domingo, 6 de setembro de 2009

A Morte sabe Cavalgar e conduzir a Saudade

"Quem assentava, tinha o nome Morte poder para matar a quarta parte da Terra".
No entanto, eu tinha saudades dele, o Cavalo.
Por milhares de Anos, que se asemelham à Dias, participei dos costumes da Terra; de uns costumes, eu amava, de outros, nada me diziam.
O Cavalo Amarelo, que se chamava Destino, me levou um dia, em suas costas, para um tumulo, cavado nos rochedos brancos de uma Ilha no mar Egeu: - ali, o cavalo, me disse:
- Salta e penetra no tumulo.
Assim fiz, e passaram-se mais milhares de Anos, e renasci na India do Sul, e de familia de artesões, e fui me oferecer ao Templo, para ser sua Sacerdotisa.
Na entrada do templo, existem quatro cavalos, dois são brancos e os dois ultimos das laterais, são escurecidos.
Os elefantes, os macacos, a pele do tigre, a serpente Naja, fazem parte da Mitologia dos
Deuses da India, assim também como o pavão e o cisne; mas, os cavalos, só nesse Templo, vi menção `a eles.
Quando entrava no Templo, passava por entre os dois cavalos brancos, empinados, não olhava para os cavalos escurecidos das pontas das laterais.
Um dia, meu corpo tombou, sobre as lages nas quais foi construido o Templo. Minha Alma saiu pela porta estreita entre os cavalos brancos, e, então divisei parado à porta do
Templo, o Cavalo da Morte, para me levar...
Nos mil anos, subi pelos rochedos da Ilha de Patmos, no Mar Egeu, a procura da Ermida habitada por João, o Evangelista; me apresentei à ele, desejando profetisar pela sua Sabedoria.
Ele me respondeu:
- Cavalgarás o Cavalo da Morte, durante muito tempo...mas um termo egipcio, Sehnen,
que na lingua portuguesa, quer dizer Saudade, te trará aqui, onde em Espirito, profetisarás , levando à um templo hindú, teorias dos Quatro Cavalos do
Apocalipse, que o barulho do bater das ondas nos Rochedos desta ilha, irá desfazendo
nas dores das provações de teu Espirito.
clarisse

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