É como no momento em que eu penetrei no meu templo, olhando o solo de pedra sujo de restos de alimento de pombos e morcegos, que chiavam no teto; - e, dizia para comigo mesma: - Maís uma decepção... - mas, não! Impacto misterioso transformou meus pensamentos: - Senti-me de repente, rainha daquelas paredes!
Perante o mundo do deus Vishnu, o deus que conserva a Obra de Brahma, o Criador, eu nunca soube comparecer: - defeitos morais de um lado, fraqueza de outro lado, em como me apresentar à Vishnu?
Como Amo Vishnu, e seu enviado Krishna, eu não me acho em estado satisfatorio de comparecer diante do meu deus!
Minha entrega ao deus, mas, entregar o que?
O que tenho em mim, para oferecer a um deus?
Em mim, não encontro nada... mas, só se achar que tenho o direito de captar do proprio deus o que desejo oferecer à ele.
Mas, o meu Amor é tanto pela deidade, que não faço questão de mim mesma, com nenhuma queixa, pelas dores que sofri nas Vidas Terrestres.
Viver por Deus, ama-lO, não somente "Sobre todas as coisas", pois antes de chegar às
"coisas" me anulo por Deus, na pretensão de me conhecer à mim mesma... Ah! Se eu fosse carne do Deus que me criou, e que agora tenha chegado o momento de devolver à Ele, Deus, parte dele próprio, com que eu não soube Viver!
clarisse
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Harpa Secreta
Não foi a primeira vez, que, pela manhã, ouço um chiado "não localizado", "não definido".
Ja chamei a "diarista":
- Nazareth, tem algum cano no jardim, perdendo água?
- Não senhora...
- Mas, ouça: - esse chiado!
- Eu não estou ouvindo nada...
Mas, foi o caseiro, Candido, que definiu:
- São as cigarras, aos montes...
Não é o Dia, uma definição de um estágio de Vida, que se aproxima... é Uma Situação, mantida pela vibração do Jardim, que enquadra, um anuncio de Existencia, dentro da Natureza, Deusa de Grande Potência, que Cria, Destrói, e Recria... para A Qual, a Morte é Inexistente, pois a Natureza surgiu do Segredo da Criação, no Infinito, onde a Procura
do Principio se decompõe em Si Mesma.
clarisse
Ja chamei a "diarista":
- Nazareth, tem algum cano no jardim, perdendo água?
- Não senhora...
- Mas, ouça: - esse chiado!
- Eu não estou ouvindo nada...
Mas, foi o caseiro, Candido, que definiu:
- São as cigarras, aos montes...
Não é o Dia, uma definição de um estágio de Vida, que se aproxima... é Uma Situação, mantida pela vibração do Jardim, que enquadra, um anuncio de Existencia, dentro da Natureza, Deusa de Grande Potência, que Cria, Destrói, e Recria... para A Qual, a Morte é Inexistente, pois a Natureza surgiu do Segredo da Criação, no Infinito, onde a Procura
do Principio se decompõe em Si Mesma.
clarisse
sábado, 28 de novembro de 2009
Fada na humanidade
Ela gostava de amar, transformando o objeto amado, entre suas asas.
Se perdia o objeto amado, sentia pouco - pois aquela misteriosa maneira de amar, em pouco se desfazia num passado que era o seu constante futuro e presente, para os seus olhos fixos no exterior da Vida, por onde ela passava, com cuidado, para não esbarrar em qualquer suporte do existir.
Os Anjos encarregados da humanização, experimentaram humanizar a Fada.
A Eternidade transbordava da Alma recém-imaginada.
Um mundo, cujas cores eram o pipocar constante, quase um desafio para um atmo de segundo, que se pudesse aprisionar e como sempre, um "presente", um "futuro", que era o "passado" tentando parecer "Vida", para que a Fada pudesse "existir".
Isso era parte do Segredo em que a Fada Humanizada, aparecia em vários lugares ao mesmo tempo.
O Existir, parecia inconsistente, enquanto a Alma Materializada da Fada buscava sua Definição Divina, evitando todo espelho em que pudesse refletir sua imagem.
clarisse
Se perdia o objeto amado, sentia pouco - pois aquela misteriosa maneira de amar, em pouco se desfazia num passado que era o seu constante futuro e presente, para os seus olhos fixos no exterior da Vida, por onde ela passava, com cuidado, para não esbarrar em qualquer suporte do existir.
Os Anjos encarregados da humanização, experimentaram humanizar a Fada.
A Eternidade transbordava da Alma recém-imaginada.
Um mundo, cujas cores eram o pipocar constante, quase um desafio para um atmo de segundo, que se pudesse aprisionar e como sempre, um "presente", um "futuro", que era o "passado" tentando parecer "Vida", para que a Fada pudesse "existir".
Isso era parte do Segredo em que a Fada Humanizada, aparecia em vários lugares ao mesmo tempo.
O Existir, parecia inconsistente, enquanto a Alma Materializada da Fada buscava sua Definição Divina, evitando todo espelho em que pudesse refletir sua imagem.
clarisse
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O Amor que não se perde
Amor ao Mestre, significa, Conhecer o Mestre.
Identificação, significa nos reconhecermos no que o Mestre conhece em nós.
No Amor, nada se perde.
O Amor é responsavel por nossa Evolução, pelo conhecimento de nós mesmos, por nós mesmos.
O Mestre capta nossa Evolução e nós devemos total lealdade à Realidade do Mestre.
O Mestre e o Discipulo, desaparecem, no conhecimento da Verdade Absoluta.
Que mais nomes são precisos, para identificarem a Verdade?
O Amor, não precisa de identificação, pois o Amor é o Além do Sofrimento, da Lealdade, do Perdão; o Amor é Sustento, no Amor, nada se perde, tudo se transforma nas nuances do Amor Mesmo.
clarisse
Identificação, significa nos reconhecermos no que o Mestre conhece em nós.
No Amor, nada se perde.
O Amor é responsavel por nossa Evolução, pelo conhecimento de nós mesmos, por nós mesmos.
O Mestre capta nossa Evolução e nós devemos total lealdade à Realidade do Mestre.
O Mestre e o Discipulo, desaparecem, no conhecimento da Verdade Absoluta.
Que mais nomes são precisos, para identificarem a Verdade?
O Amor, não precisa de identificação, pois o Amor é o Além do Sofrimento, da Lealdade, do Perdão; o Amor é Sustento, no Amor, nada se perde, tudo se transforma nas nuances do Amor Mesmo.
clarisse
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Concatenar os Planos
No Hinduismo, a Energia que por um método é ativada no extremo da coluna vertebral, no chackra Muladara, e que, por sua posição está perto dos órgãos sexuais, automaticamente, pode ativar o sexo, segundo claro, dependendo da Evolução Espiritual de cada um - mas, a Luz se expande na Matéria.
...Na Matéria, em que se debate o Ser...
E a Divindade, que é o Espirito Mais Sutil, encontra um Habitat para Sua Acomodação.
Existe um quadro reproduzido em louça, em tela, de uma mulher jovem que dorme sobre nuvens e é beijada por um Cupido.
Não ha nada mais semelhante às nuvens claras e aconchegantes, do que o dorso branco das penas dos cisnes.
O céu azul sobre a luz opalina de um lago que reflete as nuvens que se esgarçam no Firmamento, enquadra as notas emitidas de um pássaro que canta.
A Paz está sempre no Futuro, pois a Existencia é rápida e sempre confrontada conosco
mesmo. e esse é o Destino da Luz que penetra na matéria.
clarisse
...Na Matéria, em que se debate o Ser...
E a Divindade, que é o Espirito Mais Sutil, encontra um Habitat para Sua Acomodação.
Existe um quadro reproduzido em louça, em tela, de uma mulher jovem que dorme sobre nuvens e é beijada por um Cupido.
Não ha nada mais semelhante às nuvens claras e aconchegantes, do que o dorso branco das penas dos cisnes.
O céu azul sobre a luz opalina de um lago que reflete as nuvens que se esgarçam no Firmamento, enquadra as notas emitidas de um pássaro que canta.
A Paz está sempre no Futuro, pois a Existencia é rápida e sempre confrontada conosco
mesmo. e esse é o Destino da Luz que penetra na matéria.
clarisse
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Cisne com uma asa só
O Cisne branco nasceu com uma só asa.
Quando o bando começou a voar com os menores, o Cisne ficava em terra, apenas olhando o vôo sob o Céu.
Afora isso, o cisne nadava muito bem e via sua imagem na água do Lago.
Mas... um Lago só.
Os outros cisnes, conheciam outras águas.
Muitas coisas da Vida, foram acontecendo com os cisnes do bando: casaram, tiveram filhos, perderam ninhadas na época da neve, sofreram nos temporais.
O cisne de uma só asa, tinha um lugar seguro perto do lago e era onde se refugiava nas tempestades e no frio.
O cisne, viu morrer muitos dos companheiros e não teve coragem de fazer a corte à uma fêmea, por ter somente uma asa, assim não teve o prazer de ter uma ninhada e como se resguardava muito, envelheceu, quando os outros cisnes, morreram.
O cisne viu passar o tempo, seu campo mudou; outras familias de moradores vieram al se estabelecer, e ele, o cisne, tornou-se uma figura famosa no lugar.
Tiravam muitas fotos dele, o cisne de uma asa só.
Quando o cisne morreu, ele voou para o Espaço, que pôde sobrevoar com uma asa só, e
viu-se diferente, com outro aspecto.
Dentro dele, do cisne, havia mais horizontes, pelo tempo na Terra, que ele observou; sua Alma era um Templo, onde a Pureza cultivada pela sua introspecsão, sem brigas por fêmeas, o transformaram, o Cisne, Hansa na língua Sânscrita, no símbolo máximo da Evolução Santificada.
clarisse
Quando o bando começou a voar com os menores, o Cisne ficava em terra, apenas olhando o vôo sob o Céu.
Afora isso, o cisne nadava muito bem e via sua imagem na água do Lago.
Mas... um Lago só.
Os outros cisnes, conheciam outras águas.
Muitas coisas da Vida, foram acontecendo com os cisnes do bando: casaram, tiveram filhos, perderam ninhadas na época da neve, sofreram nos temporais.
O cisne de uma só asa, tinha um lugar seguro perto do lago e era onde se refugiava nas tempestades e no frio.
O cisne, viu morrer muitos dos companheiros e não teve coragem de fazer a corte à uma fêmea, por ter somente uma asa, assim não teve o prazer de ter uma ninhada e como se resguardava muito, envelheceu, quando os outros cisnes, morreram.
O cisne viu passar o tempo, seu campo mudou; outras familias de moradores vieram al se estabelecer, e ele, o cisne, tornou-se uma figura famosa no lugar.
Tiravam muitas fotos dele, o cisne de uma asa só.
Quando o cisne morreu, ele voou para o Espaço, que pôde sobrevoar com uma asa só, e
viu-se diferente, com outro aspecto.
Dentro dele, do cisne, havia mais horizontes, pelo tempo na Terra, que ele observou; sua Alma era um Templo, onde a Pureza cultivada pela sua introspecsão, sem brigas por fêmeas, o transformaram, o Cisne, Hansa na língua Sânscrita, no símbolo máximo da Evolução Santificada.
clarisse
domingo, 22 de novembro de 2009
Aguardando
Saudades do Espaço Tempo: porque, o Espaço Tempo é uma ilusória satisfação de que, em algum ponto de nossa alma, ha Luz que nos transforma e nos recria, e nos refaz - é uma "Ilusão", porque não temos noção de Deus e no entanto, sentimos que a Divindade está "momentaneamente" em nós.
Perdendo noção dos Quato Pontos Cardeais, não perdemos noção de Nós Mesmos, porque na verdade, somos donos de Nós, e se disso tivessemos a noção cada vez mais abrangente, teríamos noção do Cosmos.
Basta "nos reconhecermos" e termos consciencia de que as várias etapas espirituais se transformarão em nosso Espirito, de aí em diante é sempre a ansiedade para nova transmutação, que será sem "avaliação", "sem exame", pois tudo será transmutado: nosso raciocinio, nossa crítica...
É melhor esperarmos, como nas praças diante das Mesquitas, pelo canto da chamada da próxima Prece, que virá com a resposta à conquista interminavel do Espirito.
clarisse
Perdendo noção dos Quato Pontos Cardeais, não perdemos noção de Nós Mesmos, porque na verdade, somos donos de Nós, e se disso tivessemos a noção cada vez mais abrangente, teríamos noção do Cosmos.
Basta "nos reconhecermos" e termos consciencia de que as várias etapas espirituais se transformarão em nosso Espirito, de aí em diante é sempre a ansiedade para nova transmutação, que será sem "avaliação", "sem exame", pois tudo será transmutado: nosso raciocinio, nossa crítica...
É melhor esperarmos, como nas praças diante das Mesquitas, pelo canto da chamada da próxima Prece, que virá com a resposta à conquista interminavel do Espirito.
clarisse
sábado, 21 de novembro de 2009
A Esfinge de Giza
As Piramides estão encerradas em Si Mesmas.
Uma Cultura Iniciatica, dentro da Piramide de Queops, aprisiona a Idade do Planeta e reconstroi "Essa Alma" no Universo, enfeitada pelas Estrelas, e prometendo aos Humanos, o Sopro Divino - aquele mesmo Sopro Divino que Geová soprou nas narinas do Homem de Barro e deu-lhe a Vida.
Quanto tempo ficará alí, "Essa Alma" no Universo, aprisionada num Estojo de Pedra, com uma base quadrada?
Será "Isto" aprisionado "para sempre", na hipótese de que o Planeta seja destruido?
O Vento que sopra sobre o Deserto, é constante, não pára: é um Símbolo Móvel da Eternidade que é "Imovel": pois o "Imovel" não é Identificado pelo homem, que macula com sua imaginação a Verdade, da qual o Homem também faz parte, pois o Homem é Espirito e o Espirito como o Vento, não se aprisiona.
Por isso se construiu a Esfinge, metade humana, metade animal, com seu "Olhar ao Longe", identificando o que o "homem" jamais identificará, Ele, o Homem, metade humano, metade animal...
Uma Cultura Iniciatica, dentro da Piramide de Queops, aprisiona a Idade do Planeta e reconstroi "Essa Alma" no Universo, enfeitada pelas Estrelas, e prometendo aos Humanos, o Sopro Divino - aquele mesmo Sopro Divino que Geová soprou nas narinas do Homem de Barro e deu-lhe a Vida.
Quanto tempo ficará alí, "Essa Alma" no Universo, aprisionada num Estojo de Pedra, com uma base quadrada?
Será "Isto" aprisionado "para sempre", na hipótese de que o Planeta seja destruido?
O Vento que sopra sobre o Deserto, é constante, não pára: é um Símbolo Móvel da Eternidade que é "Imovel": pois o "Imovel" não é Identificado pelo homem, que macula com sua imaginação a Verdade, da qual o Homem também faz parte, pois o Homem é Espirito e o Espirito como o Vento, não se aprisiona.
Por isso se construiu a Esfinge, metade humana, metade animal, com seu "Olhar ao Longe", identificando o que o "homem" jamais identificará, Ele, o Homem, metade humano, metade animal...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Encontro Surpresa
A sensação é de uma cortina que se fecha, tudo fica diferente, sem côres, e outra cortina se abre eliminando o tempo das ações.
De repente, somos herdeiros.
Temos a sensação de que o que identificamos, não vai mudar, porque, o que mudava as coisas na Terra, não opera mais aqui, no mundo chamado Morte, onde agora estamos.
O Destino, não intervem mais.
São as coisas em nossa Alma que contam, agora.
Tudo provem de nós e se modifica em nós e desta maneira, não ha disfarce nem máscara.
As Ações são pesadas na Balança Egipcia: A Verdade num prato, o Coração no outro.
A Verdade e o Coração têm que ser a mesma coisa.
Todos os Atos estão na Exatidão, assim como a Exatidão representa os Atos.
Não temos com que nos preocupar, o antes e o depois, não existem mais, o tempo é um tic/tac sem marcador, sem relógio, no entanto, o termo "Responsabilidade" é o verdadeiro
pêso de nossa Alma.
Respondemos pelo que Somos e o que habitava nosso coração na Terra é a única palpitação que está no Eco da Eternidade respondendo pelo Tempo além e o que passa.
clarisse
De repente, somos herdeiros.
Temos a sensação de que o que identificamos, não vai mudar, porque, o que mudava as coisas na Terra, não opera mais aqui, no mundo chamado Morte, onde agora estamos.
O Destino, não intervem mais.
São as coisas em nossa Alma que contam, agora.
Tudo provem de nós e se modifica em nós e desta maneira, não ha disfarce nem máscara.
As Ações são pesadas na Balança Egipcia: A Verdade num prato, o Coração no outro.
A Verdade e o Coração têm que ser a mesma coisa.
Todos os Atos estão na Exatidão, assim como a Exatidão representa os Atos.
Não temos com que nos preocupar, o antes e o depois, não existem mais, o tempo é um tic/tac sem marcador, sem relógio, no entanto, o termo "Responsabilidade" é o verdadeiro
pêso de nossa Alma.
Respondemos pelo que Somos e o que habitava nosso coração na Terra é a única palpitação que está no Eco da Eternidade respondendo pelo Tempo além e o que passa.
clarisse
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Historia Secreta de Portugal - Antonio Telmo
pg. 133
Admitimos que haja muito de literário na forma da poesia de Pascoaes, como talvez de toda a poesia. Todavia, é irrecusável, a evidencia de um conteudo terrivelmente sério, experimental, operativo, iniciático. Os seus elementos essenciais, o poeta di-lo muitas vezes, são o silencio e a solidão e a lua, essa caveira astral. É algo que corresponde, em termos de iniciação maçonica, à soledade absoluta da "câmera escura", que Fernando Pessoa representou na primeira parte do poema A Múmia.
No grande silencio e na grande solidão da montanha, que são atributos essenciais da natureza (as vozes dos animais, o canto dos pássaros, o fragor das águas e dos ventos, o trovejar das nuvens exprimem ainda pelo som aspectos íntimos do silencio e da solidão), ali o homem pode ter, como teve Jacob, a revelação de Deus, através do medo cósmico. O ruido é uma criação do homem. ......
Aprende-se assim a conhecer na natureza visivel o seu duplo oculto. Todos os seres têm o seu duplo, diz-nos Pascoaes numa visão inversa de Caeiro, e as sombras constituem o verdadeiro lado das coisas. ...(a sombra do Marão não é a quantidade de espaço que o sol, interposta a serra, não pode iluminar, mas sim o próprio entardecer ou a propria montanha manifestada no seu duplo intimo e oculto), como entende também a imagem secreta de cada coisa e que se torna presente ao espirito por uma invocação mágica que nomeia o ser da coisa e os seus atributos: a ideia.
............ ......... ......... ......... ......... ........
A natureza transforma-se, pelo poder do verbo, na terra vivente dos iniciados.
............ ......... ......... ......... ......... ......... .....
Portugal, é um mistério pelas suas Obras em cantaria de Pedra, seu Fado em apelo pelos sentimentos mais íntimos, um País, que é uma Montanha Secreta cuja Sombra todos percebem e temos o dever de descobrir o que esta Sombra é Eterno Passado, Presente Para Ser Decifrado e Futuro para esclarecer o que em milhares de Anos, não
pudemos totalmente ainda compreender. ..
clarisse
Admitimos que haja muito de literário na forma da poesia de Pascoaes, como talvez de toda a poesia. Todavia, é irrecusável, a evidencia de um conteudo terrivelmente sério, experimental, operativo, iniciático. Os seus elementos essenciais, o poeta di-lo muitas vezes, são o silencio e a solidão e a lua, essa caveira astral. É algo que corresponde, em termos de iniciação maçonica, à soledade absoluta da "câmera escura", que Fernando Pessoa representou na primeira parte do poema A Múmia.
No grande silencio e na grande solidão da montanha, que são atributos essenciais da natureza (as vozes dos animais, o canto dos pássaros, o fragor das águas e dos ventos, o trovejar das nuvens exprimem ainda pelo som aspectos íntimos do silencio e da solidão), ali o homem pode ter, como teve Jacob, a revelação de Deus, através do medo cósmico. O ruido é uma criação do homem. ......
Aprende-se assim a conhecer na natureza visivel o seu duplo oculto. Todos os seres têm o seu duplo, diz-nos Pascoaes numa visão inversa de Caeiro, e as sombras constituem o verdadeiro lado das coisas. ...(a sombra do Marão não é a quantidade de espaço que o sol, interposta a serra, não pode iluminar, mas sim o próprio entardecer ou a propria montanha manifestada no seu duplo intimo e oculto), como entende também a imagem secreta de cada coisa e que se torna presente ao espirito por uma invocação mágica que nomeia o ser da coisa e os seus atributos: a ideia.
............ ......... ......... ......... ......... ........
A natureza transforma-se, pelo poder do verbo, na terra vivente dos iniciados.
............ ......... ......... ......... ......... ......... .....
Portugal, é um mistério pelas suas Obras em cantaria de Pedra, seu Fado em apelo pelos sentimentos mais íntimos, um País, que é uma Montanha Secreta cuja Sombra todos percebem e temos o dever de descobrir o que esta Sombra é Eterno Passado, Presente Para Ser Decifrado e Futuro para esclarecer o que em milhares de Anos, não
pudemos totalmente ainda compreender. ..
clarisse
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sábado, 14 de novembro de 2009
Semente Hindu
Pode parecer "uma semente", pois é um "inicio" sem principio e sem fim.
Algo que lateja no Cosmos, no Universo, e "para além" de onde pensamos que vemos, e por onde "começamos", sem que possamos "isolar" para podermos ter ciencia de ter identificado.
Lateja ao mesmo tempo em nós e no Universo.
Lateja em nossa Alma e no Cosmos.
É "uma percepção" cuja identificação não está "diante" de nós, porém em nós, tanto quanto no Cosmos como no "Incriado" para que possa ser identificado, no mesmo instante em que o Eu é anulado.
A anulação do Eu, identifica o Ser com a Divindade.
O "Pulsar" dos Astros, já é percebido, pela potencia do individuo que sabe relacionar o pulsar do Coração, com o Infinito Creado, para crer que a Eternidade Infinita e o Ser, ainda
é a Mesma Coisa.
clarisse
Algo que lateja no Cosmos, no Universo, e "para além" de onde pensamos que vemos, e por onde "começamos", sem que possamos "isolar" para podermos ter ciencia de ter identificado.
Lateja ao mesmo tempo em nós e no Universo.
Lateja em nossa Alma e no Cosmos.
É "uma percepção" cuja identificação não está "diante" de nós, porém em nós, tanto quanto no Cosmos como no "Incriado" para que possa ser identificado, no mesmo instante em que o Eu é anulado.
A anulação do Eu, identifica o Ser com a Divindade.
O "Pulsar" dos Astros, já é percebido, pela potencia do individuo que sabe relacionar o pulsar do Coração, com o Infinito Creado, para crer que a Eternidade Infinita e o Ser, ainda
é a Mesma Coisa.
clarisse
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Estrada ha mais de Dois Seculos na India
Estrada estreita, cavada quase com os pés daqueles que foram abrindo caminho nela.
A relva rasteira, das Terras quentes, onde o vento "sem ser convidado", aparece e desaparece e ninguém sabe de onde vem e quando vem.
A terra amarela e acastanhada pelo calor do Sol agressivo e indomado, queima os pés descalsos, e, mesmo que as sandálias tentem proteger os pés gastos e cheios de cicatrizes, os pés das dançarinas sagradas do templo, são amaciados com óleos perfumados e as batidas ao ritmo das danças protegem as solas desses pés sagrados.
A Estrada é a única coisa que uma bayadera do Templo, tem como seu canto particular.
A casa da mãe e das tias, que ela, a bayadera tem como "sua" também é um recanto de mentira, pois mesmo o carinho e amor da mãe e das tias não se aproximam de suas emoções roidas pelas atitudes daqueles que não compreendem suas mais profundas dores e sentimentos.
Se ela, a dançarina pobre há mais de 250 anos atrás, caminha de volta ao templo, à medida que o vento traz poeira sobre seus negros e longos cabelos, ajuntados em tranças untadas com óleos perfumados, à medida que ela se aproxima do templo, suas emoções se transformam, adquirindo as tonalidades impostas pelos deuses do Hinduismo.
Ela, a dançarina sagrada, atravessa a estreita porta e dentro do templo, esquece a casa pobre e o pano grosseiro em que repousa no chão de barro batido.
No seu nicho particular, retira as jóias para a cabeça, as pulseiras, as tornozeleiras, pejadas de guisos e sinos de prata.
É como se ela agora, fosse outra pessoa.
Apenas, a Verdade de Sua Vida, é a Estrada, entre o templo e sua casa.
E foi a estradinha, que mais restou da sua Lembrança da Encarnação na India, porque, não havia mais Verdade de Si Mesma, do que a familia que não a compreendia, o Templo,
que lhe exigia de tudo, e o amante que não confiava nela...
clarisse
A relva rasteira, das Terras quentes, onde o vento "sem ser convidado", aparece e desaparece e ninguém sabe de onde vem e quando vem.
A terra amarela e acastanhada pelo calor do Sol agressivo e indomado, queima os pés descalsos, e, mesmo que as sandálias tentem proteger os pés gastos e cheios de cicatrizes, os pés das dançarinas sagradas do templo, são amaciados com óleos perfumados e as batidas ao ritmo das danças protegem as solas desses pés sagrados.
A Estrada é a única coisa que uma bayadera do Templo, tem como seu canto particular.
A casa da mãe e das tias, que ela, a bayadera tem como "sua" também é um recanto de mentira, pois mesmo o carinho e amor da mãe e das tias não se aproximam de suas emoções roidas pelas atitudes daqueles que não compreendem suas mais profundas dores e sentimentos.
Se ela, a dançarina pobre há mais de 250 anos atrás, caminha de volta ao templo, à medida que o vento traz poeira sobre seus negros e longos cabelos, ajuntados em tranças untadas com óleos perfumados, à medida que ela se aproxima do templo, suas emoções se transformam, adquirindo as tonalidades impostas pelos deuses do Hinduismo.
Ela, a dançarina sagrada, atravessa a estreita porta e dentro do templo, esquece a casa pobre e o pano grosseiro em que repousa no chão de barro batido.
No seu nicho particular, retira as jóias para a cabeça, as pulseiras, as tornozeleiras, pejadas de guisos e sinos de prata.
É como se ela agora, fosse outra pessoa.
Apenas, a Verdade de Sua Vida, é a Estrada, entre o templo e sua casa.
E foi a estradinha, que mais restou da sua Lembrança da Encarnação na India, porque, não havia mais Verdade de Si Mesma, do que a familia que não a compreendia, o Templo,
que lhe exigia de tudo, e o amante que não confiava nela...
clarisse
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Historia Secreta de Portugal - Antonio Telmo
pg. 133
Admitimos que haja muito de literário na forma da poesia de Pascoaes, como talvez de toda a poesia. Todavia, é irrecusável, a evidencia de um conteudo terrivelmente sério, experimental, operativo, iniciático. Os seus elementos essenciais, o poeta di-lo muitas vezes, são o silencio e a solidão e a lua, essa caveira astral. É algo que corresponde, em termos de iniciação maçonica, à soledade absoluta da "câmera escura", que Fernando Pessoa representou na primeira parte do poema A Múmia.
No grande silencio e na grande solidão da montanha, que são atributos essenciais da natureza (as vozes dos animais, o canto dos pássaros, o fragor das águas e dos ventos, o trovejar das nuvens exprimem ainda pelo som aspectos íntimos do silencio e da solidão), ali o homem pode ter, como teve Jacob, a revelação de Deus, através do medo cósmico. O ruido é uma criação do homem. ......
Aprende-se assim a conhecer na natureza visivel o seu duplo oculto. Todos os seres têm o seu duplo, diz-nos Pascoaes numa visão inversa de Caeiro, e as sombras constituem o verdadeiro lado das coisas. ...(a sombra do Marão não é a quantidade de espaço que o sol, interposta a serra, não pode iluminar, mas sim o próprio entardecer ou a propria montanha manifestada no seu duplo intimo e oculto), como entende também a imagem secreta de cada coisa e que se torna presente ao espirito por uma invocação mágica que nomeia o ser da coisa e os seus atributos: a ideia.
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A natureza transforma-se, pelo poder do verbo, na terra vivente dos iniciados.
............ ......... ......... ......... ......... ......... .....
Portugal, é um mistério pelas suas Obras em cantaria de Pedra, seu Fado em apelo pelos sentimentos mais íntimos, um País, que é uma Montanha Secreta cuja Sombra todos percebem e temos o dever de descobrir o que esta Sombra é Eterno Passado, Presente Para Ser Decifrado e Futuro para esclarecer o que em milhares de Anos, não
pudemos totalmente ainda compreender. ..
clarisse
Admitimos que haja muito de literário na forma da poesia de Pascoaes, como talvez de toda a poesia. Todavia, é irrecusável, a evidencia de um conteudo terrivelmente sério, experimental, operativo, iniciático. Os seus elementos essenciais, o poeta di-lo muitas vezes, são o silencio e a solidão e a lua, essa caveira astral. É algo que corresponde, em termos de iniciação maçonica, à soledade absoluta da "câmera escura", que Fernando Pessoa representou na primeira parte do poema A Múmia.
No grande silencio e na grande solidão da montanha, que são atributos essenciais da natureza (as vozes dos animais, o canto dos pássaros, o fragor das águas e dos ventos, o trovejar das nuvens exprimem ainda pelo som aspectos íntimos do silencio e da solidão), ali o homem pode ter, como teve Jacob, a revelação de Deus, através do medo cósmico. O ruido é uma criação do homem. ......
Aprende-se assim a conhecer na natureza visivel o seu duplo oculto. Todos os seres têm o seu duplo, diz-nos Pascoaes numa visão inversa de Caeiro, e as sombras constituem o verdadeiro lado das coisas. ...(a sombra do Marão não é a quantidade de espaço que o sol, interposta a serra, não pode iluminar, mas sim o próprio entardecer ou a propria montanha manifestada no seu duplo intimo e oculto), como entende também a imagem secreta de cada coisa e que se torna presente ao espirito por uma invocação mágica que nomeia o ser da coisa e os seus atributos: a ideia.
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A natureza transforma-se, pelo poder do verbo, na terra vivente dos iniciados.
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Portugal, é um mistério pelas suas Obras em cantaria de Pedra, seu Fado em apelo pelos sentimentos mais íntimos, um País, que é uma Montanha Secreta cuja Sombra todos percebem e temos o dever de descobrir o que esta Sombra é Eterno Passado, Presente Para Ser Decifrado e Futuro para esclarecer o que em milhares de Anos, não
pudemos totalmente ainda compreender. ..
clarisse
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009
As Preces Divididas
Ha poemas que podem ser uma prece.
A Arte se aprofunda no homem.
A Sonata ao Luar de Beetowen, é uma meditação que conduz à uma Prece.
O Lírico, palavra que remonta à Lira e à flor do Lirio, é a melodia da Alma do Planeta Terra.
O íntimo do ser, é maior que a Visão Sideral, recortada pelo que os olhos vêm de astros luminosos à noite do local em que aquele que medita em contemplação, percebe que o Espirito traz uma Inspiração.
A Inspiração, é uma lira que acompanha a mensagem remota que o órgão dos ouvidos, , conectados ao Coração, mantém em surdina o Instante de uma melodia tocada numa das cordas da Alma.
O Espirito se enfeita com a música da Alma e se expande à sua melodia.
A Arte se aprofunda no homem.
A Sonata ao Luar de Beetowen, é uma meditação que conduz à uma Prece.
O Lírico, palavra que remonta à Lira e à flor do Lirio, é a melodia da Alma do Planeta Terra.
O íntimo do ser, é maior que a Visão Sideral, recortada pelo que os olhos vêm de astros luminosos à noite do local em que aquele que medita em contemplação, percebe que o Espirito traz uma Inspiração.
A Inspiração, é uma lira que acompanha a mensagem remota que o órgão dos ouvidos, , conectados ao Coração, mantém em surdina o Instante de uma melodia tocada numa das cordas da Alma.
O Espirito se enfeita com a música da Alma e se expande à sua melodia.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
A Morte de Si Mesmo
Nos transformamos para a Divindade.
Vamos nos perdendo, como os crustáceos maritimos, cuja carne se desfaz ao Sol, num processo que só o Sol conhece.
Restam as conchas ou as cascas dos mariscos.
O que resta acontecer à essas conchas ou mariscos?
Por que restam os ossos?
Por que os cadaveres dos santos são preservados, em carne, olhos e cabelos?
Por que deixar para a Eternidade da Vida do Planeta, restos dos viventes, se suas Almas se dissolvem na Consciencia quando o Coração Espiritual saturado de Sentimentos anseia por uma Recompensa pela qual clamou doando sua Vida pela troca da morte, vislumbrando a Recompensa das negações que julgava justas para sua Alma?
A divindade, cega e aniquila a Humanidade.
Não pode haver Recompensa que equiparada ao Quadrado Perfeito que se afina como a ponta de uma piramide, ponta essa que aponta para o Infinito, equilibre o ser, satisfazendo-o com a Visão do que pode ser a Divindade.
Felicidade... que Felicidade traz o Conhecimento de Deus?
Servir para Ele, torna-se nosso objetivo,.. Servir...Servir a Divindade, nos recompensa e nos tranquiliza... é tudo o que podemos fazer no corpo humano... abrir os braços em cruz
e doar nossa Vida, deixando que o Principio da Divindade seja a resposta Infalivel para a
Surdez da Vida.
clarisse
Vamos nos perdendo, como os crustáceos maritimos, cuja carne se desfaz ao Sol, num processo que só o Sol conhece.
Restam as conchas ou as cascas dos mariscos.
O que resta acontecer à essas conchas ou mariscos?
Por que restam os ossos?
Por que os cadaveres dos santos são preservados, em carne, olhos e cabelos?
Por que deixar para a Eternidade da Vida do Planeta, restos dos viventes, se suas Almas se dissolvem na Consciencia quando o Coração Espiritual saturado de Sentimentos anseia por uma Recompensa pela qual clamou doando sua Vida pela troca da morte, vislumbrando a Recompensa das negações que julgava justas para sua Alma?
A divindade, cega e aniquila a Humanidade.
Não pode haver Recompensa que equiparada ao Quadrado Perfeito que se afina como a ponta de uma piramide, ponta essa que aponta para o Infinito, equilibre o ser, satisfazendo-o com a Visão do que pode ser a Divindade.
Felicidade... que Felicidade traz o Conhecimento de Deus?
Servir para Ele, torna-se nosso objetivo,.. Servir...Servir a Divindade, nos recompensa e nos tranquiliza... é tudo o que podemos fazer no corpo humano... abrir os braços em cruz
e doar nossa Vida, deixando que o Principio da Divindade seja a resposta Infalivel para a
Surdez da Vida.
clarisse
domingo, 8 de novembro de 2009
A mulher mais pura do deserto
Ela, tinha 15 anos e era uma das dançarinas da deusa Hathor.
O Templo da deusa, no Egito, tinha um pátio com chão de pedras polidas, e, na frente do templo, havia um terreno rodeado de compartimentos para Seções de Oferendas e mesmo um compartimento secreto, cavado no chão, para a recepção de objetos de valor, cuja entrada disfarçada, só os sacerdotes conheciam.
O Altar da deusa fora construido de forma que, uma rampa inclinada, deixava os devotos em posição inferior às Cerimonias conduzidas pelos Sacerdotes.
E... nas grandes festas, num desses quintais, as dançarinas sacerdotisas, dançavam.
A Lua Cheia, iluminava o belo Céu do Egito, e o véu do Satélite, de que se serviam os sacerdotes, o Luar de mistério e entranhas da Magia Tecida com sons que só os Iniciados percebiam, rodeava as entranhas produtoras das mulheres, para nelas se afogarem os que não percebiam que o poder da mulher envolvia o Cosmos, reservando-o
para o Verdadeiro Sentido do pulsar da Criação que os Sacerdotes reverenciavam como o
escrutinio da magia de Ra, quando o Sol fecundante continha o Semen Perpetuo da Eternidade.
A Sacerdotisa, que entre essas duas forças, dançou para honra-las, despertou em Si,
o poder Indestrutivel da Sensualidade, Perfume das Estrelas, Eternidade da Pureza incompreensivel para os habitantes dos Planetas.
clarisse
O Templo da deusa, no Egito, tinha um pátio com chão de pedras polidas, e, na frente do templo, havia um terreno rodeado de compartimentos para Seções de Oferendas e mesmo um compartimento secreto, cavado no chão, para a recepção de objetos de valor, cuja entrada disfarçada, só os sacerdotes conheciam.
O Altar da deusa fora construido de forma que, uma rampa inclinada, deixava os devotos em posição inferior às Cerimonias conduzidas pelos Sacerdotes.
E... nas grandes festas, num desses quintais, as dançarinas sacerdotisas, dançavam.
A Lua Cheia, iluminava o belo Céu do Egito, e o véu do Satélite, de que se serviam os sacerdotes, o Luar de mistério e entranhas da Magia Tecida com sons que só os Iniciados percebiam, rodeava as entranhas produtoras das mulheres, para nelas se afogarem os que não percebiam que o poder da mulher envolvia o Cosmos, reservando-o
para o Verdadeiro Sentido do pulsar da Criação que os Sacerdotes reverenciavam como o
escrutinio da magia de Ra, quando o Sol fecundante continha o Semen Perpetuo da Eternidade.
A Sacerdotisa, que entre essas duas forças, dançou para honra-las, despertou em Si,
o poder Indestrutivel da Sensualidade, Perfume das Estrelas, Eternidade da Pureza incompreensivel para os habitantes dos Planetas.
clarisse
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Amor no Egito = MR
Não se pode negar que MR, Amor no Egito Antigo, esse MR não tenha semelhança com algumas palavras para Amor:
- Amor, em português
Amore, em italiano
Amour, em francês
Mas, segundo os Teólogos, o MR, que também pode significar algo "parecido" com o Amor da civilização após as Piramides, e a Grande Piramide, também entre os "magos" se chama MR, esse "Amor" que os Grandes Iniciados não revelam "por completo", vou sonhar agora com Ele...
Imagino que seja a Responsabilidade da Criação para com os Seres.
O Humano, que tem a pretenção de definir a Atitude de Deus para com a Criação, ele deveria esquecer o que ele formulou como "Deus", pois o Humano não passa de um ser que cata migalhas do que É Criado, para estabelecer e definir o que Sua Mente não pode compreender.
Depois da Mente, vem o Espirito.
Na carne, o humano precisa dos olhos para constatar o que está em sua volta.
No Espirito, ha uma outra espécie de constatação, que pode ir muito longe, ou mais perto, como certos graus de "miopia".
"Fiat Lux" é o Segredo e esse MR, Amor é um comprometimento com a Criação.
clarisse
- Amor, em português
Amore, em italiano
Amour, em francês
Mas, segundo os Teólogos, o MR, que também pode significar algo "parecido" com o Amor da civilização após as Piramides, e a Grande Piramide, também entre os "magos" se chama MR, esse "Amor" que os Grandes Iniciados não revelam "por completo", vou sonhar agora com Ele...
Imagino que seja a Responsabilidade da Criação para com os Seres.
O Humano, que tem a pretenção de definir a Atitude de Deus para com a Criação, ele deveria esquecer o que ele formulou como "Deus", pois o Humano não passa de um ser que cata migalhas do que É Criado, para estabelecer e definir o que Sua Mente não pode compreender.
Depois da Mente, vem o Espirito.
Na carne, o humano precisa dos olhos para constatar o que está em sua volta.
No Espirito, ha uma outra espécie de constatação, que pode ir muito longe, ou mais perto, como certos graus de "miopia".
"Fiat Lux" é o Segredo e esse MR, Amor é um comprometimento com a Criação.
clarisse
domingo, 1 de novembro de 2009
Conhecendo Nossa Alma
O que podemos chamar por "Vida"?
O "Leva-e-tráz" da existencia, momentos agradáveis,
momentos tristes...
Mas,
existe uma espécie de "existir"
que ninguém percebe...
Uma natureza de viventes.
algo que escapa à matéria,
mas, existe paralela à Vida
a que todos estão acostumados a Viver.
A Vida na Alma,
esse Estado que alguns tentam em
declamar por Poesia... como algo de Sonho,
para os que perderam o Amor,
por quem estavam apaixonados...
A procura pelo Desconhecido,
pelo Amor que não é correspondido,
porque no Viver,
tudo tem que ter uma resposta... mas,
é, juistamente, de onde não ha resposta,
é que está a Verdade
escolhida pelo Existir, para nós.
Somos, para algo Por Que Temos de Ser.
O Eco,
é mais Real do que a chamada.
O Apelo,
é um grito angustiante...
O Eco traz a Verdade,
porque Ela, a Verdade,
é a Alma do Apelo.
clarisse
O "Leva-e-tráz" da existencia, momentos agradáveis,
momentos tristes...
Mas,
existe uma espécie de "existir"
que ninguém percebe...
Uma natureza de viventes.
algo que escapa à matéria,
mas, existe paralela à Vida
a que todos estão acostumados a Viver.
A Vida na Alma,
esse Estado que alguns tentam em
declamar por Poesia... como algo de Sonho,
para os que perderam o Amor,
por quem estavam apaixonados...
A procura pelo Desconhecido,
pelo Amor que não é correspondido,
porque no Viver,
tudo tem que ter uma resposta... mas,
é, juistamente, de onde não ha resposta,
é que está a Verdade
escolhida pelo Existir, para nós.
Somos, para algo Por Que Temos de Ser.
O Eco,
é mais Real do que a chamada.
O Apelo,
é um grito angustiante...
O Eco traz a Verdade,
porque Ela, a Verdade,
é a Alma do Apelo.
clarisse
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