são as adaptações da Alma em suas conquistas espirituais.
Nós as reconhecemos, não comandamos.
A recepção, é uma metamorfose, uma readaptação à um Estado desvendado.
As readaptações, são nas metamorfoses do reconhecimento da Divindade, em seus graus merecidos pela Alma.
Não que perdemos a Divindade; mas Ela se torna em mais Afim com a metamorfose em mais esclarecimento do Poder Divino.
O Infinito não tem conquista.
Tudo é uma Eterna Transformação, em Si mesmo, que aplaca a Sêde da Alma, que não descansa e nem compreende a Paz que a protege eternamente, como Dadiva Divina.
A Paz é a Proteção Constante.
Não fosse a Paz, a Alma se perderia de Si Mesma.
A Paz zela pelo Santuário da Fé.
A Fé é guardiã constante da Divindade.
As Metamorfoses, recompõem, socorrem, refazem, a Divindade na Alma - que Ela, a Alma, não descuide da Sabedoria!
clarisse

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

HUMANAMENTE POSSIVEL

HUMANAMENTE POSSIVEL

Carmenta tinha a cabeça mergulhada entre as mãos.

Estava diante do seu psiquiatra, nas muitas seções que
não conduziam à nada.

- Então a senhora se sente como num cubiculo onde
se fecha um eco - a senhora é como se sempre ouvisse
um segundo som - a senhora é um Eco - sempre o Eco.
E na sua infancia e adolescencia, também era assim?

- Era - mas como nasci assim achei que era uma coisa
natural. Eu conviví a vida inteira muito bem com esse Eco.

- Os seus exames de ressonancia magnetica, não acusam nada. Seu cérebro está perfeito. Nunca teve uma convulsão?

- Não, nada, absolutamente.

- Tem boa memória?

- Tenho.

----------------------------

Voltando para casa, Carmenta se trancou em seu quarto.
A mãe estava em casa, mas Carmenta queria ficar só - uma
idéia, como nunca, surgira agora em sua mente.
- E se explorasse o Eco?

E o que aconteceu, foi que o Eco se transformou nela mesma
e desapareceu.

Quando ela relaxou a pressão, o Eco reapareceu e a impressão dela própria, ressurgiu.

Daí em diante, seus exercicios continuaram, até que um dia
ela vislumbrou por trás de sua propria imagem um campo
aberto com um cartaz grande de anuncio.

Passado um tempo, folheando uma revista, ela viu o campo
e o cartaz com o anuncio. Era uma cidadezinha de fazendas
e hospedagens e ela resolveu ir lá.

Se hospedou num daqueles sítios, até o dia em que caminhando por uma estradinha, viu vindo em sentido contrário alguém muito parecido com ela mesma.
Ela parou aguardando o que iria acontecer - e não aconteceu
absolutamente nada - a outra desapareceu e Carmenta
se sentiu reconfortada e equilibrada como nunca em sua vida. Começou realmente a viver. A viver como jamais havia
sonhado que pudesse viver.

Passeando agora mais aliviada pela cidadezinha, encontrou
uma senhora, que assim lhe falou:
- Eu tive uma hospede igualzinha à você - não é você, não?
Ela sumiu e nunca mais voltou, deixando seus pertences.

Carmenta sentiu curiosidade em ver os pertences da outra.
A dona da casa, briu uma porta embaixo da escada que
conduzia ao segundo andar e abriu as malas sobre a mesa
da sala de almoço.
O impacto foi grande - Carmenta reconheceu todos aqueles
objetos e os retratos tirados por aquela moça no jardim
da hospedaria, eram a sua propria imagem.

Não teve outro geito senão dar o seu endereço para a dona
dessa hospedaria, no caso da outra voltar.

Ao voltar ao seu quarto naquela tarde, veio-lhe à lembrança
uma briga feia que teve com sua mãe, tão feia, com uma
pessoa com quem ela nunca se dera bem, que Carmenta teve
a sensação de ter-se dividida em duas, desde as fugas
mentais que experimentara na sua infancia e adolescencia.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Atmosfera em que se pode agir

Age por quem age
Interligação, é a Razão do Agir
"Carne de sua Carne" é o "Ambiente" propicio em que o humano tem que agir.
O Ambiente, a Atmosfera, deveria ser o lugar de "cada humano" - frases soltas, preces, não têm "força" se não estiverem na Atmosfera que o humano almeja.
Um Emissario Divino que batalhou muito por isso, foi Jesus. No que ele dizia, "enquanto meu Pai age, eu ajo também" - a força Divina em que Jesus estava estruturado, é que Agia por ele: A Força Divina transformou Água em Vinho; a Força Divina, curava, multiplicava pães, mas Jesus estava estruturado com Ela.
Quando se alcança a Estrutura Búdica, a Prece vem com a força da Estrutura, e então ninguém faz frente à ela...
É a Substancia que dá Corpo à Prece; e a Substancia tem que ser desvendada pelo devoto.
Rezando diante de uma imagem, transferindo o poder da prece à imagem, não se alcança o objetivo - a entrega de Si próprio ao milagre, é que faz o milagre.
Dizem que as orações das crianças, sobem mais rápido - mas é a Inocencia a Atmosfera que facilita "a subida".
"...a entrega de Si proprio ao milagre, é que faz o milagre... as vezes, o resultado não é o desejado por aquele que Ora, mas, com o tempo, nota-se que o resultado era exatamente o que deveria ser..., porque a Sinceridade estava em concordancia com a Verdade... "a
Sinceridade e a Pureza d`Alma."..

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ameixas pretas



Ameixas pretas


A pupila dos olhos,
os franceses,
a denominaram bem: prunelle -
- de prune, ameixa, principalmente,
os olhos negros:
- são como ameixas maduras,
brilhantes de lágrimas cristalinas.

Nenhum amante resistiria
ao olhar suplicante de dois
olhos negros...
Por detrás dessas pupilas,
uma vida cujo destino ainda em
sombras,
começava a tatear