domingo, 11 de abril de 2010

Buda e Jesus

Buda e Jesus


Sidartha Gautama, veio à este mundo, seiscentos anos antes de Jesus de Nazareth.
Como nasceu no Oriente, provavelmente em Kapilavastu, norte da India, tinha um pensamento diferente do de Jesus, que veio ao mundo numa época de confluencia de Religiões: a do Egito, a de Moisés e a da Grécia e Roma, que eram a mesma coisa.
Sidartha, com o sacrificio do próprio corpo, sem limites, despertou a possibilidade do ser
humano, descobrir a propria libertação do jugo da matéria. Para isso, é necessária uma força de vontade que, ao mesmo tempo, como descobriram os chineses e japoneses, "uma força de vontade" sem violência e desafio contra "si próprio" - porque, se houvesse violencia, disciplina contra si mesmo, o ser humano estava criando um karma.
. A Criação, deve ser livre. O homem tem que ter consciencia de zelar pela Criação, começando por si próprio.
A Introspectiva constante, de apenas observação, é o vôo livre de uma ave. Diante da observação, o homem vai mudando, porque o Espirito que é Alado, em seu vôo, ininterrupto, transforma, infinitamente.
A Divindade, vai habitando a morada da Alma que vai perdendo sua mobilia, ficando deserta, para a Divindade habitar "a seu modo", após a arrumação que o Espirito fará no
Ambiente - como se, o Espirito se retirando, acendesse um interruptor, para a Luz inundar
a posse da Divindade.
Jesus de Nazareth, escolheu o sofrimento; - por que?
Porque o Amor, que Jesus tanto pregava, apresentando o Amor como evidencia de sua
Filiação com o Divino, na Encarnação Terrestre, não estava muito aquém do sofrimento.
O Amor é uma caracteristica, e portanto pode estar ao lado de outras caracteristicas, como Caridade, Perdão, Sofrimento... - isso porque, os povos em volta do lugar onde Jesus nasceu, vinham de raizes que não iam compreender a Iluminação pelo Desprendimento. E Jesus não ficou só "na palavra" - entregou-se pelo que pregava.
- "Eu me dou pelo que digo".
Aqueles que precisam do Amor, aqueles que jamais vislumbrarão o Desprendimento,
se defrontarão com o Divino, numa posição impossivel de imaginarmos, mas a Fé no Divino, a crença na Luz, é tudo o que podemos zelar por nós mesmos...
clarisse

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