O Globo chamado "Terra", rodopia no
Espaço Sideral, e não se importa para onde vão suas belas
canções.
A Atmosfera desfaz as canções, que a saudade tenta
guardar, quem as cantou, as vê se desfazerem, tão frágeis
que são, se não forem gravadas em ferro, em marfim,
sendo apenas um poema de amor, que são notas, misterios de
som burilados para harmonizarem os traumas da Terra,
e suas provações.
Hinos às Divindades, somos nós que cantamos, pois as
Divindades nunca composeram Hinos para nós...
Somos nós que louvamos as cachoeiras, as Altas Montanhas,
os Extensos Desertos, as frescas Florestas...
Somos nós que erguemos Templos, para dentro deles rezarmos
orações que minutos depois, não existem mais... Os
Templos prevalecem, mas as preces, nem essas, conseguimos
preservar conosco...
E que fazem as Divindades com nossas preces, com nossas
posses? Não as
perduram para nós... não podemos reter nada, pois a
Procura é Infinita,
uma vez que é o Desconhecido que vem primeiro ao nosso
Encontro.
clarisse
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