Os trapos,
ficavam espalhados pelo chão
- as vezes,
o chão era terra, às vezes,
barro socado.
Teu corpo moreno,
cheirando a suor perfumado,
e teu cabelo,
com cheiro de crina de cavalo,
ficava deitado ao meu lado,
até adormecer.
O calor do dia,
era espalhado sobre o mato,
se misturava com a poeira da estradinha,
e era levado ao Templo,
que assim notificava aos deuses
que tuas gotas de suor
eram o salgado sobre minha boca.
Depois de banhada no lago,
adornada com as joias,
novamente me cobriria de suor,
na dança sagrada para os deuses.
O tambor e os guisos,
me levariam ao êxtase,
onde os mudras com minhas mãos
eram as caricias proibidas
de todos os atos
com que os deuses louvavam ao criador Brahma,
o desfrutar dos misterios do amor na carne
dos condenados à marcha para a redenção
do carma que os afastava do convivio
com os
deuses.
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