Ela gostava de amar, transformando o objeto amado, entre suas asas.
Se perdia o objeto amado, sentia pouco - pois aquela misteriosa maneira de amar, em pouco se desfazia num passado que era o seu constante futuro e presente, para os seus olhos fixos no exterior da Vida, por onde ela passava, com cuidado, para não esbarrar em qualquer suporte do existir.
Os Anjos encarregados da humanização, experimentaram humanizar a Fada.
A Eternidade transbordava da Alma recém-imaginada.
Um mundo, cujas cores eram o pipocar constante, quase um desafio para um atmo de segundo, que se pudesse aprisionar e como sempre, um "presente", um "futuro", que era o "passado" tentando parecer "Vida", para que a Fada pudesse "existir".
Isso era parte do Segredo em que a Fada Humanizada, aparecia em vários lugares ao mesmo tempo.
O Existir, parecia inconsistente, enquanto a Alma Materializada da Fada buscava sua Definição Divina, evitando todo espelho em que pudesse refletir sua imagem.
clarisse
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