terça-feira, 20 de abril de 2010

Cinzas de Vulcão

Cinzas de Vulcão



Fiquei em um hotel em Sorrento, Sul da Italia.
Pela manhã, pegava o carro alugado, e eu e o meu amigo, após o café da manhã, que tinha sempre um pão recheado com passas, íamos para Herculano e Pompeia, as cidades abaixo de Nápoles, "as preferidas do Imperador Nero"; lá chegando, meu amigo ia ao encontro de amizades feitas por lá, e eu ficava perambulando pelas cidades enterradas pelas cinzas do Vulcão Vesuvio, na Baia de Nápoles.
As múmias das poucas pessoas que ficaram na cidade, e que as cinzas do vulcão tinham transformado em uns "monstros empedrados", denunciavam que a população fugira a tempo do soterramento das cidades, que as chuvas, caindo sobre o monte de cinzas haviam transformado Herculano (era lenda de que o semi-deus Hercules tinha estado nessa cidade) e
Pompeia (não com o "Estatus" de Herculano), mas simpática e com muitos templos e casa de
de iniciação, até um templo à deusa Isis do Egito, uma poeira de cinzas minúsculas, saturavam os cabelos, a ponto de endurece-los. Voltando ao hotel que ficava nuns rochedos,
mas tinha um elevador que deslizava dentro de uma torre ôca cavada no rochedo e ia até à praia, eu, ja vendo a noite que vinha caindo, mergulhava no mar Tirreno sem ondas, tendo a sensação de que a poeira de cinzas abandonava me cabelo dentro da água.
Portanto, um vulcão que entra em erupção, pode atirar na atmosfera da cidade onde ele
"mora", a vida inteira, as cinzas do fragor de suas lavas...
clarisse



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