terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Olhos que ja podem ver no Espaço‏

O que é Eterno, não tem relação
com a Vida.
Agora, nas portas do Ano 2010, fazemos "Votos de Feliz Ano
Novo".
"Um Ano" é uma parte minima da nossa existencia; é um
Passeio... com desejos de Vistas Novas, mas sempre, com o
Nosso Carma, fazendo o roteiro que nos está predestinado.
Inesperadamente, vem a Velhice... e o Passeio, começa a se
modificar...
Se, tivermos conhecimento do que foi nossa última
encarnação, examinamos os detalhes do que é nossa Vida de
Agora, comparamos com a outra que foi vivida, e começamos a
pensar, que, de acordo com as experiencias que tivemos na
atual existencia, a Prestação de Contas no Espaço, do que
fizemos, do que acabamos de Vivenciar, deverá ter uma
"Construção de Existencia" intercalada na Cadeia de
Acontecimentos que se sucedeu; e é aí,que está nossa
Honestidade Espiritual e também, no Designo "se fomos mais
inteligentes, se evoluimos mais"...
A Evolução, é Liberdade.
Libertos, mais livres, claro que não totalmente, pois isso
é a "Iluminação", mas, mais Evoluidos, com maior
amplitude de Visão, temos mais discernimento Espiritual
sobre a Regência dos acontecimentos e que mais Felicidade
do que autorizados a poder dispor "um pouco" de nossas
Vidas?


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

PERDA DE MIM MESMA

PERDA DE MIM MESMA

A perda de mim mesma, me faz sofrer..

Houve um curto tempo que trabalhei numa Seção do Ministerio
da Saúde, na Av. rio Branco.
Ali, era minha colega uma pintora chamada ANABELA.
Anabela morava num apartamento no Leblon, perto de Ipanema,
mas tinha familia no Suburbio - e não me lembro qual...
Um dia, ela me pediu para posar para ela.
Fui buscar emprestado, um sari (peça de pano de 5 a 7 metros
que é enrolada com uma volta na cintura e a ponta jogada pelo
ombro esquerdo ou sobre a cabeça como um véo - naturalmente,
indiana) - naquela época eu ainda não fora à India, e não sabia
se o destino me levaria lá....
Na minha mocidade, eu tinha duas coisas bonitas: os seios e o
traçado da boca; por isso ficou combinado que eu posaria com
os seios nús e o sari como véo sobre a cabeça - o sari´era
vermelho sulferino.
Algo etranho aconteceu: uma tarde, fui visitar minha amiga espirita
Esther Calderon, na sua rica mansão na rua Francisco Otaviano
em Copacabana. Estávamos na biblioteca conversando, quando
Esther disse: - Clarisse, você está crescendo... Aos olhos dela
de vidente, eu estava me expandindo...Esse fenômeno, entre os
espiritas, tem o nome de Expansão do Eu.
Pois bem... sem se dar conta, a pintora Anabela, foi pintando uma
figura maior do que eu... no quadro, eu não estou no meu tamanho
natural... sou miuda, tenho 1,51m.
Bom, a minha chefe era terrivel; saí do emprego. Minha mãe
estava horrorisada com o quadro e não me dava dinheiro para eu
compra-lo. Anabela estava sempre chorando miseria e acabei
por saber que ela havia se separado do marido e fora para o suburbio.
Fazem anos, e eu nunca mais soube do paradeiro desse quadro.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Meditando‏

O lôdo, fica no fundo; é tudo o que
resta na Terra.
Às vezes, me sinto como um caranguejo; no lôdo.
Quando Hercules lutava com as cabeças da Hidra de Lerna,
um caranguejo, enviado por uma deusa do Olimpo, ferrava-lhe
o calcanhar.
Mas, esse crustáceo de longas pinças, está, promovido,
na Constelação de Cancer, dos meses de junho à julho.
Hercules, apelou para que Yolau, seu ajudante, fôsse
queimando com uma tocha, as cabeças esmagadas da Hidra,
para que não voltassem a renascer.
O Céu, é magnificamente estrelado.
Mas, tem um tapete de lôdo por baixo da cúpula do
firmamento.
A Humildade, pode ser uma maneira curta de ver, e, ser
pegado no lôdo e ser levado às estrelas, de um crustáceo
à um Regente de Constelação, ainda se sente no
Firmamento, o cheiro de queimado das cabeças da Hidra de
Lerna,
à qual, um lutador dos deuses, conseguiu vencer.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

CADA VEZ MAIS PERTO DE VOCÊ

CADA VEZ MAIS PERTO DE VOCÊ

Fantasma adoravel

Cada vez mais perto
de você

Como estou viva,
Não posso reviver
o meu toque no teu peito
moreno e suado

Nosso encontro
eu misturava a devoção
aos deuses
com meu grito de gôzo

Mas você me levava para longe
onde tua macheza animal
torrava as imagens do Templo
nas chamas que hoje
noite e dia me consomem
Morte... paixão além da Vida

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

SANGUE DE DRAGÃO

SANGUE DE DRAGÃO

Tive um avô chinês; isto quer dizer, que tenho uma gota de sangue
do dragão.

O sangue do Dragão diz que você é Encantado.

A Teia dos deuses te mantem em várias ramificações no Espaço;
- mas, é uma Teia...
Seus fios condutores estão como nossas veias em nossos corpos -
levando a seiva da Vida em toda carne.

O Espaço Sideral não tem ponto de referencia; na verdade ele Ecoa
por muitas ramificações e não sabemos em qual ramificação está
o nosso Eco.

O Dragão nos sustenta.

Um Sol brilha em nossa Alma tornando o Dragão resplandecente.

O Espirito espalha a essência do Dragão, sangue divino que permeia o
Universo e mantém os que são ustentados por ele.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O SEGREDO DO KAMASUTRA

O SEGREDO DO KAMASUTRA

Por que as posições do KamaSutra estão esculpidas em volta dos
templos em Kajuraho?

Porque é dentro do templo, onde viemos orar pela incompreensão
do mundo à nossa volta, pela solidão a toda hora gritando por
companhia, é aí dentro que está a última posição: as mãos juntas.

Se ao menos, uma vez na vida o parceiro do Kama Sutra nos deu
dele mesmo o que por um pouco nos fez esquecer de sofrimentos,
e a plenitude do orgasmo aos poucos, como uma névoa que se
descerra, nos vai recompondo outra vez para a vida, perguntamos
se outro orgasmo nos trará a mesma plenitude...

O Secreto do Kama Sutra está dentro do Templo: o orgasmo com
a plenitude, que quanto mais perfeito chega a nos dar o desejo de
não sairmos mais daquele encanto divino... e esse orgasmo nos
traz mais inesperados, como se ele se multiplicasse porque
nenhum homem tem potencia orgásmica para ainda acrescentar
depois de ejacular.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Teus trapos

Os trapos,
ficavam espalhados pelo chão
- as vezes,
o chão era terra, às vezes,
barro socado.
Teu corpo moreno,
cheirando a suor perfumado,
e teu cabelo,
com cheiro de crina de cavalo,
ficava deitado ao meu lado,
até adormecer.
O calor do dia,
era espalhado sobre o mato,
se misturava com a poeira da estradinha,
e era levado ao Templo,
que assim notificava aos deuses
que tuas gotas de suor
eram o salgado sobre minha boca.
Depois de banhada no lago,
adornada com as joias,
novamente me cobriria de suor,
na dança sagrada para os deuses.
O tambor e os guisos,
me levariam ao êxtase,
onde os mudras com minhas mãos
eram as caricias proibidas
de todos os atos
com que os deuses louvavam ao criador Brahma,
o desfrutar dos misterios do amor na carne
dos condenados à marcha para a redenção
do carma que os afastava do convivio
com os
deuses.

sábado, 19 de dezembro de 2009

TERNURA

TERNURA



A passagem do Tempo não modificou a paisagem.

Se as aparencias são outras, a atmosfera não se dissolveu.

As dançarinas chegavam à porta estreita do pequeno templo:
- vestidas com o sarong das baiaderas e algumas poucas joias.
Elas vinham, para ver a chegada do Rajá em seu magnifico Elefante.
E também com a esperança de serem escolhidas pelo principe.
Afinal, eram as Prostitutas Sagradas, as mulheres responsaveis por
todos os gozos dos homens

O Elefante, ricamente ajaezado, movia a tromba ao sentir o cheiro
vindo do Templo.
Um dia, numa hora, duzentos anos depois, ele, o Elefante, voltaria
ao templo.
Seus arreios de ouro, prata e vermelho, se transformaram em pinturas
pelo corpo.
Ele não veio buscar uma Prostituta Sagrada... veio ganhar a vida para o
seu dono, tirando moedas das cabeças dos turistas.
Uma das Prostitutas, também não vestia sarong nem tinha joias - ela
apenas, revestida de saudade, estendeu a mão para o Elefante e o
animal carinhosamente encostou a tromba em seu corpo e aspirou as
névoas da alma, que têm odor de ternura e saudade.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Doce Sedução do Avatar

A Doce Sedução do Avatar


Quem, de Nós Perdidos, impossibilitados de conservar o Amor envolto em carinho, não somos seduzidos pelo Doce Amor do Avatar?- Talita cumi! (Filinha, levanta-te)- disse Jesus de Nazareth, à menina considerada morta, filha de um soldado, que foi procura-lo para ressussitar a filha...- Calma, disse Jesus ao militar: - A menina apenas dorme...Assim que a menina se levantou, Jesus recomenda às pessoas de sua casa:- Dêm-lhe de comer.As horas de amargura, em que nenhum Avatar vem segurar nossa mão e dizer:- Levanta-te!Nos levantamos, sim, mas diante do vazio...Nos dirigimos à um templo: as imagens são de material sólido, e ao Avatar, nos dirigimos ajoelhados, esperando seu Amor.Saimos sós, como Sós chegamos, mas sentimos que ja não caminhamos sozinhos... Aonde está o Avatar?O Amor d`Ele é tanto, que o sentimos... neste imenso Planeta, o Amor do Avatar está conosco, como a Atmosfera que envolve o Globo que gira.Ele. o Avatar é mais conosco como tudo o mais no Universo... Deus nunca poderia manternos sem o Amor do Avatar.Antes da Súplica e da Queixa, o Avatar já está perto de nós.clarisse

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Homem no Passado‏

Tua imagem
nas brumas do Passado
mantém minha Alma.
Meu Espirito,
é um guerreiro; combate
o Presente e as Renovações
da Mente nos Horizontes
onde Deus move os Planos dos Segredos
de Sua Verdade;
- mas é minha Alma que conserva a
doçura do teu beijo.
A Vida surpreende a cada instante -
mas, a Alma é zeladora do Passado.
Quando eu deixar a Prisão da Vida,
é minha Alma que irá ao encontro
do Homem que amei,
e que no Universo do Passado,
mantenho sua lembrança
para Eternizar seu beijo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

OCEANO, O OUTRO PLANETA

OCEANO, O OUTRO PLANETA

O Oceano envolve a Terra como um Céu misterioso.

O que paira acima, a região desconhecida do "lado-de-lá",
é etérea e o contato deverá ser feito com o abandono do
corpo.

A mesma região, porém, transformada em água, envolve
o planeta, e tão perto, é ao mesmo tempo afastada por
que ainda retém seus mistérios.

A superficie oceanica mantém a solidão, espelho do céu.
. Às suas profundezas, ninguém até hoje conseguiu
ir no mais profundo. Os foguetes invadem o ar, equipados
para o mais distante do globo e no entanto quantos animais
e outros misterios estão no mais profundo do Oceano - região
não atingida pelo homem.

O planeta poderá desaparecer por si mesmo.
O Oceano pode engolir a terra.
A terra é que não tem condições de enfrentar o Oceano.
Quando entregaram o reino de Atlantida ao deus Poseidon,
o Netuno romano, é que tinham plena consciencia desse
misterioso adversario.
A Terra rolará envolvida pela sua ameaça constante porque,
se pudessem ser mais treinados para se salvarem numa
catástrofe do Oceano, teriam feito adaptações em si mesmo,
para sobreviverem na água.

Muito perto estamos do planeta destruidor do nosso.
Ao nosso lado, mesmo, pronto a nos engolir.

Fomos o mais possivel às mais altas regiões do planeta -
lá, onde se refugiam os Mestres para se resguardarem do
contato dos que ainda não têm desenvolvidos os liames
com o divino - mas nunca procuramos poderes latentes nas
águas dos mares que nos trouxessem revelações do proprio
planeta na mais alta magia dos misterios da Vida.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Esfera Armilar‏

A Esfera Armilar, é feita de ferro,
ôca, circundando o Universo, com seu cinturão de força no
meio, como se separasse Duas Esferas - o cinturão às vezes, meio inclinado.
Uma
Simples Esfera feita de lingotes de metal, vazada, dá a
Idéia do Universo, Imenso, Inimaginavel - mas
"Sonhável"...
O Mundo dos Magos, sonhado, como transparente, Infinito,
Invisivel, está no Interior do Exterior, que não existe.
É mais seguro, para os Esotéricos, ter tudo no âmago, do
que fora dele.
O âmago, é o Interior certo, identificado pelo Espirito,
sem noção da Imensidão, nem do Infinito.
No Âmago, o Espirito sente em Sua Natureza de Espirito, o
Infinito, e também sente Sua Natureza
Infinita.
A Natureza Infinita, surge em Aspecto de Composição
Artistica, para a Imaginação do Cérebro e do Coração,
que produz o Finito, como Socorro para o Amor e para a
Sensibilidade do Individuo.
O MR, o Amor Esoterico no Egito, vai mais além e não
precisa de Sensibilidade.
A Sensibilidade é Humana, diante do Equilibrio do
Espirito.
Em que, se equilibra o Espirito?
- No seu Interior
É o Interior que é Infinito..
O Exterior é Humano, limitado pela Arte, Filosofia,
Religião, Ciência...
A Esfera Armilar, é vazada, transparente...
- Ela é um Todo sem
Contenção
clarisse

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Você e a Serpente

Você e a Serpente

La do alto,
do Alto do Himalaia
os teus Mestres me enviaram mensagem, pela serpente.
- Você se lembra?
Foi tudo tão profundo,
o máximo que pude reter....
Estávamos em minha casa na Barra;
-minha casa era a última do Condominio -
isto quer dizer: em frente ao Canal.
A tarde ia se dobrar por cima do Horizonte;
Você tinha que voltar e estava sem carro -
eu te deixaria num ponto onde poderias
pegar condução fácil.
Descemos as escadas, para a garagem.
Foi quando você, que ia na frente, me perguntou:
- Isto é cobra?
Olhei para o chão e vi uma pele de cobra, de mais
de dois metros, esticada na frente da garagem
Segui a pele e vi um buraco redondo no jardim
- Ela mora aqui, disse.
Retirei o carro e fui até a habitação dos caseiros e relatei a
historia da cobra, dizendo que eu ia sair, ma que ficassem
de olho na minha casa.
Quando voltei, fui aos caseiros e perguntei:
- Aconteceu alguma coisa?
- Ih, a senhora não sabe!
La pelas seis horas (18 hs), saiu um cobrão do seu jardim, e
se dirigiu para a Quadra, onde tinha jogo de Wolei - engraçado
que ela passava entre as pessoas que estavam em pé e a grade,
e as pessoas não percebiam!
Aí, nós matamos a cobra!
- E onde está ela?
- A senhora quer?
- Quero sim.
Ele me entregou a serpente que não era grossa e eu a coloquei
com todo o cuidado na geladeia, na parte de baixo.
No dia seguinte, a levei ao veterinario para saber se era venenosa.
De antemão, sabia que não era - as grandes cobras no Brasil, não
são venenosas. Mas, não soube mais noticias.
A pele, guardei como reliquia, uma aliança entre você e eu para
sempre.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Tambor‏

Eu não ainda não tinha ciencia
completa da Vida.
Com quinze anos de idade, declarei em casa, que não
comeria mais carne de
espécie alguma!
Eu tinha fome de Deus.
Mas, nos séculos findos de reencarnações minhas,
havia a
batida do tambor.
Não do tambor da guerra, da batalha; do Tambor que
marca o
ritmo da dança.
No Brasil, não havia outro lugar para ouvir o tambor
da
dança, que nos Carnavais.
Nos clubes, ao ouvir o tambor chamando para os
"bailes",
todo o meu corpo fremia de entusiasmo...
Eu devia ser uma servidora dos templos, esquecida nas
areias dos Desertos do Oriente, ou do Medio-Oriente.
A familia que me gerou e criou, me achava com um
"espirito
livre", e porque não dizer, Sensual.
Mas, os familiares, davam pouca importancia à minha
dedicação aos animais; para eles, darem os meus
animais,
consentirem em mandar matarem meu coelho,
sumirem com meus cachorros, é que "era educação",
A minha alegria, eram os Carnavais, porque então, eu
podia
dar vazão à "força" que havia dentro de mim, força
esta
tolhida por uma "educação" em nada correlata com os
impulsos que teimavam em se expandir.
Em mim também, "Fome de Deus".
Era como se parte minha, estivesse com Deus, e, para
me
completar, eu precisava entrar "na Batalha", com o
tambor
acompanhando os passos do cavalo escolhido para me
conduzir.
É claro, que isto é uma imagem pois quem gosta de
animais, se apieda dos cavalos sacrificados nas
batalhas.
A Batalha da Conquista de Deus, não dá descanso.
É Dia e Noite, Noite e Dia...
Parece não haver piedade por nossos esforços, não
ha
"contemplação" para qualquer "Dor", qualquer
"Sofrimento"
- na verdade, é Sabido que Sofrimento
e Dor, serão "transformados", porque sendo
sentimentos de
nossas fraquezas e imperfeições, com o
Esclarecimento
Divino, "eles" serão transfigurados.
Deus é tão imprescindivel à nós, que a Paz, ou já
parte dela, a Paz, sentimos que ja nos rodeia nos descansos à Noite, sob a
Lua,
nos intervalos das
batalhas, sob a luz das Estrelas...
clarisse





quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Misterio do Rubi‏


Um Rubi pode ser eterno.
O Rubi não tem Alma, nem Espirito, que reintegrem na
Energia que mantém e Ordena o Mundo, o Universo.
Eu raciocino; desejo devolver tudo para Deus: meu Espirito,
minha Alma, meus sofrimentos, minhas realizações...
O Rubi foi formado pelo Mistério que construiu as
Galáxias.
Que havia, antes do Rubi ser "solidificado" na pedra
vermelha, sangue formado para a Eternidade?
O Rubi está realmente "petrificado"?
Antes de sua condensação em sólido, o que pré-existia
do Rubi?
Após minha morte, meu corpo se desmanchará; os ossos,
pode ser que não...ossos se petrificam... ossos são pedra,
como o Rubi... só que, os ossos petrificados, são feios, o
Rubi é lindo!
De meu corpo, nada restará... mas as pedras preciosas,
até se o planeta se desintegrar, as pedras preciosas serão
lançadas no Espaço, para a Eternidade.
Existe uma pedra brasileira, Hematita, parecida com o Rubi,
semelhante às
Hemácias, semelhante ao sangue de humanos e animais...
alguns animais, pois
existem animais que têm sangue azul ou arroxeado... como
alguns crustáceos e os famosos mariscos que se acabaram,
por fornecerem a Cor Púrpura para as
vestes dos "humanos nobres". A Púrpura, ao
contrário do que muitos pensam,
não era "vermelha".
Restou o Rubi... Imagino meu Espirito, após a
fragmentação do Planeta, meu
espirito varar o Universo, para colher numa condensação
de Energia, um Rubi! Não tenho aparencia terrestre, não
tenho mãos... Capto uma Energia para condensar uma
matéria que possa colher um Rubi solto no Espaço, apenas
para mirá-lo ao meu alcance, porque nada sei, até da
Imortalidade, até de passado, presente e futuro, onde Tudo
é um Instante, o Único e Verdadeiro
Presente, naquele momento, que pelo menos, pude ter por
mim, um presente de
Deus que me desafia, porque o desafio é a Origem da
Ciencia dos Destinos,
visto pelos Olhos de Deus!
clarisse

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Mais Importante Para Mim‏

A Yoga, realmente faz milagre com o
corpo humano.
No Livro de Yogananda, havia em certa cidade da India, um
yogui preso; ele teimava em andar nú; mas, ele com seus
poderes de yogui, saía através da porta de ferro da cela,
e aparecia no telhado: ele era gordo, barrigudo, mas
dominava toda parte material.
O yogui adquire certo dominio sobre o corpo.




Mas, comigo, deu-se o seguinte:
- Aprendi que na Vida, dominar o corpo, não enxuga as
lágrimas.
Os Egipcios, nos davam duas Almas - ou, uma Alma e um
Espirito.
Ka, o Duplo, do corpo Encarnado.
Ba, o Espirito.
Ba, naturalmente, controla o Ka, mas, o Ka reencarna com o
que aprendeu em
encarnações passadas.
Tenho varios casos de aparições do meu Ka em diversos
lugares e controle sobre a matéria, como este caso:
- Na casa da Familia Dias Martins, casa imensa, na Lagoa
Rodrigo de Freitas
(hoje, não existe mais - é um Edificio), ia haver uma
festa. Eu, amiga de
Beatriz de Mendonça Dias Martis, apareci la pela tarde na
casa sem saber da
festa... Marina, irmã casada de Beatriz, com uma
filinha de meses, chamada Leticia, quando me viu, pediu:
- Clarisse! Por favor, dê a mamadeira para Leticia,
para eu ajudar mamãe!
Mas, você vai inclinando a mamadeira, a medida que ela for
mamando, para não deixar espaço que possa acumular ar!
Fiz o melhor que pude, pois Leticia mamou muito depressa e
fui para casa,
na Rua Visconde de Pirajá, 206, muito preocupada se tinha
deixado entrar ar.
Mas, não falei da minha preocupação com ninguém!
No dia seguinte, minha mãe, pela manhã, me falou o
seguinte:
- Clarisse, aconteceu uma coisa muito estranha esta
noite! Acordei com a voz de uma criança me chamando:
- Ruth, Ruth, diz para a Clarisse não ficar preocupada com
a mamadeira que ela me deu!
Esse caso assinala que em outras Eras, fui instruida em
dominar muitos estados da Matéria - acredito que no Egito.
O Egito nos mantém e nos instrue através do Ba, o
Espirito.
O Hinduismo é emocional, instrue sobre o Amor, no culto à
Krishna.
Foi o Egito que manteve minha encarnação na India,
mantendo em mim a Saudade, por uma vida mais feliz da que
tive agora.
O Amor no Egito, é MR, que também é o nome da Piramide -
mas, é um Amor Frio, sem emoção e com muita Verdade...
As antigas sacerdotisas, sabedoras das entradas dos mundos
invisiveis que
penetram a matéria, podem reencarnar em muitas feições,
mas o seu nucleo de controle continua Um Só - e ele pode
acionar a Yoga e tudo o mais, porque o Egito é o verdadeiro
Senhor do Planeta Terra.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Meu irmão Astral‏

Meu irmão Astral, ou... minha irmã,
é Aquela Liberdade que não depende de
conceitos, nem disposições Espirituais... porque... Minha
Irmã Astral, os tem por Si Própria.
Minha Irmã Astral, é um animal selvagem, que sente o odor
das Essencias dos Planos Além dos Planos Encostados à
Matéria.
Um Animal Selvagem, herbivoro, de cujos olhos quase que
depende totalmente,
pois, que mais tem o animal na sua existencia, que
sobreviver?
Não sobrevivemos da matéria.
Sobrevivemos totalmente dos Planos Sutís, que nos
energizam e sustêm e têm em Si, a contagem de nosso Tempo
de Vida - se nos ocorre um acidente, a contagem é
balanceada de acordo com o nosso progresso espiritual, para
outra Vida Sobre a Terra, ou, em outro Plano.
A Inteligencia Espiritual, é Matéria para o Existir.
Nossa Respiração, é o Alento Cósmico.
Nossos Atos dependem e acionam a Lei da Matéria.
O rítmo das pulsações coronárias, é o mesmo do Pulsar
das Estrelas.
Enxergar e Perceber, é o que mantém o Ser Vivo.
Outra Pulsação manterá outra "matéria", noutro ritmo,
noutra forma de "Existir"...
Se agora, nessa matéria de carne as pulsações do meu
Coração, ja estiverem
em conecção com o Pulsar das Estrelas, a pressão sobre
meus ouvidos rachará
a matéria para receber mais uma Fatia do Universo.
clarisse

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

ODOR DE FEMEA

ODOR DE FEMEA


A Tigresa, com seus olhos de ágata, agachou-se na moita
de junco, ao lado do rio.
Do outro lado, prestes a saltar sobre ela, o macho murchou
as orelhas e soltou um hurro abafado.
O vento trouxe uma nuvem escura e de repente, parecia que
um tufão tivesse modificado o mundo.
Um odor de fêmea, como a passagem da manga madura
no verão, espalhou-se naquela tarde onde o vento quente
transformava a vida.
Agora, não eram mais os olhos incendiados do macho tigre,
mas os olhos negros de falcão que por detrás de uma das
colunas do templo, fixavam a baiadera em seus requebros
sensuais - e num salto, tendo nas garras de dedos magros
e morenos, um punhal, ele saltou, para misturar o odor de
fêmea com sangue; os magos de detrás das nuvens,
iriam aproveitar a cor vermelha para eternisar o fogo,
na chama eterna que se alimenta do incenso da fêmea,
para sempre a próxima paixão.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Uso das Entranhas‏

É quando são arrancadas as
Entranhas, os Órgãos internos que mantêm o Individuo, é
quando nada mais sustenta o Ente, a não ser a Descoberta
que une o Individuo ao Criador, e que colocando parte da
Vida ao Serviço de Deus, à Obra que Gerada é agora
mantida por nossas Entranhas, nadamos ao longo no Oceano
Eterno não mais como os sofridos humanos, mas como os
cooperadores da Obra Divina, na Qual existimos, mas de Uma
Forma que descobrimos, e perdendo toda a vontade de reter a
Vida, a Vida pobre avaliada por nós, sentimos Euforia
Espiritual, doando a Vida ao Verdadeiro
Habitat d`Ela, Deus!
Eu disse, "parte da Vida", porque desconhecemos, quero
dizer, os nossos Olhos Humanos, desconhecem o Verdadeiro
Olhar Divino, e por isso ainda não sabemos o que é
realmente o Existir, Ser.
Os momentaneamente encarnados cegos, têm o sentido
da percepção, no tato. Pelo Tato, se recria Uma
Área de Visão, com diferentes nuances dos que, se um dia
recuperam o sentido da Visão, têm que juntar e recompor a
Visão pelo Olho, com a Visão de outrora pelo Tato.
Quando não dependermos mais dos Sentidos, e nosso Existir
se mantém mais pela Percepção Divina, "nossas Entranhas
Espirituais" ajundam nossa Cooperação pela Obra de Deus.


clarisse

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A pergunta a mim pela Sinceridade a Deus

É como no momento em que eu penetrei no meu templo, olhando o solo de pedra sujo de restos de alimento de pombos e morcegos, que chiavam no teto; - e, dizia para comigo mesma: - Maís uma decepção... - mas, não! Impacto misterioso transformou meus pensamentos: - Senti-me de repente, rainha daquelas paredes!
Perante o mundo do deus Vishnu, o deus que conserva a Obra de Brahma, o Criador, eu nunca soube comparecer: - defeitos morais de um lado, fraqueza de outro lado, em como me apresentar à Vishnu?
Como Amo Vishnu, e seu enviado Krishna, eu não me acho em estado satisfatorio de comparecer diante do meu deus!
Minha entrega ao deus, mas, entregar o que?
O que tenho em mim, para oferecer a um deus?
Em mim, não encontro nada... mas, só se achar que tenho o direito de captar do proprio deus o que desejo oferecer à ele.
Mas, o meu Amor é tanto pela deidade, que não faço questão de mim mesma, com nenhuma queixa, pelas dores que sofri nas Vidas Terrestres.
Viver por Deus, ama-lO, não somente "Sobre todas as coisas", pois antes de chegar às
"coisas" me anulo por Deus, na pretensão de me conhecer à mim mesma... Ah! Se eu fosse carne do Deus que me criou, e que agora tenha chegado o momento de devolver à Ele, Deus, parte dele próprio, com que eu não soube Viver!
clarisse

domingo, 29 de novembro de 2009

Harpa Secreta‏

Não foi a primeira vez, que, pela manhã, ouço um chiado "não localizado", "não definido".
Ja chamei a "diarista":
- Nazareth, tem algum cano no jardim, perdendo água?
- Não senhora...
- Mas, ouça: - esse chiado!
- Eu não estou ouvindo nada...
Mas, foi o caseiro, Candido, que definiu:
- São as cigarras, aos montes...
Não é o Dia, uma definição de um estágio de Vida, que se aproxima... é Uma Situação, mantida pela vibração do Jardim, que enquadra, um anuncio de Existencia, dentro da Natureza, Deusa de Grande Potência, que Cria, Destrói, e Recria... para A Qual, a Morte é Inexistente, pois a Natureza surgiu do Segredo da Criação, no Infinito, onde a Procura
do Principio se decompõe em Si Mesma.
clarisse

sábado, 28 de novembro de 2009

Fada na humanidade‏

Ela gostava de amar, transformando o objeto amado, entre suas asas.
Se perdia o objeto amado, sentia pouco - pois aquela misteriosa maneira de amar, em pouco se desfazia num passado que era o seu constante futuro e presente, para os seus olhos fixos no exterior da Vida, por onde ela passava, com cuidado, para não esbarrar em qualquer suporte do existir.
Os Anjos encarregados da humanização, experimentaram humanizar a Fada.
A Eternidade transbordava da Alma recém-imaginada.
Um mundo, cujas cores eram o pipocar constante, quase um desafio para um atmo de segundo, que se pudesse aprisionar e como sempre, um "presente", um "futuro", que era o "passado" tentando parecer "Vida", para que a Fada pudesse "existir".
Isso era parte do Segredo em que a Fada Humanizada, aparecia em vários lugares ao mesmo tempo.
O Existir, parecia inconsistente, enquanto a Alma Materializada da Fada buscava sua Definição Divina, evitando todo espelho em que pudesse refletir sua imagem.
clarisse

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Amor que não se perde‏

Amor ao Mestre, significa, Conhecer o Mestre.
Identificação, significa nos reconhecermos no que o Mestre conhece em nós.
No Amor, nada se perde.
O Amor é responsavel por nossa Evolução, pelo conhecimento de nós mesmos, por nós mesmos.
O Mestre capta nossa Evolução e nós devemos total lealdade à Realidade do Mestre.
O Mestre e o Discipulo, desaparecem, no conhecimento da Verdade Absoluta.
Que mais nomes são precisos, para identificarem a Verdade?
O Amor, não precisa de identificação, pois o Amor é o Além do Sofrimento, da Lealdade, do Perdão; o Amor é Sustento, no Amor, nada se perde, tudo se transforma nas nuances do Amor Mesmo.
clarisse

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Concatenar os Planos‏

No Hinduismo, a Energia que por um método é ativada no extremo da coluna vertebral, no chackra Muladara, e que, por sua posição está perto dos órgãos sexuais, automaticamente, pode ativar o sexo, segundo claro, dependendo da Evolução Espiritual de cada um - mas, a Luz se expande na Matéria.
...Na Matéria, em que se debate o Ser...
E a Divindade, que é o Espirito Mais Sutil, encontra um Habitat para Sua Acomodação.
Existe um quadro reproduzido em louça, em tela, de uma mulher jovem que dorme sobre nuvens e é beijada por um Cupido.
Não ha nada mais semelhante às nuvens claras e aconchegantes, do que o dorso branco das penas dos cisnes.
O céu azul sobre a luz opalina de um lago que reflete as nuvens que se esgarçam no Firmamento, enquadra as notas emitidas de um pássaro que canta.
A Paz está sempre no Futuro, pois a Existencia é rápida e sempre confrontada conosco
mesmo. e esse é o Destino da Luz que penetra na matéria.
clarisse

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cisne com uma asa só‏

O Cisne branco nasceu com uma só asa.
Quando o bando começou a voar com os menores, o Cisne ficava em terra, apenas olhando o vôo sob o Céu.
Afora isso, o cisne nadava muito bem e via sua imagem na água do Lago.
Mas... um Lago só.
Os outros cisnes, conheciam outras águas.
Muitas coisas da Vida, foram acontecendo com os cisnes do bando: casaram, tiveram filhos, perderam ninhadas na época da neve, sofreram nos temporais.
O cisne de uma só asa, tinha um lugar seguro perto do lago e era onde se refugiava nas tempestades e no frio.
O cisne, viu morrer muitos dos companheiros e não teve coragem de fazer a corte à uma fêmea, por ter somente uma asa, assim não teve o prazer de ter uma ninhada e como se resguardava muito, envelheceu, quando os outros cisnes, morreram.
O cisne viu passar o tempo, seu campo mudou; outras familias de moradores vieram al se estabelecer, e ele, o cisne, tornou-se uma figura famosa no lugar.
Tiravam muitas fotos dele, o cisne de uma asa só.
Quando o cisne morreu, ele voou para o Espaço, que pôde sobrevoar com uma asa só, e
viu-se diferente, com outro aspecto.
Dentro dele, do cisne, havia mais horizontes, pelo tempo na Terra, que ele observou; sua Alma era um Templo, onde a Pureza cultivada pela sua introspecsão, sem brigas por fêmeas, o transformaram, o Cisne, Hansa na língua Sânscrita, no símbolo máximo da Evolução Santificada.
clarisse

domingo, 22 de novembro de 2009

Aguardando

Saudades do Espaço Tempo: porque, o Espaço Tempo é uma ilusória satisfação de que, em algum ponto de nossa alma, ha Luz que nos transforma e nos recria, e nos refaz - é uma "Ilusão", porque não temos noção de Deus e no entanto, sentimos que a Divindade está "momentaneamente" em nós.
Perdendo noção dos Quato Pontos Cardeais, não perdemos noção de Nós Mesmos, porque na verdade, somos donos de Nós, e se disso tivessemos a noção cada vez mais abrangente, teríamos noção do Cosmos.
Basta "nos reconhecermos" e termos consciencia de que as várias etapas espirituais se transformarão em nosso Espirito, de aí em diante é sempre a ansiedade para nova transmutação, que será sem "avaliação", "sem exame", pois tudo será transmutado: nosso raciocinio, nossa crítica...
É melhor esperarmos, como nas praças diante das Mesquitas, pelo canto da chamada da próxima Prece, que virá com a resposta à conquista interminavel do Espirito.
clarisse

sábado, 21 de novembro de 2009

A Esfinge de Giza‏

As Piramides estão encerradas em Si Mesmas.
Uma Cultura Iniciatica, dentro da Piramide de Queops, aprisiona a Idade do Planeta e reconstroi "Essa Alma" no Universo, enfeitada pelas Estrelas, e prometendo aos Humanos, o Sopro Divino - aquele mesmo Sopro Divino que Geová soprou nas narinas do Homem de Barro e deu-lhe a Vida.
Quanto tempo ficará alí, "Essa Alma" no Universo, aprisionada num Estojo de Pedra, com uma base quadrada?
Será "Isto" aprisionado "para sempre", na hipótese de que o Planeta seja destruido?
O Vento que sopra sobre o Deserto, é constante, não pára: é um Símbolo Móvel da Eternidade que é "Imovel": pois o "Imovel" não é Identificado pelo homem, que macula com sua imaginação a Verdade, da qual o Homem também faz parte, pois o Homem é Espirito e o Espirito como o Vento, não se aprisiona.
Por isso se construiu a Esfinge, metade humana, metade animal, com seu "Olhar ao Longe", identificando o que o "homem" jamais identificará, Ele, o Homem, metade humano, metade animal...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Encontro Surpresa

A sensação é de uma cortina que se fecha, tudo fica diferente, sem côres, e outra cortina se abre eliminando o tempo das ações.
De repente, somos herdeiros.
Temos a sensação de que o que identificamos, não vai mudar, porque, o que mudava as coisas na Terra, não opera mais aqui, no mundo chamado Morte, onde agora estamos.
O Destino, não intervem mais.
São as coisas em nossa Alma que contam, agora.
Tudo provem de nós e se modifica em nós e desta maneira, não ha disfarce nem máscara.
As Ações são pesadas na Balança Egipcia: A Verdade num prato, o Coração no outro.
A Verdade e o Coração têm que ser a mesma coisa.
Todos os Atos estão na Exatidão, assim como a Exatidão representa os Atos.
Não temos com que nos preocupar, o antes e o depois, não existem mais, o tempo é um tic/tac sem marcador, sem relógio, no entanto, o termo "Responsabilidade" é o verdadeiro
pêso de nossa Alma.
Respondemos pelo que Somos e o que habitava nosso coração na Terra é a única palpitação que está no Eco da Eternidade respondendo pelo Tempo além e o que passa.
clarisse

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Historia Secreta de Portugal - Antonio Telmo‏

pg. 133
Admitimos que haja muito de literário na forma da poesia de Pascoaes, como talvez de toda a poesia. Todavia, é irrecusável, a evidencia de um conteudo terrivelmente sério, experimental, operativo, iniciático. Os seus elementos essenciais, o poeta di-lo muitas vezes, são o silencio e a solidão e a lua, essa caveira astral. É algo que corresponde, em termos de iniciação maçonica, à soledade absoluta da "câmera escura", que Fernando Pessoa representou na primeira parte do poema A Múmia.
No grande silencio e na grande solidão da montanha, que são atributos essenciais da natureza (as vozes dos animais, o canto dos pássaros, o fragor das águas e dos ventos, o trovejar das nuvens exprimem ainda pelo som aspectos íntimos do silencio e da solidão), ali o homem pode ter, como teve Jacob, a revelação de Deus, através do medo cósmico. O ruido é uma criação do homem. ......
Aprende-se assim a conhecer na natureza visivel o seu duplo oculto. Todos os seres têm o seu duplo, diz-nos Pascoaes numa visão inversa de Caeiro, e as sombras constituem o verdadeiro lado das coisas. ...(a sombra do Marão não é a quantidade de espaço que o sol, interposta a serra, não pode iluminar, mas sim o próprio entardecer ou a propria montanha manifestada no seu duplo intimo e oculto), como entende também a imagem secreta de cada coisa e que se torna presente ao espirito por uma invocação mágica que nomeia o ser da coisa e os seus atributos: a ideia.
............ ......... ......... ......... ......... ........
A natureza transforma-se, pelo poder do verbo, na terra vivente dos iniciados.
............ ......... ......... ......... ......... ......... .....
Portugal, é um mistério pelas suas Obras em cantaria de Pedra, seu Fado em apelo pelos sentimentos mais íntimos, um País, que é uma Montanha Secreta cuja Sombra todos percebem e temos o dever de descobrir o que esta Sombra é Eterno Passado, Presente Para Ser Decifrado e Futuro para esclarecer o que em milhares de Anos, não
pudemos totalmente ainda compreender. ..
clarisse

sábado, 14 de novembro de 2009

Semente Hindu‏

Pode parecer "uma semente", pois é um "inicio" sem principio e sem fim.
Algo que lateja no Cosmos, no Universo, e "para além" de onde pensamos que vemos, e por onde "começamos", sem que possamos "isolar" para podermos ter ciencia de ter identificado.
Lateja ao mesmo tempo em nós e no Universo.
Lateja em nossa Alma e no Cosmos.
É "uma percepção" cuja identificação não está "diante" de nós, porém em nós, tanto quanto no Cosmos como no "Incriado" para que possa ser identificado, no mesmo instante em que o Eu é anulado.
A anulação do Eu, identifica o Ser com a Divindade.
O "Pulsar" dos Astros, já é percebido, pela potencia do individuo que sabe relacionar o pulsar do Coração, com o Infinito Creado, para crer que a Eternidade Infinita e o Ser, ainda
é a Mesma Coisa.
clarisse

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Estrada ha mais de Dois Seculos na India

Estrada estreita, cavada quase com os pés daqueles que foram abrindo caminho nela.
A relva rasteira, das Terras quentes, onde o vento "sem ser convidado", aparece e desaparece e ninguém sabe de onde vem e quando vem.
A terra amarela e acastanhada pelo calor do Sol agressivo e indomado, queima os pés descalsos, e, mesmo que as sandálias tentem proteger os pés gastos e cheios de cicatrizes, os pés das dançarinas sagradas do templo, são amaciados com óleos perfumados e as batidas ao ritmo das danças protegem as solas desses pés sagrados.
A Estrada é a única coisa que uma bayadera do Templo, tem como seu canto particular.
A casa da mãe e das tias, que ela, a bayadera tem como "sua" também é um recanto de mentira, pois mesmo o carinho e amor da mãe e das tias não se aproximam de suas emoções roidas pelas atitudes daqueles que não compreendem suas mais profundas dores e sentimentos.
Se ela, a dançarina pobre há mais de 250 anos atrás, caminha de volta ao templo, à medida que o vento traz poeira sobre seus negros e longos cabelos, ajuntados em tranças untadas com óleos perfumados, à medida que ela se aproxima do templo, suas emoções se transformam, adquirindo as tonalidades impostas pelos deuses do Hinduismo.
Ela, a dançarina sagrada, atravessa a estreita porta e dentro do templo, esquece a casa pobre e o pano grosseiro em que repousa no chão de barro batido.
No seu nicho particular, retira as jóias para a cabeça, as pulseiras, as tornozeleiras, pejadas de guisos e sinos de prata.
É como se ela agora, fosse outra pessoa.
Apenas, a Verdade de Sua Vida, é a Estrada, entre o templo e sua casa.
E foi a estradinha, que mais restou da sua Lembrança da Encarnação na India, porque, não havia mais Verdade de Si Mesma, do que a familia que não a compreendia, o Templo,
que lhe exigia de tudo, e o amante que não confiava nela...
clarisse

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Historia Secreta de Portugal - Antonio Telmo‏

pg. 133
Admitimos que haja muito de literário na forma da poesia de Pascoaes, como talvez de toda a poesia. Todavia, é irrecusável, a evidencia de um conteudo terrivelmente sério, experimental, operativo, iniciático. Os seus elementos essenciais, o poeta di-lo muitas vezes, são o silencio e a solidão e a lua, essa caveira astral. É algo que corresponde, em termos de iniciação maçonica, à soledade absoluta da "câmera escura", que Fernando Pessoa representou na primeira parte do poema A Múmia.
No grande silencio e na grande solidão da montanha, que são atributos essenciais da natureza (as vozes dos animais, o canto dos pássaros, o fragor das águas e dos ventos, o trovejar das nuvens exprimem ainda pelo som aspectos íntimos do silencio e da solidão), ali o homem pode ter, como teve Jacob, a revelação de Deus, através do medo cósmico. O ruido é uma criação do homem. ......
Aprende-se assim a conhecer na natureza visivel o seu duplo oculto. Todos os seres têm o seu duplo, diz-nos Pascoaes numa visão inversa de Caeiro, e as sombras constituem o verdadeiro lado das coisas. ...(a sombra do Marão não é a quantidade de espaço que o sol, interposta a serra, não pode iluminar, mas sim o próprio entardecer ou a propria montanha manifestada no seu duplo intimo e oculto), como entende também a imagem secreta de cada coisa e que se torna presente ao espirito por uma invocação mágica que nomeia o ser da coisa e os seus atributos: a ideia.
............ ......... ......... ......... ......... ........
A natureza transforma-se, pelo poder do verbo, na terra vivente dos iniciados.
............ ......... ......... ......... ......... ......... .....
Portugal, é um mistério pelas suas Obras em cantaria de Pedra, seu Fado em apelo pelos sentimentos mais íntimos, um País, que é uma Montanha Secreta cuja Sombra todos percebem e temos o dever de descobrir o que esta Sombra é Eterno Passado, Presente Para Ser Decifrado e Futuro para esclarecer o que em milhares de Anos, não
pudemos totalmente ainda compreender. ..
clarisse

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As Preces Divididas

Ha poemas que podem ser uma prece.
A Arte se aprofunda no homem.
A Sonata ao Luar de Beetowen, é uma meditação que conduz à uma Prece.
O Lírico, palavra que remonta à Lira e à flor do Lirio, é a melodia da Alma do Planeta Terra.
O íntimo do ser, é maior que a Visão Sideral, recortada pelo que os olhos vêm de astros luminosos à noite do local em que aquele que medita em contemplação, percebe que o Espirito traz uma Inspiração.
A Inspiração, é uma lira que acompanha a mensagem remota que o órgão dos ouvidos, , conectados ao Coração, mantém em surdina o Instante de uma melodia tocada numa das cordas da Alma.
O Espirito se enfeita com a música da Alma e se expande à sua melodia.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Morte de Si Mesmo

Nos transformamos para a Divindade.
Vamos nos perdendo, como os crustáceos maritimos, cuja carne se desfaz ao Sol, num processo que só o Sol conhece.
Restam as conchas ou as cascas dos mariscos.
O que resta acontecer à essas conchas ou mariscos?
Por que restam os ossos?
Por que os cadaveres dos santos são preservados, em carne, olhos e cabelos?
Por que deixar para a Eternidade da Vida do Planeta, restos dos viventes, se suas Almas se dissolvem na Consciencia quando o Coração Espiritual saturado de Sentimentos anseia por uma Recompensa pela qual clamou doando sua Vida pela troca da morte, vislumbrando a Recompensa das negações que julgava justas para sua Alma?
A divindade, cega e aniquila a Humanidade.
Não pode haver Recompensa que equiparada ao Quadrado Perfeito que se afina como a ponta de uma piramide, ponta essa que aponta para o Infinito, equilibre o ser, satisfazendo-o com a Visão do que pode ser a Divindade.
Felicidade... que Felicidade traz o Conhecimento de Deus?
Servir para Ele, torna-se nosso objetivo,.. Servir...Servir a Divindade, nos recompensa e nos tranquiliza... é tudo o que podemos fazer no corpo humano... abrir os braços em cruz
e doar nossa Vida, deixando que o Principio da Divindade seja a resposta Infalivel para a
Surdez da Vida.
clarisse

domingo, 8 de novembro de 2009

A mulher mais pura do deserto‏

Ela, tinha 15 anos e era uma das dançarinas da deusa Hathor.
O Templo da deusa, no Egito, tinha um pátio com chão de pedras polidas, e, na frente do templo, havia um terreno rodeado de compartimentos para Seções de Oferendas e mesmo um compartimento secreto, cavado no chão, para a recepção de objetos de valor, cuja entrada disfarçada, só os sacerdotes conheciam.
O Altar da deusa fora construido de forma que, uma rampa inclinada, deixava os devotos em posição inferior às Cerimonias conduzidas pelos Sacerdotes.
E... nas grandes festas, num desses quintais, as dançarinas sacerdotisas, dançavam.

A Lua Cheia, iluminava o belo Céu do Egito, e o véu do Satélite, de que se serviam os sacerdotes, o Luar de mistério e entranhas da Magia Tecida com sons que só os Iniciados percebiam, rodeava as entranhas produtoras das mulheres, para nelas se afogarem os que não percebiam que o poder da mulher envolvia o Cosmos, reservando-o
para o Verdadeiro Sentido do pulsar da Criação que os Sacerdotes reverenciavam como o
escrutinio da magia de Ra, quando o Sol fecundante continha o Semen Perpetuo da Eternidade.
A Sacerdotisa, que entre essas duas forças, dançou para honra-las, despertou em Si,
o poder Indestrutivel da Sensualidade, Perfume das Estrelas, Eternidade da Pureza incompreensivel para os habitantes dos Planetas.
clarisse

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Amor no Egito = MR

Não se pode negar que MR, Amor no Egito Antigo, esse MR não tenha semelhança com algumas palavras para Amor:
- Amor, em português
Amore, em italiano
Amour, em francês
Mas, segundo os Teólogos, o MR, que também pode significar algo "parecido" com o Amor da civilização após as Piramides, e a Grande Piramide, também entre os "magos" se chama MR, esse "Amor" que os Grandes Iniciados não revelam "por completo", vou sonhar agora com Ele...
Imagino que seja a Responsabilidade da Criação para com os Seres.
O Humano, que tem a pretenção de definir a Atitude de Deus para com a Criação, ele deveria esquecer o que ele formulou como "Deus", pois o Humano não passa de um ser que cata migalhas do que É Criado, para estabelecer e definir o que Sua Mente não pode compreender.
Depois da Mente, vem o Espirito.
Na carne, o humano precisa dos olhos para constatar o que está em sua volta.
No Espirito, ha uma outra espécie de constatação, que pode ir muito longe, ou mais perto, como certos graus de "miopia".
"Fiat Lux" é o Segredo e esse MR, Amor é um comprometimento com a Criação.
clarisse

domingo, 1 de novembro de 2009

Conhecendo Nossa Alma‏

O que podemos chamar por "Vida"?
O "Leva-e-tráz" da existencia, momentos agradáveis,
momentos tristes...
Mas,
existe uma espécie de "existir"
que ninguém percebe...
Uma natureza de viventes.
algo que escapa à matéria,
mas, existe paralela à Vida
a que todos estão acostumados a Viver.
A Vida na Alma,
esse Estado que alguns tentam em
declamar por Poesia... como algo de Sonho,
para os que perderam o Amor,
por quem estavam apaixonados...
A procura pelo Desconhecido,
pelo Amor que não é correspondido,
porque no Viver,
tudo tem que ter uma resposta... mas,
é, juistamente, de onde não ha resposta,
é que está a Verdade
escolhida pelo Existir, para nós.
Somos, para algo Por Que Temos de Ser.
O Eco,
é mais Real do que a chamada.
O Apelo,
é um grito angustiante...
O Eco traz a Verdade,
porque Ela, a Verdade,
é a Alma do Apelo.
clarisse

sábado, 31 de outubro de 2009

Prece ao deus Krishna‏

Prece ao deus Krishna‏



Krishna,
tu és misericordia e Amor.
Hoje recolhi um gato pequeno,
com os olhos vazados.
A minha Prece,
é para você me colocar
no núcleo daqueles que mantêm
com sua própria sensibilidade,
o conforto moral,
o conforto de amor,
para os que sofrem,
com a propria Substancia de nossa
Alma, os mortais,
que somos.
É nos entregando ao Sacrificio da Doação
de nós mesmos,
que reforçamos o Karma,
dos que precisam de conforto, assistencia
e Amor.
O Nosso Sacrificio, nos reforma na Sua Substancia
de Krishna,
para mais uma parte do Céu dos deus Vishnu
sobre o Planeta Terra.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Amor no Sagrado Egito

Nunca segurei uma múmia nos braços.
Mas, sempre imaginei as múmias leves.
Me parecem secas, por tres meses de ressecassão, e, portanto, leves.
Os ossos pesam?
Também nunca segurei um osso humano grande, para poder dizer se um esqueleto humano, pesa.
O Egito nós dá a impressão de que está longe, muito distante, mesmo quando pisamos a areia do Saara. "Ele" está perto e não O conhecemos. Queremos senti-lO, e não nos é permitido.
Percebemos a magia de um compartimento bloqueado por quatro paredes de pedra, e cuja umidade sufoca nossos suspiros entrecortados de lasciva, enquanto o Deserto banhado pelo Sol, tem a ansiedade do surgimento de Ra, qual a Vida, rolada por um Escaravelho Divino, se desmanchando sobre o que ocorre nesse quarto pesado de pedra,
que o gôzo do que mais se desejava, escorre agora para quantas mais noites estreladas
sem a satisfação da sêde de suor, lambida com gosto de Sal das montanhas de além do
Rio Nilo?
A mulher está coberta por um Semi Deus, o Faraó: a mulher, também é irmã do Faraó, como é costume no Egito casarem nas Cortes Reais, os irmãos de sangue. A princesa
egipcia, tem para todo o seu tempo de Vida na Terra, a Revelação da Eternidade, o Deslumbramento da Luz Verdade, o Principio Eterno do Gôzo, a mônada sentida de que ela, a Princesa, pode cingir sua cintura com a faixa das estrelas de Orion, que re refletem no Espelho do Deserto como as imagens das Tres Pirâmides que guardam a Iniciação da Divindade para os que anseiam por Ela.
clarisse

Escritos do Antigo Egito - Lourdes Bacha

Ank
Embora não conste, nem nos textos completos originais nem no Livro dos Mortos as palavras de poder que acompanhavam o amuleto Ank, achei por bem incluir, pela importancia do simbolo, uma pequena análise sobre o significado, uso e forma.
Em principio, Ank, a chamada Cruz Ansata, simbolisava a vida, ou consciencia anímica, que penetrava no corpo do homem, quando do nascimento, vinda do Khut. Esta energia, que assumia as caracteristicas individuais do ser, após a morte deste, retornava ao Sol em sua forma pura. O Khut era uma das 14 almas ou atributos de Ra.
Muito se discute sobre a sua forma, alguns afirmando que representaria a sombra projetada por um homem, de braços abertos, voltado para o Leste, quando do nascer do Sol. Outros dizem que seria a sandália, feita com fibras de palmeira, um dos simbolos de Isis. Ambas as propostas, creio eu, estão corretas, pois remetem à vida, mas se questionarmos o que era "vida", para os egipcios, chegaremos à conclusão mais próxima do significado: a trave horizontal é o corpo, o "feminino", passivo, negativo, o Khut; a trave
vertical é a alma, o positivo, ativo, "masculino", o "duplo" do Homem, o Kha. Exatamente
no ponto em que se "cruzam" ou se "unem", projeta-se um circulo (tudo o que era circular, no Egito, remetia ao divino), simbolizando a eternidade do ser, a consciencia Ba.
Estariam representadas na Ansata, então, as tres condições ou atributos divinos que geravam "vida", todas oriundas do Khut. Se sobrepusermos os amuletos Tet (Isis) e o Djed (Osiris), verificaremos que Ank está associada aos dois, em sua forma.
A Cruz Ansata deveria ser confeccionada em ouro ou em qualquer material pintado de dourado.
Como amuleto, trazia vitalidade, fortalecimento energético a nivel de corpo e alma propiciando aquilo que hoje os esotéricos chamam de "expansão da aura".

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Na Eternidade, nada é Criado

O Antes, é tão Eterno quanto o Depois.
O Hoje, é Infinito por todos os lados...
A Compreensão, é a Luz do Ente, do Ser, porque "ele" pergunta, indaga...A Luz Ilumina, e o que é Luz é impossivel de traduzir... de Explicar...
Reverter em Luz, e o que é Luz, esclarece o Interior, e o Interior é a Opacidade do Ser para Ele mesmo, o Ser.
A Mente é Finita, incapaz de compreender Além.
Além do Que? O que está Além, é Perto, só não é Esclarecido.
Quando o Ser for Esclarecido, ele ja não foi esclarecido no que ele antes pensava, desejava ser Esclarecido, portanto o Esclarecimento nunca é o mesmo...
O Raciocinio, Cria, mas não Revela.
Não é o Amanhã, são as Coisas que se Revertem, que é o Amanhã.
A Mente que pensa, sonha, perscruta, faz parte da Autorização da Massa que na Criação, permite isso; outra Autoridade contrabalancerá os prós e contras de tudo o que
faz parte da Massa e transferirá para menos sofrimento, o que estará em outra Massa, e
assim por diante...
clarisse.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Solidão

Ela foi enriquecida,
pelo Segredo do Começo
- O Começo Eterno -
E como tudo que é Começo,
é sempre fresco, é recente,
está em sua pujança,
esse Bem-Estar da Benção e da Luz,
cerrou-lhe as portas das Idas e Vindas,
mantendo o claustro do Recolhimento,
para que a Devoção
não fosse perturbada em sua
Concentração,.
porque a Solidão Impera como Rainha
requerendo o Espaço para as chegadas
de todas as Luzes que os Mestres
imploram para ela,
a Sacerdotisa de Si Mesma
clarisse

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Centro do Mundo - Historia Secreta de Portugal - Antonio Telmo‏

A Ilha do Amor, não é uma invenção poética elaborada na mente de Camões por motivos só estéticos ou morais (????). É uma imagem do Centro do Mundo e, por isso, algo de tremendamente sério, de que podemos fazer uma idéia, necessariamente remota, se tivermos a intelecção de que todo este imenso mundo sublunar depende, no seu movimento, forma e vida, de um centro, tal como está escrito na Vida Nova, quando o Amor diz de si:
"Ego tanquam centrum circuli, cui simili modo se habent circunferentiae partes; tu autem non si" ("Eu sou como o centro do circulo, ao qual de modo semelhante se referem as partes da circunferencia; tu não)
O vidro, o diamante e o cristal aparecem em todas as representações do Centro do Mundo. A transparencia do vidro e do cristal alude à invisibilidade desse Reino, tão próximo como remoto; a dureza à sua realidade. Como o diamante, irradia para todas as
direcções do espaço a luz interior do mundo; como ele, é inviolavel.
São imagens, evidentemente, e, por isso, temos de regressar à reflexão inicial deste capitulo para repensar com Camões, desta vez, os termos desse dado imediato que é o amor. Como o imenso universo depende do Uno, que é Deus, identificavel à Jerusalem Celeste e como o mundo sublunar tem "nas entranhas do profundo oceano o seu centro
misterioso, identificavel à Jerusalem Terrestre assim no corpo do homem vivente há um motor imóvel. "o ponto fundo", que reside no coração e ao qual estão referidas todas as
percepções.

De Clarisse
"Eu sou como o centro do circulo ao qual de modo semelhante se referem as partes da
circunferencia, tu não)
O ponto de referencia, é o Centro do Circulo, e as partes da Circunferencia, têm a mesma
potencia que o Centro - assim a Irradiação é Uma Só.
O Ser Humano, não; ele, o Ser Humano, é uma parte do circulo, mas não se entroniza no
Centro. Ele, o Ser Humano, pode realizar "esse milagre", tendo ciencia de que o Coração, representa o Amor em sua Totalidade, "...no corpo do homem vivente há um motor imóvel, "o ponto fundo" que reside no coração e ao qual estão referidas todas as
percepções."
Assim, o ponto de referencia e todas as percepções estão confusas na mente de um homem comum, que não sabe como "separa-las" e coloca-las em seus devidos lugares.
O Ser Humano "desaparece' e sua natureza divina vibra de acordo com os ditames de
"ordem" da Divindade.

domingo, 25 de outubro de 2009

Sensualidade na Alma

Sensualidade na Alma
Dizem os Espiritas, que eu não reviva nossa vida de outrora, na India, até o momento trágico, no qual todos os amantes em todas as Eras, poderão ter esse momento trágico...
que isso, te faz triste...
Eu estou na Terra, o corpo de carne morto para a sensualidade que te busca, pois tens dourada a Alma, pela Sensualidade Espiritual... e eu estou proibida de te alcansar....
Pela beleza de teus olhos,
eu modificaria todos os momentos.
Os Devas sabem dourar o Espirito com a Sensualidade da Doçura do Lotus.
Quem de nós dois, Você ou Eu, merecerá a compaixão dos deuses, que permitirá um novo Encontro?
Eu gostaria de te reencontrar, e Você, vai desejar uma outra mulher para amar?
E você virá, com os mesmos olhos ou uma boca que saberá pronunciar melhor, o nome
de outra mulher?
O Espaço entre a Terra e Chandra, a Lua, é pequeno, nada no Céu Sideral é grande demais para nos separar.
Uma Sensualidade de Luz, Imensa, poderá fazer nossa Felicidade como um cinturão de Poderes, que envolva uma Galáxia!
clarisse

O Vento destrói as pegadas

Se eu caminho
na Estrada entre o Céu e a Terra,
na Esperança de te encontrar,
vem o Vento
e destrói nossas pegadas
Existe o Vento
da Terra
e o Vento Sideral, este,
destrói os passos da Ansiedade
e dos Sentimentos.
O fôlego que faz pulsar o Coração,
está retido pela dôr de eu Estar Perdida,
sem Direção,
sem Amor,
sem Compaixão.
Na Esperança de que me afagues
entre teus braços
e reponhas em mim,
a vontade de lutar,
uma luta inglória que poderá ser
desmanchada pelo Vento,
- e por Qual Vento?
Sou envolvida na Mortalha da Ilusão,
talvez para nunca mais,
para nunca mais...
clarisse

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

UMA NOITE DE LUAR


UMA NOITE DE LUAR






Luna contemplava o céu de Pompeia – estrelado e

Ostentando uma bela lua cheia.

Na noite seguinte, ela seria iniciada na Vila dos

Misterios.

O martírio previsto, a flagelação, lhe sussurava

Algo morto e desmantelado.


Uma lembrança obscura de um quarto em blocos]

De pedra, com uma abertura no teto – uma escada

De degraus baixos – 365 degraus – que levava até

Ao quarto.; trazia-lhe a tranquilidade que a véspera

Dessa Iniciação em Pompeia, lhe deixava tensa. O

Perfume do Céu do Egito fazia de seu coração um

Novo Templo em que o encontro com a Revelação

Quebrava sua vida terrestre em cacos – mas um Foco

Divino, maior que o Sol, expandia os vestígios do

Eu no seu corpo, saciando-lhe uma sêde inesgotável

Do Inaccessivel.

Baco e os outros deuses da Mitologia Romana, que lhe

Trairiam, agora?

O tambor das Bacantes, a levaria a um encontro com

Um deus.

A Flagelação a despiria das culpas que a privavam de

Dançar com os elementais que eram a côrte da Energia

Dos deuses – e após isso, Luna diria:


- Faça-se – e era feito! Clarisse


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aniversario de Morte de Clarisse Indio do Brazil - 7/10/1919‏








(Desenho de Ronald de Carvalho dedicado a Fernando Pessoa)












Aniversario de Morte de Clarisse Indio do Brazil - 7/10/1919‏


7 de Outubro de 1919/2009

Ronald de Carvalho 1920

EPITAPHIO

Foste infeliz? Foste feliz? Quem disse,
Quem decifrou jamais o sybilino,
O terrivel segredo do destino,
Que fez parar teu coração, Clarisse?

Dormes, agora, sob a terra dura!...
Dormes, mas sonhas, pois em torno, tudo
Se entreabre em florações de ouro e velludo,
E ha mais astros no calmo azul da altura.

Detem, Viajor, o passo! Attende um pouco!
Neste silencio ha vozes mysteriosas...
Vê que humana expressão têm estas rosas,
Vê que o prazer é um pensamento louco...

Na vida incerta e vária, tudo passa!
Mas, eterno será quem, um segundo,
Derramou sobre as lagrimas do mundo
A alma tranquilla como um céo sem jaça!


Belmiro Braga
janeiro - 1920

Senhora Indio do Brazil

Vi-a uma vez apenas. Foi na igreja
mais humilde e mais pobre da cidade;
e, entre os pobres, ao ve-la, a Caridade
vi formosa, risonha e bemfaseja.

Todos se acercam d`Ella. Este deseja
ouvir-lhe a doce voz de suavidade,
este os braços lhe estende na anciedade,
aquelle outro, a sorrir, as mãos lhe beija...

E Ella, nos olhos um sorriso infindo,
abrindo a bolsa e o coração abrindo,
em bençãos se desfaz, ingenua e bella...

E. ao ve-la, dos altares resplendentes,
mostram-se os Santos muito mais contentes
que aquelles pobres socorridos d`Ella!...

Infinitude

Somos a Parte Doente do Grande Infinito.
A Parte Doente também é Infinita.
Estamos com Virus, com degeneração das células, envelhecimento...
Tudo isso se desmanchará de acordo com que nossa Alma trabalhou para reter o Infinito e deixar ir o que prejudicava a matéria comandada pela Alma.
Positivos e Negativos, abalarão o raciocinio do Corpo.
O Corpo poderá se apresentar Belissimo ou Estropiado, de acordo com os combates que a Alma terá que exercer usando o corpo como Cavalo de Batalha, nas Lutas Inglorias.
Tudo é Infinito, pois não temos noção de Começo e Fim.
Realizações, se multiplicarão de acordo com os Planos Infinitos, no Infinito.
As Realizações se desmancham em Maya, a Ilusão.
Tudo que é Bom para Deus, é Bom para a Alma, dependendo da Vigilancia da Inteligencia
Espiritual.
Repouso e Atividade, perturbam a Alma. Quando a Alma está Ativa, quer Repouso, quando está Repousada, quer Atividade - porque a Alma nada sabe de Si.
Sabedoria, é Infinito e a Sabedoria se desmanchará em algum lugar e se Recomporá em outro lugar, sempre inquieta pelas Tempestades da Sombra de Deus.

sábado, 17 de outubro de 2009

Mistérios Egipcios de Lucien Lamy e observação de Clarisse‏

No Livro do Nascimento na Alvorada, escrito num papiro enrolado que se coloca junto à múmia, o nome de Osiris (o defunto) se identifica com todos os neterw ou entidades divinas às quais assegura conhecer. Ha uma constancia escrita de que tais divindades são os membros de Deus, seus atributos ou hipóstases. O ser humano, em virtude da faisca divina que o vivifica durante a sua existencia, participa em qualquer momento no processo de auto-consciencia no qual intervem o Ser, causa da criação. - Entre as imagens dos fenômenos naturais que servem de símbolos nestas idéias, uma das mais representativas é o desaparecimento cotidiano do sol e sua ressurreição ao amanhecer.
O sol é um dos olhos do Ser Supremo e a recuperação deste olho representa para o homem a vitoria sobre os poderes negativos e o enriquecimento da sua própria consciencia (ma´at) objetivo último da existencia. ...uma múmia com cabeça de carneiro entre Isis e Néftis; nela se lê o que se segue: "Rá é quem descansa em Osiris, Osiris é quem descansa em Rá." (Mitos.Deuses.Mistérios - Misterios Egípcios - Lucien Lamy.)
O Ser Humano observa: Rá em Osiris, Osiris em Ra - mas a integridade do Ser Humano
nesse "misterio", é sua sêde inssaciavel. O Ser Humano deseja Maat, a Verdade e no que o Ser Humano se integra ou faz parte na Criação Pelos Deuses.
Os neterw, como "microbios" estão no Destino de cada encarnação; um poquinho deles, é "resolvido" na historia da Vida de cada Ser..., mas a Verdade pressentida, continua a sêde por sorver Osiris, manifestação de Ra, até o Desvendar, que é o Confronto com Ra.
Então, nessa historia, está o sofrimento, a Inteligencia com suas Descobertas Cientificas,
e as Recompensas. O Resgate de algumas ações, o clamor interno pelo esquecimento das Vidas Passadas e a incompreensão do que se passa no Presente.
O Homem não tem nenhum dominio sobre seu Destino.
Ele joga para Ganhar... muita coisa é "Ganho e Vitoria" para ele, mas, Sua Essencia, no
que tem e sobra nele, é Destilado no Laboratorio dos Deuses e somente Ra, tem Ciencia
da Verdade no Homem.
clarisse

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Mulher Sem Tempo

A Sensação, é de estar constantemente "Alvoroçada".
Como no Planeta Terra, tudo, "antes" "agora" e "depois" fazem "Um Minuto" ou qualquer fração disso, é nosso Pensamento que dispõe a Vida; e a maneira de dispor a Vida, depende de "Quem Dispõe" - A Vida não desliza sem nós - se não Fõssemos Nós, não existiria a Vida... então, Esse Tempo no Planeta Terra, é Obra Nossa.
Como eu aspiro Camadas Mais Altas, naqueles lugares "Sem Tempo Marcado", ja Vivo, agora, antecipadamente, Sem Tempo.
Meu Coração, bate agitado.
A agitação do Coração, espalha minhas Células Espirituais, fazendo com que a sensação de respiração, seja uma constatação de que algo permanente existe, isto é, até eu parar de respirar...
O latejar no Espaço, é Ritmo.
A Eternidade, é o Maior dos Ritmos.
A Eternidade é o ritmo da misteriosa Criação de Deus.
clarisse

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Madeira e Carpinteiro

Na Biblia, está escrito que José, pai de Jesus, era Carpinteiro.
Na Historia Secreta de Portugal, de Antonio Telmo, encontro a seguinte definição:
.......................
Se o arquiteto traça o plano de um Templo de pedra, no entanto a arte de carpinteiro, por ser mais antiga, está antes da arte de pedreiro. No grau 22 da Maçonaria, em que vêm indicados os materiais da obra, estes são de natureza material, isto é, de madeira. Apro-
ximamos de proposito as duas palavras. Com efeito, matéria e madeira, são a mesma palavra, até porque a evolução de uma para a outra não é a erudita, mas a popular; o grego hulê, correspondente ao latim silva, tem análoga conotação. Dentro desse sistema de relações, o Grande Arquiteto do Universo serve-se da madeira para edificar o mundo.
Já alguma vez o leitor se interrogou sobre a natureza deste quid que é a madeira? Para cá ou para lá das descrições que a fotografam na sua estrutura e composição de células,
a madeira aparece como um sólido que cresce indefinidamente . É uma sintese dos quatro elementos e, por isso, a expressão visivel da matéria primeira: é o alimento do fogo, tem a solidez da terra de que se alimenta, a fluidez da água e expande-se como o ar
de que tudo dependia.
De Clarisse:
O Progresso do Mundo, como as estruturas de Aço, o material das Espaço Naves, a roupa dos que vão além da Atmosfera de nosso Planeta, tudo isso, deveria ter uma Coluna Espiritual, como a nossa Coluna Óssea, centro de nosso equilibrio e manutenção de nossa estrutura, digo, uma Coluna Espiritual, para a qual convergisse a Espiritualidade
do Planeta Terra, em sua configuração no Espaço Planetario - para que, o Progresso, estivesse sempre em conformidade com a Estrutura Espiritual Divina: .a Árvore é um simbolo de tudo isso em relação com o Planeta Terra.
clarisse

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O que pode ser o Verdadeiro Cristo

Jesus de Nazareth, considerado o Cristo, não foi nem crucificado, nem "lapidado", que quer dizer "apedrejado", uma execução comum na terra onde Ele viveu.
O símbolo de qualquer dos martírios por que Jesus possa ter passado, é o sangue.
O Santo Graal é uma taça em que José de Arimateia (que cedeu seu tumulo para o corpo de Jesus) colheu o Sangue do martirizado na Cruz.
Uma entidade como Jesus, a Terceira Pessoa da Santa Trindade, jamais poderia ter passado pelos martirios que são mantidos até hoje.
A Terceira Pessoa da Santissima Trindade (A Trimurti Hindú - Brahma, Shiva, Vhisnú), sendo Jesus representante de Vishnu, Aquele que Zela pela Obra Divina, jamais poderia ser martirisado.
O próprio Krishna, também representante de Vishnu, morreu flexado.
O Que Zela Pela Obra do Pai, do Criador, de Deus, é responsavel pelo Sangue de Todo Ser Vivente.
Toda Dor, Todo Sofrimento, está no Responsavel Pela Obra Divina: Este é o Martirio.
A Encenação do Sofrimento de Osiris, martirio infligido pelo seu irmão Sete, era representada no Egito, nas épocas desse ritual - como na Semana Santa dos Católicos, é representada a Encenação do Matirio de Jesus.
Jesus pode ter sido Aquele Que Mencionou que Um Filho de Deus, está constantemente
entre a Humanidade, zelando por Ela, a Humanidade, em nome do Criador e que Toda Dedicação e Sacrificio pelo Ser que pode sofrer Dor e Martirio, faz parte do Corpo de Deus.
Assim, o Filho de Deus, continua sendo Crucificado e Apedrejado, seu Sangue nas ruas, nas lages das Igrejas, no Vinho que o padre católico bebe durante a Missa.
O Sangue é a Renovação Para a Essencia Divina.
Quando a Essencia Divina está Presente, o Sangue desaparece.
clarisse

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Enigma da Presença


O Egito,
é um segundo Céu, sobre a Terra
Caminha-se no Egito,
como se percorressemos as Diversas Estações
da Alma,
na angústia da Morte,
a procura do lugar escolhido
pelos deuses,
após sua estada na Terra.
O Deserto não tem caminhos.
É terrivel,
não encontrarmos direção para a solidão
de nosso Espirito.
É uma casa abandonada,
onde se embaraça com as teias de aranha,
e não se acha nem lugar para ficar,
nem lugar para sair!
Dizem os Hierofantes: volta-te para dentro de si
mesmo
e acharás o Caminho! -
É como bater trez vezes na porta da Maçonaria,
e ninguém dizer: Pode Entrar!
Porque estamos sem companheiros, sem amigos,
sem Direção!
clarisse

sábado, 10 de outubro de 2009

Cai a Tarde em Verona

Os muros de Verona se dão bem com o Entardecer.
As tardes, que não são claras nem totalmente sem luz,
acompanham tua figura de mulher veronesa,
os cabelos escuros, os olhos negros, com as "olheiras"
como lagoas lodosas,
quando tuas lagrimas não escorrem sobre elas,
tal flores dos lagos de água doce.
Você era guia turistica,
aquela que corta os caminhos que se sobrepõem
no mundo;
Você era bela, muito bela,
agressiva e carinhosa ao mesmo tempo.
Os homens de tua vida,
não te trouxeram felicidade.
Os caminhos ficaram vazios de tua presença,
Foi o Brasil que acolheu teu corpo de Suicida.
Verona será somente um túmulo para a
Saudade.
clarisse

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ter a companhia do Duplo Astral‏

O meu Duplo Astral conhece muitos segredos meus.
Conhece, e guarda meus segredos.
Ao mesmo tempo, eu não o dispenço, pois ele, o meu Duplo, é a minha riqueza.
Ha centenas de Anos, encarno e desencarno - e vou colecionando bagagens.
Hoje, quando desejo criar um conto ou publicar um relato, recorro ao meu Duplo, baú de guardados, que abro, remexo, e uso "uma coisa" que se passou e que não detesto, e que faz parte da minha Rica Herança de Experiencias das Vidas na Terra.
O Planeta Terra, tem várias maneiras de conservar suas reminicencias. ou simplesmente deixa-as nas profundezas que os terremotos escancaram, ou zela por tumulos milenares.
Tive muitos Duplos Etereos, mas, tem Um, da ultima encarnação, que é o meu preferido.
Este, da minha Vida no Sul da India, vive no Templo em que servi, pois é o unico lugar preservado "de tudo o que se passou", uns duzentos e poucos anos.
É um auxilio para minha Alma, quando sento nas rochas atrás do Templo e procuro a companhia do meu Duplo; é com ele que dialogo... ele conhece os mais reconditos pensamentos meus e eu me lembro das fraquezas e descobertas espirituais do Duplo, quando do seu trabalho no Templo: segredos meus e dele, que serve para nós, o que hoje
no Brasil, é referido como "troca de figurinhas".
- Eu volto, - me despeço do Duplo - quando o vento comum do lugar, começa a soprar, sobre os Rochedos, desmanchando o longo e pesado cabelo do Duplo e embaraçando o meu cabelo, que ja cheira a cadáver... pela minha idade.
clarisse

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rio Eterno entre Duas Margens‏

Mas a história que Cláudia Dias ia contando tinha uma lógica de encadeamento muito própria. Falava dos mundos quotidianos que se transformavam em mundos com uma dimensão mais universal. No fundo, a história de uma mulher que nasceu do lado de lá e que passa muito mais do que um rio quando se quer unir aos do lado de cá. É a história de um rio que une as duas margens que continuam a olhar uma para a outra com distanciamento. Dois mundos que, apesar das pontes e dos cacilheiros, não se misturam.
A voz de Cláudia Dias é grave, agradável e bem colocada. A história é conhecida e triste. O espectáculo é importante e belo. Uma visita guiada ao coração de todas as margens que insistem em manter um rio de distância entre si. Google, de uma Peça encenada em Portugal, de Claudia Dias

Trazendo Rudolf Steiner do Espaço, onde ele sempre esteve na Terra e agora no Espaço,
A Terra se apresenta como à um cachorro: ele, o cão, não compreende as casas, as vidas dos homens.
Nada é feito de acordo para um cachoro.
Necessidades físicas que o cão tem que fazer na rua, quando ele mora em um apartamento.
A rua e o apartamento, não se coadunam.
O homem tem a lógica do Espiritual na Terra e no Espaço, recebe a Sentença: - você tem
de reencarnar na Terra para Evoluir.
O Ser está inabitado no Espaço e inabitado na Terra.
Na Terra, se ele, o homem, prestar atenção às pinturas das tumbas Egipcias, existe ali um esforço para equilibrar Espaço e Terra, viver ao mesmo tempo, Vida e Morte.
Parecem Dois Pontos, Pesados e Imateriais ao mesmo tempo.
A múmia foi feita para ser Eterna: quantas vezes o homem descesse à Terra, contemplaria a Eternidade de sua Morte, quantas vezes o homem chegasse em Espirito ao Espaço, na Região apropriada à sua Alma, relembraria seu Ciclo Terrestre.
Por entre essas duas margens, corre a Exigencia do Aprefeiçoamento decretado por Deus.
Aonde irá esse Rio que molhará as patas do cachorro, quando o animal terá que ir urinar e defecar na rua, fora do lugar onde ele habita?
clarisse

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nossa vida= minha e tua‏

No calado das coisas, está silenciosa a Constelação de Capricornio.
Uma cabra ficou esquecida no Himalaya,
olhando cá para baixo,
onde ninguém passa,
ninguém chega.
O resto da montanha,
da Grande Montanha,
mistério no Planeta Terra,
é guardado o Silencio.

Capricornio no Espaço Sideral,
se divide em Dois: daqui a dias,
a Constelação vai reger a data da minha
Vinda sobre a Terra,
e depois, aguardará quieta,
a tua Vinda,
nas duas Estradas
que se cruzaram,
não permitindo nosso Reencontro.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Evolução do Racional

Elevar el conocimiento a la

comprensión de lo espiritual, para que se transforme en fuerza de vida, es —

en sentido más elevado — el deber. Buscar el “de dónde y a dónde” del alma,

es, por consiguiente, un deber que incumbe a cada uno de nosotros.
Rudolf Steiner
Assim como o racional tem o dever de evoluir, construir moradias, veiculos para o conduzir, aéreos, terrestres, maritimos, submarinos,
curas de doenças, e tudo o mais que vemos para nosso conforto como
"animais racionais", temos também, "conhecer o Espirito", as razões da
Evolução por meio da Reencarnação, porque, a Alma tem que evoluir tanto como o progresso do ser humano na Vida. Um ser primitivo, como o "homem das cavernas" adquiriu tanta evolução por meio da Vida, quanto o ser Animico ou Espiritual, tem que evoluir por meio do Espiritual. A Reencarnação é a Evolução da Alma, do Espirito. Assim como o feio e grosseiro homem primitivo, hoje tem traços mais finos e belos, a Alma, também se embeleza mais. Um Espirito Evoluido, se manifesta envolvido por luzes de gande beleza. Na carne, o olhar do homem evoluido, seu modo de falar, seu comportamento entre a humanidade, manifesta a Evolução de Sua Alma, seu entrosamento com o Espirito. A Evolução usa o corpo humano para, as vezes, pelo sofrimento, despertar a Evolução.
A Inteligencia Espiritual ajuda muito a Evolução Humana, mas, quando a Alma não se desperta pela Inteligencia a que tem direito, vem o sofrimento, e pela dor, o Ser Humano, procura os deuses, pede ajuda ao Espirito, para poder suportar a dor fisica e moral. O Progresso Espiritual ajuda os seres humanos, impondo-lhes humildade, consideração para com os que ainda estão na fase animal, vegetal, respeito pela Existencia, a Natureza, a Vida em sua totalidade. Aí, esse
Espirito, surgirá em etapas espirituais superiores, estendo a ajuda aos que ainda se debatem nos Planos menos Evoluidos.
Foi um encontro maravilhoso, o de Francisco de Assis, com o lobo que andava perturbando a Aldeia em que residia. Ao se defrontar com Francisco, o lobo foi inundado por uma essencia espiritual tão caridosa, amorosa, que teve sua animalidade de Fera, retida pela Vibração Espiritual daquele homem com quem se confrontava. Viveram juntos algum tempo, Francisco alimentando a ex-fera de forma que o animal não tinha necessidade de sair matando outros animais e roubando alimentos. E eu vi a foto do tumulo do lobo... Lindo e comovente, o monumento ao Amor... Claro, que essa ex-fera não renasceu mais como animal... O que os seres humanos tripudiam sobre os animais, matando-os cruelmente, em sacrificios ou para devora-los como outros animais carnivoros, faz reviver a frase de Leonardo Da Vinci:
- Virá um tempo em que matar um animal será crime igual ao assassinar um Ser Humano...
clarisse

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Estrada Entre o Céu e a Terra

A Estradinha que eu percorria da minha pobre casa em adobe e taipa, até o Templo encravado nas rochas, no Tamil Nadu, tinha uma finalidade: o Templo - mas, não tem mais começo, que é o agrupamento de casas pobres, onde residiam várias pessoas de uma mesma familia.
E, também não tem mais volta... voltar para onde? Os familiares estão mortos no Espaço, ou, reencarnados...pelo menos duas mulheres, comigo tres, estão reencarnadas.
Então, sempre caminho para o Templo... e do alto dos Rochedos, diviso um horizonte que pouco me esclarece...
Dos rochedos, entro no templo por uma porta estreita que dá para uma escada dividida em duas, que dá direto no interior do Templo.
Dentro, é escuro, não fossem as lamparinas.
O templo tem as salas pequenas - não é espaçoso no andar principal, que é a entrada para o público.
Existe a torre, mil coisas para cada andar.
O coração opresso, eu só, sobre os rochedos, tentando transformar com minha imaginação, o horizonte que vejo até onde posso; e no horizonte, nada desponta que me indique "felicidade", surpresa e Bem-Estar.
O corpo semi-materializado do yogui que dirige ha anos, o grupo crístico do Himalaya, dividindo matéria e espirito ao mesmo tempo, não me recebe. O grupo, até agora, que eu saiba, é formado por homens, somente.
Eu estou dividida, entre meu corpo de agora, e o que usei, quando morei no Tamil Nadu.
Prefiro meu corpo anterior, até porque, desencarnei jovem e o meu agora, ja beira a velhice.
Renunciando à Vida Material de agora, me divido entre os dois corpos, beirando uma situação parecida com o Gurú Chefe do Himalaya, na semi-materialização, só que, divido
duas Encarnações terrestres, tendo a Estradinha no meio, como Ambiente Espiritual, entre o Céu e a Terra.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Templo do Espirito

A Sacerdotisa tem o Templo do Espirito Interno.
A dedicação da Servidora dos Deuses, zela pela permanencia do Espirito, não podendo deixar que nada ofusque sua Expansão.
A Expansão é a principal ação do Espirito, tendo a Vida da Sacerdotisa como garantia para que a Expansão se faça à Semelhança dos Deuses e a Entrega Total da Servidora do Templo, como Sacrificio em Êxtase Supremo para que Esta Ação Sagrada, velada constantemente na Terra, se Realize na Cooperação da Transformação do Olimpo (Morada dos Deuses na Grécia), na Verdade para os Iniciados.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Selecionar o que?

Deus é Uno?
Quem o criou?
Ele se Alto Criou?
A Pluralidade das Coisas, foi rapidamente criada para a Permanencia do Eu.
Inventaram os Sacrificios Humanos e Animais, para reforçarem os Eus.
Surgiu um Martir que foi trucidado para que Sua Entrega, reforçasse Deus, que Ele chamava "Pai", fosse respeitada "desse modo" diante da humanidade.
O Pensamento dos "Vivos" diante das dificuldades de Sobrevivencia, não os leva à uma introspecção para descobrirem o Amor De Diversos Aspectos.
À medida que o Sujeito muda, seu pensamento se transforma. A transformação do Pensamento, é a transformação do próprio Sujeito. De transformação em transformação,
deveria se ir aniquilando o Eu, o Sujeito vai perdendo defesa e Se Transformando em Entrega.
"Entrega" é Transformação; e do que vem dessa Transformação, só o Sujeito onde isso se originou, é que tem a ver com o caso.
Cada Um é um Caso.
Era bem mais fácil, nos Templos Antigos, matar uma vítima, humana ou animal, do que começar o processo de entrega, Sem Aniquilação, mas confiando que a Luz Vai Refazendo O Que Tem de Refazer.
O Pensamento pode perturbar a Vinda da Verdade.
Aquietação da Mente, Controle da Mente, é trabalho no Individuo. O Coração, que é Amor, tem mais poder. O Coração é Incontrolavel e tem mais recursos, sutilezas que escapam à Percepção Humana.
Ha! É nesse Eros Terrivel, a primeira etapa para a Luz... depois, vem a Verdade!
Os Olhos se Cegam, e a Verdadeira Visão, vem do Coração, que substitui todos os órgãos do Humano...
clarisse

domingo, 27 de setembro de 2009

Desfolhando o Universo

Desfolhando o Universo...
Em alguma etapa, os sentimentos são diferentes.
A Alegria e a Dor, advêm de causas que por enquanto, são outras.
A Inteligencia Espiritual, mais apurada, pois o Espirito está em "outra Etapa". É dificil para nós imaginarmos situações diferentes das que na Terra nos tornam mais felizes ou tristes.
Todos os acontecimentos, são provenientes das Situações do Espirito.
Se, fosse possivel imaginarmos um outro aspecto para o Bem Estar de nossa Alma, já, estaríamos nesse Bom Estar.
Uns dizem que pela Divindade adquirida em Jesus, Ele, não sentiu a dor das chibatadas, das bofetadas, dos pregos em sua carne; essa parte dolorosa, faz parte do planeta Terra,
A Divindade N`Ele, está além dessa provação...se Ele quisesse, podia não ter passado por isso...
Um iogui que tiver conseguido absoluto dominio do corpo, pode ser enterrado sem poder respirar, pode levitar, pode andar sobre a água,.. pode retardar e evitar a Velhice...
Mas... o iogui está se defrontando com coisas da Terra; ele pode ter dominado seu corpo,
mas ainda não achou lugar para o seu Espirito...
O iogui espiritualmente evoluido, agirá de acordo com seu Espirito, e não estará interessado em mostrar o dominio que tem sobre a natureza do corpo.
Mas nada podemos imaginar sobre estâncias mais evoluidas espiritualmente das que conhecemos - pois nossos Olhos ainda estão na Carne, e para isso, seria preciso que os
Olhos estivessem numa outra etapa do Espirito.
clarisse

sábado, 26 de setembro de 2009

O TEMPO DOS TEMPOS

O TEMPO DOS TEMPOS

Ariadne é uma deusa que entrelaça fios.

Fios da existencia.

Ariadne é representada pelo aracnídeo ARANHA.

Cada peça da vida, teve uma conecção de infinitos

Raios com o mistério que gera o existir.

Aranhas, existem muitas.

De muitas qualidades.

E os tempos, são como as muitas patas das

Aranhas,

Tecendo destinos, vidas, que completam teias

E teias que são rompidas.

Dois fios de teias, fazem dois séculos.

Há dois séculos, ele a matou por amor,

Por ciúmes indomados,

Por ciúmes incontroláveis,

Pois não seriam ciúmes,

Se algo mais dentro do ciúmes

Existe, e a verdade na mão

Dos deuses, nunca foi desvendada

pelo Homem.


Se no século em seguida, os dois tivessem vivido

Na Terra, ao mesmo tempo, nos mesmos dias,

Ter-se-iam se embaraçado nos fios de Ariadne –

Pois ainda não tinham construido o seu Tempo –

Do qual eles fazem imensa questão,

Pois o "seu tempo" são a sua página de cons-

Trução de si próprios

E ninguém se perde por nada

Nem por um grande amor.

Clarisse

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Poder da Cigarra‏

A Cigarra tem mais poder do que eu.
Se minhas pernas ficam doentes, eu não posso caminhar; se uma perninha da cigarra fica ferida, a cigarra se locomove com suas asas.
No momento, estou ouvindo o canto da cigarra no jardim - a tarde está nublada, mas a cigarra que não estudou e não sabe ler a Atmosfera, tem ciencia de que o tempo vai melhorar amanhã.
Eu sei que a Primavera está chegando, porque me disseram assim - o tempo foi dividido em 30 dias, nos doze meses de Um Ano - coisa de que a cigarra não tem a minima ideia, mas ela, a cigarra sabe, sentindo em seu temporário corpo, que deverá viver como inseto, muito menos do que o meu corpo humano, de carne mole e ossos de articulações pereciveis.
O ser humano vive da mente - é a mente, que lhe ensina a trabalhar, sofrer e viver, enquanto a cigarra não precisa trabalhar para comer o que não lhe agrada, mas a faz sobreviver. O canto do inseto se calou, enquanto eu começo a sentir fome pela hora a que fui acostumada a jantar - e o meu jantar é elaborado, cozido em náquina a gaz como o fogão.
Resido numa casa, pela qual tenho que gastar dinheiro para conserva-la e tê-la.
O dinheiro, o principal obstáculo para a vida do homem, seu prêmio e seu castigo.
A cigarra vive sem precisar das agruras do homem para sobreviver. E o homem vê as Estações: que sabe ele num apartamento, do que la fora se transforma para uma chuva ou um Sol que vai tornar mais quente o dia de amanhã?
Os animais sofrem o embate da vida, enquanto o homem luta contra a Vida para sobreviver o mais possivel.
E vem a morte.
Diante de um corpo que apodrece e fede - (o corpo da cigarra seca, e não fede, depois que a Alma da cigarra o deixou) - a alma ainda depende do Espirito, que a faz viver nas Zonas da Morte - agora num mundo que ela, a alma, quer entender, uma vez que não precisa mais comer, mas, tem como a cigarra, que entender a nova Atmosfera, para ser um inseto que vai diferenciar os estágios diferentes em que por vez tem que se adaptar - isso depois de construir possantes aeronaves, submarinos, robôts fantasticos, tudo para nunca morrer e ser eterno - mas... morre! ...e fica tudo por aí... porque da Morte que é Eterna, ele, o homem, nada fez para compreender...
clarisse

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Eu nascí para completar o Passado

Eu nascí para completar o Passado
O Passado ficou incompleto,
por isso, caminhava descalça sobre as
lages frias de muitos Templos
A missão comprometida estava inacabada.
A Dívida habita uma das quatro divisões
do Órgão que é o Coração;
- foi isso que me amparou até agora.
"Duas Auricolas e dois Ventrilculos"
porque, a Essencia Crística e Devocional
de Krishna, me mantinham no compasso
da Sístole e Diástole, batido no ritmo Cósmico
do Damaru, o tambor com o que o deus Shiva
mantém o controle de Si mesmo
no Universo
E Todo esse Complexo, me cobra: cumpra o
Passado!
Escolhi o Templo na India onde viví - passado
também na India.
As minhas entranhas vão na frente,
eu sigo depois,
pois o monstro devorador das Dividas,
cobra primeiro o mais recondito compromisso,
e Esse, o Compromisso,
é a Entrega Total de Um Coágulo de Sangue
que mantém minha Alma há Encarnações,
dedicada ao Serviço da Devoção ao Amor,

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Aquilo que não pode ser aprisionado

Na Verdade,
nada pode ser aprisionado,
pois sua essencia que é imortal,
pertence ao Segredo dos Deuses
O Ser,
escolheu o Fungo,
o Cogumelo,
que não tem órgãos,
e existe,
mas nasce da umidade,
ou da morte do material;
e pouco vive - para ser simbolo
do Tao, na China;
-
e não pertence ao Céu nem à Terra.
Assim, os chineses consideravam
o Cogumelo, as vezes como essencia Yin,
feminina,
que não é portadora do que contém,
mas manipuladora do que deve ser - e o
que Deve Ser, é Espirito,
O Cogumelo,
é uma Emanação,
não tem tempo contado,
e sua morte não existe,
porque ele não nasceu da semente,
por isso, a China o escolheu
como simbolo Tao.
clarisse
(Fungo, como simbolo Tao - Mitos.
Deuses.Misterios - Philip Rawson y Laszlo Legeza)


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Solidão aguarda o Espirito

Nos, somos péssimos companheiros
do Espirito.
Em nosso Materialismo,
somos uma afronta ao Espirito.
A Solidão ainda não nos ensinou
o quanto atrapalhamos o Espirito.
Não sabemos como nos arrumar,
para fazer companhia ao Espirito;.não vamos até à ele,
porque não sabemos fazer-lhe companhia.
O Espirito não é uma Casa Rica,
de que tenhamos acanhamento de penetrar.
Se não estamos bem arrumados,
Temos a certeza de que somos capazes de uma
boa conversa.
Um bom diálogo,
sempre traz mais esclarecimentos e riqueza de raciocinio.
Mas, nos sentimos mal arrumados,
ôcos,
e, envergonhados, continuamos em nossa
solidão,
vigiando as janelas de vidro,
para que ao menos a visão do Espirito em sua casa,
nos faça companhia...
clarisse

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Da Yoga de Patanjali - Sabedoria da India de Lin Yutang

A Reencarnação é provada sobre "a missão encomendada".
Dedicação, Sacrificio, Sabedoria pelos percalços da Missão.
O que nos falta em aperfeiçoamento, o Implacavel Destino, nos fornece, nos colocando sob o dominio de Dhyana, "a fonte continuada de sabedoria sobre esse objeto."
(Capitulo III, Poderes - Yoga de Patanjali.
O aperfeiçoamento do Artista, em suas obras, é responsavel pelo Resultado da Suprema Obra, que é Dharana, o aperfeiçoamento Interno no Espirito do Artista.
Isso, naturalmente, é um exemplo, mas se restringe aos Artistas, enquanto Dharana "é conservar a mente atenta a algum objeto particular". Na missão da Caridade, o Espirito "mal reconhecido" poderá se Expandir pelo burilamento da Alma. O Destino Implacavel é responsavel pela Vida e pelo Reconhecimento da Atitude de Deus nela. Nós, os Seres,
humanos e animais, vegetais, metais, minerais, atmosfericos, todos estão obrigados a seguirem Seu Aperfeiçoamento.
Aperfeiçoamento, para que?
Para que o nosso Interior se comunique com a Divindade.
Todo Exterior é convidado à Se Reconhecer no Interior.
O Buda Sidharta, nos deixou o seguinte: todo "Exterior" é Ilusão, é Maya. A Realização
é a "destruição" de tudo que não nos leva à Verdade.
O Objeto, é a procura da Verdade que deve nos trazer a Iluminação.
A Iluminação, destrói o Sofrimento.
A lembrança da minha encarnação passada na India, seria Dhyana, uma fonte continuada de sabedoria sobre esse objeto. Reencarnei num país, Brasil, que não tinha nenhuma semelhança com a Religião Hindú, nem seus costumes dedicados às determinações dos
deuses hindús, Meus pais eram católicos, na familia não existiam Esotericos, Teosofistas, Maçons... Eu tinha a carga e o sofrimento de me lembrar de um templo na India, que amei mais que tudo, e com essa carga, sofrer incompreensões no Colégio, no
trabalho, em casa, envergonhar meus pais perante toda a familia "com minha esquesitice". Mas, foi o escolhido para mim, e o que tem me ajudado a me desenvolver
espiritualmente, pois na adversidade é que me dediquei Mais à Sabedoria dentro do Hinduismo, mais pela Adversidade, do que pelo Comodismo do Ambiente Hindu da propria Religião na India.
"Dhiana é uma fonte continuada de sabedoria sobre esse objeto" Capitulo III, Poderes, de
Patanjali - do Livro Sabedoria da India, de Lin Yutang.
clarisse